Sábado, 16 de Fevereiro de 2008
Como vamos de Carnavais na "Barquinha"

Como vamos de Carnavais na "Barquinha"


Antes de falar na Barquinha, uma terra muito engraçada, falemos de Ponte da Barca real. Nesta terra real do Alto – Minho, o Carnaval tradicional, tipicamente português e “autóctone” de Lindoso, tem lugar com o “Pai Velho”. Nesta tradição são feitos cortejos, rusgas e brincadeiras tradicionais do Entrudo, terminando com o Enterro do Pai Velho e leitura do testamento com críticas em várias direcções. De forma justa, deve ser aqui elogiada a Câmara Municipal pela divulgação desta tradição anual do nosso concelho, integrando-se nos cartazes culturais e turísticos a nível nacional, nesta altura do ano.

 


 

Passando-se à “Barquinha”, essa terra tão engraçada, este blog pretende também fazer a sua sátira, ao estilo dos cortejos e carros alegóricos carnavalescos. Algures na cabeça de um qualquer barquense existe essa terra, a “Barquinha”, onde o imperador reina e a oposição estranha esta nova perspectiva de fazer política, após tantos anos no “poleiro”. Por altura da época carnavalesca, porque nessa terra também é Carnaval por esta altura, o Imperador reina tranquilamente. Os Senadores da Oposição são cegos, surdos e mudos e por isso não se apercebem de que se começara a construir um “poio” de edifício na Barquinha, e muito menos de que o imperador e seus parceiros põem as facturas de água e saneamento a pesar até mais 182% nos bolsos do povo da Barquinha. No começo de novo ano na Barquinha o Imperador e seus parceiros prometem que é esse o ano vão provar que não são iguais a toda a política a que o povo vai estando habituado. Na oposição, os Senadores como são surdos, mudos e cegos, pedem aos seus filhos, na “reentré” que façam eles o calendário da política de oposição, já que estes jovens não padecem dos mesmos défices sensoriais dos seus pais Senadores. À parte destas complicações da política, um discípulo do Imperador e uma discípula dos Senadores da Oposição entretêm-se como crianças ou bebés com birras, a tentarem provar quem é que é o melhor, num duelo taco a taco.

 


 

Assim se vai de Carnavais em Ponte da Barca e na Barquinha.

 


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Uma Associação Desportiva a precisar de "reforma", ou melhor, de reformas

Uma Associação Desportiva a precisar de "reforma", ou melhor, de reformas


A Associação Desportiva de Ponte da Barca tem demonstrado, ainda mais nesta época de futebol do que em anteriores, a necessidade de “reforma”. E o barqueiro refere-se a “reforma” nos dois sentidos.

Primeiro, tem demonstrado ser uma associação “velhinha”, com grau de “incapacidade” muito próximo dos 100%. Não é que se queira dizer que alguém que está incapacitado é “lixo”. O que é triste neste caso em concreto é que a Associação Desportiva está “incapacitada” por que se deixou passivamente ficar nesse estado (como já vai sendo hábito noutras áreas em Ponte da Barca). As instalações e condições físicas da Associação são praticamente as mesmas desde há décadas. A forma de gerir andará pelo mesmo caminho, e o nível das ambições desportivas nunca tem passado de uma triste realidade regional ou distrital. Em contraste com a maioria dos concelhos do distrito essa análise torna-se ainda mais clara. Esta época futebolística tem sido talvez das piores dos últimos tempos, com a equipa sénior a “respirar” com pouco mais que o “nariz” acima de uma linha de água que dá acesso a uma ainda mais baixa divisão distrital. As camadas jovens têm estado também ao nível da mediocridade. A salvação este ano passará apenas, segundo o noticiado, pelo apuramento para uma próxima fase do escalão de infantis. E apesar de ser o único sucesso desta época da associação, tem sido usado como o “triunfo” que faz esquecer todos os outros males, com destaques semanais no “Notícias da Barca” para os seus jovens jogadores. Mais uma vez, se vê a triste situação em que esta Associação Desportiva, representante de Ponte da Barca há já muitos anos no futebol, está: os Infantis têm sido tão elogiados, para esquecer o resto dos males, que depois de se terem repetido já elementos individuais nos destaques semanais, só faltará destacar o papel do roupeiro em alguma vitória da equipa, se este existir é claro. Acrescente-se ainda, por exemplo, o facto de numa semana um escalão jovem estar, segundo o que é noticiado, no topo do sucesso, e noutra semana já estar afastada dele. Exemplo: na edição do dia 2 de Fevereiro do referido jornal, lê-se “Iniciados: cada vez mais perto do que ambicionam”, e na edição de 9 de Fevereiro “Embora muito difícil de alcançar (…) Manter a esperança será aquilo que podemos pedir aos jovens barquenses.”.

