De Visitante a 3 de Abril de 2007 às 00:20
De libelinha a 4 de Abril de 2007 às 22:47
Apesar de concordar com muita coisa que escreves, confesso que não entendo porque apontas o cultivo da terra e a criação de animais como profissão como sendo sinal de salazarismo.Ao contrário de ti, identifico essa actividade como sendo uma característica muito nossa,muito portuguesa, muito mediterrânea, muito Humana que, não obstante ter sido "incentivada" pelo agora chamado de Grande Português, sempre existiu e (espero eu) existirá..E isto apesar dos lucros não serem os mesmos de há umas décadas...Sim, é verdade: o facto de ainda persistir e RESISTIR essa actividade no nosso país (principalmente quando comparado com outros) resulta, muito provavelmente, de um fraco grau de escolarização da população e de falta de oportunidades. No entanto, prefiro olhar para o sinal que apontaste como sinal de vontade de trabalhar (coisa que nos nossos dias é rara!), resistência, resiliência e, mais do que tudo - e na maior parte dos casos - de um profundo respeito pela natureza e pelo que ela nos pode dar e nós a ela. Não trabalho na terra nem nunca trabalhei, mas também não sou completamente alheia às adversidades que as pessoas que trabalham a terra e dela tiram seu sustento (ainda que pouco) enfrentam hoje em dia. Posso parecer naíve, mas é o que penso...Adiante: e ter um blogue anónimo?Não será sinal dos tempos da Pide?!Hoje em dia a liberdade de expressão está na ordem do dia!Mas eu entendo, afinal:"Não vás arranjar lenha para te queimares!"!No ofense!Just joking!;)
O barqueiro agradece a sua participação, tanto criticando como elogiando, pois como disse há liberdade de expressão para isso. Apesar disso a tão prometida democracia e liberdade ainda está longe de ser conseguida no plano prático, especialmente em pessoas como as do interior, daí que tanto o barqueiro, como as libelinhas se mantenham anónimas, pois libelinhas também há muitas. Relativamente às pessoas da agricultura elas são um sinal do atraso do país, que ainda mantém uma agricultura rural, e não a grande escala como noutros países. O barqueiro pretendeu assim referir a agricultura tradicional, assim como o soldado do ultramar e o emigrante, como sinais do salazarismo que persistem no tempo, não querendo por em causa o mérito e dignidade de tais pessoas.
De libelinha a 5 de Abril de 2007 às 14:01
Touché!
botar farpas