Na última Assembleia Municipal o espírito natalício invadiu os presentes. Nos jornais lê-se que se aprovou o “maior orçamento de sempre” com o voto favorável “de todos os presidentes de junta”. O único presidente de junta que ainda “torceu” um pouco o nariz foi o de Britelo. Nada que Vassalo Abreu e o espírito natalício não conseguissem resolver. Até o “velho do Restelo”, como agora pegou em moda dizer, “El Mestre” João Esteves se chegou à frente disponibilizando-se para se necessário ser testemunha de Vassalo Abreu no edifício de Sto António do Buraquinho. “apesar de politicamente não estarmos de acordo, o senhor é uma pessoa séria”, disse João Esteves num momento raro de política em Ponte da Barca, em que se deixam de parte guerrinhas “politiqueiras” do costume. O que o Natal faz! No meio deste bonito cenário, surge o “duende mau”, ao qual o espírito natalício não entra: Claudino Amorim. Este manifestou uma firme oposição ao executivo, publicando no jornal um exaustivo artigo de análise de contas apelidadas de “despesismo”. No meio de tudo isto ainda houve oportunidade para alguém confundir Vassalo Abreu com o Pai Natal: o presidente de Junta de Lavradas. Quis saber como está a situação da ponte sobre o rio Lima, talvez o presente de Natal mais excêntrico e difícil de concretizar em Portugal e arredores. Um presente para o qual será preciso muito mais que se portar muito bem durante o ano. Assim vamos em Ponte da Barca este Natal. Boas Festas!
NOTA: Havia muitas mais coisas para fazer uso da “má língua” como de costume, mas como é Natal…