Numa segunda perspectiva, a necessidade de “reforma” da Associação pode ser entendida como a carência de reformas, ou seja, de reorganização. As instalações necessárias a um melhor trabalho podem já vir a caminho este ano se a Câmara Municipal construir a nova zona desportiva prometida. Seria um bom começo de solução para a actual situação, a par de começar-se a “varrer” a “casa”. Um novo corpo dirigente e técnicos mais capazes nesta modalidade. É pedir muito? É pedir o impossível, pois nesta como em outras áreas, Ponte da Barca só conseguirá sair do fundo se calhar não com simples “varridelas” daquilo que já estamos fartos de ter há anos ou décadas, mas só com uma “limpeza” ainda mais profunda: precisa-se de um “Desinfecção” e recomeçar tudo de novo! Não se vê é sequer um começo.

 

 


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Um Grande barqueiro: Fernando Araújo

Um Grande barqueiro: Fernando Araújo


É mais um barqueiro que sabe guiar o nome de Ponte da Barca pelas águas do sucesso como poucos. Fernando Araújo é um jovem jogador barquense de râguebi, que vem sendo destacado nos jornais locais, e que tem o privilégio, e sobretudo o mérito, de representar a selecção Portuguesa de Râguebi, modalidade popularizada sobretudo neste último mundial através da nossa equipa dos “Lobos”. O seu bom trabalho, qualidade, e dedicação neste desporto têm-lhe valido presenças em selecções nacionais mais jovens, e desta última contou com mais uma internacionalização, na selecção sub-18, na Irlanda, contra a equipa do Leinster.


Para além de ser um exemplo de sucesso, é também o reflexo de que Ponte da Barca, apesar do atraso em quase todas as áreas, possui qualidade e “matéria-prima”, ou seja, pessoas capazes de se destacarem numa determinada área. Nem que para isso tenham que sair do seu concelho para desenvolverem as suas potencialidades e capacidades, como é o caso deste jovem jogador, que actua na equipa do CRAV, em Arcos de Valdevez. E é assim que as terras, tendo pessoas capazes, ficam para trás, só porque “forças misteriosas” as afastam ou impedem a expressão do seu potencial.

Para o Fernando Araújo, ou “Nandini”, como é conhecido, os maiores desejos de sucesso e elogios, de um blog de “má-língua” sem crédito, que tem aqui o maior prazer em quebrar a sua própria definição.


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Marco do progresso nos Rotários (se fosse no Afeganistão ou em Portugal dos anos 60 e 70)

Marco do progresso nos Rotários (se fosse no Afeganistão ou em Portugal dos anos 60 e 70)


Os títulos de capa dos jornais locais têm noticiado que após de 27 anos de existência dos Rotários, são admitidos companheiros do sexo feminino. E disto se fizeram artigos noticiosos de um jornal. É de facto um grande acontecimento. É, na opinião do barqueiro, um grande passo na história dos Rotários, e sobretudo um sinal de progresso, revelando grande desafio às mentalidades “macho – dominadoras” predominantes… se fosse no Afeganistão ou em Portugal dos anos 60 e 70. Não se põe em causa aqui o papel importante dos Rotários, como clube ou associação de nível mundial. Apenas se pretende mostrar o porquê de toda a situação em que Ponte da Barca está mergulhada. O atraso é sobretudo consequência de barreiras que só são quebradas a longo-prazo, de forma muito “lentinha”. São as mentes barquenses, e outras como estas que são a principal causa da situação de Portugal na União Europeia.

Fica daqui o conselho para os Rotários e outras associações que executem os seus actos de modernização rapidamente, pois já estamos em 2008; se não, perdemos o comboio!


  


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Porquê "Lima Internacional"?

Porquê "Lima Internacional"?


