Sábado, 7 de Abril de 2007
Jovens da JSD não têm onde estudar!

Jovens da JSD não têm onde estudar!

"Estudar? Sim...mas onde?!": um título simplesmente sensacional! Foi este o título da tertúlia promovida pela JSD de Ponte da Barca no dia 23 de Março. Ao que parece o centro de tal debate não foi o lugar onde podem estudar os jovens da JSD, mas sim a tão polémica e ainda com sumo para espremer Carta Educativa. Lembram-se do autêntico arraial que foi falado aqui neste blog em anteriores artigos, acerca do que se passou neste concelho a propósito desta Carta Educativa? Pois foi mais ou menos isto que se voltou a passar nesta animada tertúlia. Se é daqueles que pensa que o barqueiro está mais uma vez a "regar", não é o caso desta notícia. Quer provas? Então fique com uma das citações acerca da Carta Educativa de um entitulado "Dr. Político":

                "é uma grande treta e um verdadeiro espectáculo de folclore!"

Esta afirmação é o espelho da politiquisse em que se vive. Dá-se a entender que se vai falar dos sítios onde os jovens podem estudar, chega-se à tertúlia e afinal a Carta Educativa, já desgastada por tantas mãos e bocas que já passou, está em cima da mesa, e acaba-se a falar das semelhanças entre o folclore minhoto e a Carta Educativa. Magnífico!

Mais à frente, lê-se num dos jornais regionais, mais uma magnífica citação, que só por si retrata na plenitude a inteligência ou a falta de concentração e vontade para estar ali naquela tertúlia de qualidade "cor-de-rosa":

a culpa "não é dos professores, não é dos alunos, não é dos pais, a culpa é dos políticos que em nada contribuem para o sucesso do ensino(...)"

Pois é, senhores "Dr. políticos": a culpa é mesmo vossa, que contribuem com espectáculos destes para a politiquisse em que se vive. Como é que os políticos podem melhorar o ensino se são eles mesmos que fazem um verdadeiro espectáculo de folclore em discursos como estes?! Como puderam reparar, este "Dr. Político", primeiro contribui para o arraial político metendo o folclore no seu discurso, e depois admite que são eles próprios, os políticos, que contribuem para a situação do ensino. E ele tem toda a razão, pois com o seu discurso folclórico está a contribuir para a situação do ensino em Portugal: muito se fala (até de folclore, imagine-se!) mas soluções e conteúdo da discussão nem cheirá-los, e assim, nada se fazendo, se contribui para a situação do ensino dando-se uma bela noite de espectáculo ao mesmo tempo! 

                  

 

Para quem este espectáculo de folclore dado pela JSD ainda foi pouco, fiquem com o mirabulante desfecho do artigo publicado no Notícias da Barca:

"Por isso estivemos aqui, para esclarecermos a confusão da fusão e a fusão da confusão" 

 

Relativamente ao primeiro ponto, temos dúvidas que a confusão da fusão das escolas do concelho num centro escolar tenha sido esclarecida, a julgar pelos magníficos conteúdos da palestra dada. Relativamente ao segundo ponto, nada descreve tão bem o que foi realmente esta tertúlia: A fusão de todas as confusões!

Será que esta Carta Educativa e a fusão das escolas do concelho ainda tem sumo para espremer? Esperemos que sumos de "laranjas" desta qualidade não sejam a bebida deste Verão. 


sinto-me:

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Sexta-feira, 6 de Abril de 2007
Redistribuição florestal no dia da árvore

Redistribuição florestal no dia da árvore

Na última edição do Notícias da Barca é noticiado que no dia 21 de Março, no âmbito das comemorações do Dia da Árvore, em Entre Ambos-os-Rios e Lindoso plantaram-se, como é óbvio, árvores. Na primeira freguesia, estes actos que valem pelo simbolismo de protecção da natureza, foram realizados por vários centros sociais, incluindo o da própria freguesia, e na segunda freguesia as árvores foram plantadas pela associação cultural da aldeia e pelos alunos da escola de Lindoso.

A ilusão (ou talvez não) que estes acontecimentos podem criar nos leitores é o da redistribuição florestal no concelho: plantam-se árvores em Entre Ambos-os-Rios e Lindoso para compensar aquelas que foram abatidas na vila. As árvores que embelezam a vila de Ponte da Barca têm sido cortadas dos passeios e canteiros da via pública. Uma das portas para o verdíssimo Parque Natural Peneda-Gerês, Ponte da Barca, está a "cortar" o seu património  natural, que apesar de serem apenas umas arvorezinhas são um verdadeiro símbolo de uma das maiores riquezas do norte de Portugal - a floresta - para além de permitir aos turistas, para não falar dos frequentadores das tabernas barquenses, uma bela sombrinha em dias mais esquentados.

 

Mas o barqueiro também compreende esta posição da Câmara Municipal: qualquer Câmara Municipal comete as suas loucuras, assim como a comum das pessoas, que como o próprio nome indica são loucas, e por isso imcompreensíveis para muitos. Porém seria muito bom que no final deste mandato a maior das loucuras cometidas pelo executivo camarário fosse no balanço geral o abate das árvores das ruas da vila. Neste capítulo, esta câmara terá que se esforçar muito para superar o anterior record no ranking das loucuras politiqueiras camarárias: o parque de estacionamento subterrâneo. Mas como a história politiqueira da Barca nos tem ensinado que muitas vezes os records da loucura são facilmente e sucessivamente quebrados, o barqueiro só tem um conselho a dar à Câmara Municipal: se quiserem entrar para a linha da frente do ranking deste tipo de loucuras basta concretizarem o sonho do povo da freguesia de Lavradas, ou seja, a contrução de uma ponte rodoviária sobre o Lima a ligar a freguesia à IC28. O futuro está nas vossas mãos: ou gastam o dinheiro em coisas que sirvam verdadeiramente a população de todo o concelho e ainda poupam mais outro tanto, dadas as condições financeiras actuais, ou constroem uma ponte cujo colossal custo irá servir as birras de "meia dúzia" e seu presidente de junta, e assim entram para o 1º lugar do ranking das loucuras políticas barquenses.

 

NOTA 1:  É que segundo alguns rumores, a ponte pode mesmo avançar!!! Esperemos para ver.

 

NOTA 2: Esperemos que as árvores que resistiram até agora ao abate sejam para ficar! Será que novas árvores vão ser plantadas na vila? É o que também futuramente veremos. 


sinto-me:

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