Repudiemos mais um pouquinho a "fusão" das escolas (encerremos isto que já cheira mal!)
Em mais uma das suas "fantásticas" revisões da actualidade noticiosa barquense, o barqueiro lá se deparou com a "Fusão da Escolas", desta vez na assembleia municipal. Foi, por acaso, uma das poucas vezes que se viu, pelo menos nas notícias, que este assunto da "fusão" foi discutido na assembleia, e não nas escolas, como na secundária, um local onde as associações de pais deveriam dar a voz aos alunos e pais, e não dar a voz às várias corzinhas " barquenses. Parece que as "cores" fervilham no sangue do estereótipo barquense. E ainda faltam uns tempinhos para as eleições!!!
No caso específico do concelho de Ponte da Barca, as coisas nunca foram tratadas da forma certa, e raramente no local e posturas certas. As "cores" impuseram-se à racionalidade. Nas reuniões convocadas pelos jornais para os pais estarem presentes, só faltavam as bandeiras dos partidos em confronto.
Apesar destas posturas serem muito tipicamente barcalhoenses , mesmo que não o fossem se calhar pouco efeito teriam junto dos órgãos de decisão central DREN e Governo). As pessoas têm também que ter a consciência que as velhas escolas primárias estão a acabar, e a actual situação de países ditos de desenvolvidos força à cada vez maior "centralização" do ensino. É mau?! Por um lado as muitas crianças são sujeitas a stress de terem que percorrer grandes distâncias até à vila. Por outro, acabam-se as escolas das "senhoras professoras" de "cana ou régua na mão", e "consoada e folar" na outra. As crianças saem dos velhos hábitos das aldeias interiores, onde o ambiente é de um profundo conservadorismo. Ah pois é, senhores políticos da assembleia. As realidades das nossas aldeias são estas! Um dos pecados da "morte" da política actual é mesmo esse: o não conhecimento não propositado (ou não) das realidades, substituindo-se a sua discussão objectiva por palavras muito bonitas, dignas de um bom programa de enterteinment .
Como a adesão às manifestações contra a dita "fusão" por parte dos pais dos alunos foi fraca, lá se vai esquecendo este outrora polémico assunto da actualidade barquense.
NOTA: A adesão foi fraca por duas razões ambas possíveis e conjugáveis: a quase completa substituição dos assuntos da educação por típicas politiquices bairristas", fragmentando o público em vez de o unir por uma causa; e uma segunda razão também muito evidente: tal como o "querido" líder da JSD já disse um dia, reina o "medo" salazarista pelas manifestações, levando a um vicioso "comodismo" muito típico por estas bandas.