Em 28 de Janeiro decorreu uma reunião entre os autarcas de Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Entrimo e Lóbios, apelidada de “Lima Internacional (Lima a quatro)”. A ideia é bem pensada. Já há muito que deveria existir um programa de cooperação entre concelhos vizinhos, que partilham entre si belezas naturais como o rio Lima e o Parque Nacional Peneda – Gerês, uma vez que para o património natural não existem fronteiras. O seu funcionamento e gestão como um todo são essenciais. Mas, segundo aquilo que foi divulgado aos barquenses através da comunicação, pouco se discutiu, pouco se definiu, pouco, na essência, os barquenses ficaram a saber o que resultará deste plano de cooperação. Apenas é informado, nos dois jornais locais, algo tão vago como a cooperação em estratégias de desenvolvimento e gestão do rio Lima, do ambiente e do turismo, da área formada por estes 4 concelhos, e ainda a intenção de executar o resto do projecto do IC 28 até à fronteira em Lindoso. Mais, no fundamental da informação que os barquenses podem ter acesso, é inexistente.

Esperemos que finalmente haja algum conteúdo e futuro neste novo projecto em que Ponte da Barca se envolve, e que não tenha sido apenas uma bonita reunião de líderes no também bonito centro histórico barquense. No fundo, que não tenha sido só para obrigar o senhor da foto a passar a rua devido ao passeio cheio de líderes concelhios.   


 

 


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Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008
A mesa: o habitat natural do barquense

A mesa: o habitat natural do barquense


Deputados novamente à mesa de Lindoso


Mais um ano, mais um jantar tradicional de Reis em Lindoso, com a presença de deputados da assembleia da república, entre os quais Jorge Fão, que é já um habituer. Já no ano passado de 2007 tinha estado presente nesta terra de tradições do concelho de Ponte da Barca, e mais uma vez não faltou à “prova do vinho novo” (esse jantar de reis de 2007 em http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/2007/01/). À parte de aspectos políticos, o Jantar de Reis foi mais uma vez um sucesso, contando com muitas “bocas” prontas para comer e beber. Houve ainda cantares de Reis e belas cerimónias e discursos dos políticos presentes, que em momentos como estes estão sempre prontos a ser os protagonistas no meio dos populares. Se tudo decorrer como no ano passado, esperemos agora pela carta ou declaração pública destes deputados a agradecerem o belo “repasto” (http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/tag/comer+at%C3%A9+lambusar+03/02/07).




A ceia do "Frutol"

No dia 5 de Janeiro, no fim-de-semana antes do de Jantar de Reis em Lindoso, realizou-se outra ceia, talvez devido à impossibilidade de pessoas “importantes” estarem presentes em dois eventos ao mesmo tempo. Tratou-se da habitual ceia do Partido Socialista de Ponte da Barca, no qual é tradição se juntarem todos os rostos concelhios do partido, no restaurante “Santana” (passa-se a publicidade). Houve tempo para “comer e beber”, e para os habituais discursos políticos, fazendo balanços e antevisões. Nesse particular relevo para os discursos de Vassalo Abreu, como presidente da Câmara do PS, de Adolfo Pereira, como presidente da comissão política concelhia, e sobretudo de Jorge Fão, o tal deputado que nos visita em tempo de “ceias”. Como não podia deixar de ser marcou também presença José Amaral, o jovem rosto do PS de Ponte da Barca, que escreve a sua coluna semanalmente no “Notícias da Barca”. Este tipo de eventos, ou seja, “jantares e afins”, são os motores da política e economia actuais, pois costuma-se dizer que é à mesa que se tomam as grandes decisões e se fazem os grandes negócios. O que foi curioso neste jantar foi o facto dos presentes não partirem apenas de bom vinho e boa comida para refinarem os seus pensamentos, mas também “Frutol”. Ora aqui está o elemento mais inesperado de uma ementa que se supõe ser a melhor base, tanto fisiológica como mental, do político. No meio de um jantar tão reconfortante para as almas presentes e de discursos políticos com balanços e perspectivas tão belas, conclui-se que a única coisa que esteve mal nesta ceia partidário foi afinal o “Frutol” em cima de uma mesa que se supunha de grande qualidade. Ficou assim provado aos olhos de todos que a verdadeira razão da falta de estofo do partido no poder na Câmara Municipal não é falta de competência, obra ou até de mesmo de simpatia, apontada por muitos críticos, mas sim a presença de um refrigerante barato à mesa de tais políticos.



 


 


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