Domingo, 28 de Dezembro de 2008
"Show de Bola" na Assembleia

"Show de Bola" na Assembleia

 

Estavamos no dia 13 de Dezembro, na Assembleia Muncipal, e os políticos para lá foram para votar a aprovação de nove assuntos na agenda desse dia. Nada de muito especial, a não ser a aprovação conseguida de um empréstimo designado "Pagar a tempo e horas", que foi rectificado de 147 para 245 mil euros. Até aqui tudo bem, votações... O que tornou esta assembleia marcante, foi, para além da habitual qualidade de intervenções, a diversidade de acontecimentos.

 

"Show de Bola"! Passemos às figuras:

 

Jaime Pancha (PSD) -  No meio de intervenções pertinentes de outros intervenientes da oposição, desde os questionamentos acerca da construção do Parque Desportivo até aos assuntos relativos aos empréstimos e o Orçamento para 2009, Jaime Pancha aborda o ainda mais importante assunto da sinalização das estradas em obras: basicamente "Sr. Presidente, chame a atenção aos empreiteiros para a correcta colocação das tabuletas nas obras!", ou algo do género. Não se conseguiria ir buscar um assunto mais relevante, sem perder a creatividade. Estávamos num Sábado... Noite de sexta mal dormida?

 

Lino Ventura (PSD; Junta de Lavradas) - O conhecido "pedinchas" do concelho (nada pobre nos pedidos!), depois de ver prometida a ponte para Lavradas pelo secretário de estado, decidiu que tinha sido algo modesto nos pedidos ao "Pai Vassalo", e decidiu pedir "saneamento", "estrada da Farrapa" e "polidesportivo". Ninguém sabe quando este presidente irá parar...

 

Alberto Cerqueira (PS; Junta de Bravães) - Para além de apoiar o vizinho de Lavradas no pediodo de saneamento, disse que todos gostariam de fazer muitas obras, "mas temos que ir pelas prioritárias". Ora aí está algo de que já sabíamos: este executivo PS tem começado a "fazer pela vida", à base, está claro, de obras, a +/- 1 ano de eleições. Se consideram que se fazem poucas obras, como estaria hoje a Barca se não estivéssemos em tempo de "vacas magras"? Recontruia-se toda a vila... ou melhor, construiriam-se prédios mesmo por cima dos edifícios existentes!!!...

 

Cabral de Oliveira (membro do público na assistência) - Não se sabe qual o papel que foi envergar, se o de presidente da Comissão Política do PSD, se o de ex-presidente de câmara prevaricador, ou melhor, "menino aflito para justificar as asneiras em que se meteu". Sabe-se isso sim que foi para a Assembleia tentar justificar a decisão de tribunal acerca de um licenciamento ilegal enquanto presidente da câmara, confrontando ao mesmo tempo o presidente da Assembleia Municipal, Paulo Pimenta, que lhe moveu essa acção em tribunal. Sabe-se ainda que no fim de lá saiu sem dizer praticamente nada, insatisfeito, e com um desgaste acrescido. E ainda por cima com a referência de Vassalo Abreu, que na acta onde consta a proposta de licenciamento, os vereadores PSD Armindo Silva, Cabral de Oliveira, Claudino Amorim e Augusto Marinho votaram favoravelmente.

 

Olinda Barbosa (PSD) - Pediu explicações acerca do prédio do Sá Taqueiro que está a ser construído no centro da vila. E foi nesse preciso momento que se deu a "morte do artista", ou, neste caso, a "morte da artista". Vassalo disse que "sei que a sr.ª Drª Olinda gostava mais de o ver no projecto".

Fica desde já o agradecimento do barqueiro à Sr.ª Olinda Barbosa, por ser uma leitora assídua deste blog.  É que quando foi do "poio", o "original", o lar empoleirado na vila, este blog foi o primeiro a denunciar a presença estranha de tamanho "poio" no postal da Barca, e logo depois a Sr.ª Olinda se apressou a ir tentar entalar o executivo. Desta vez, o barqueiro denunciou um novo "poio" no meio da vila, que até aí ninguém incrivelmente tinha cheirado, precisamente num artigo aqui escrito em 7 de Dezembro, e mais uma vez a Sr.ª Olinda foi para a Assembleia no dia 13 dizer que tinha descoberto a tal "bosta". São bons estes políticos barquenses, em que nem um é capaz de identificar um "poio" em fase de projecto, e só quando alguém diz que o cheirou, repara que já foi "cagado". Para a próxima que quizer entalar o Vassalo e o seu executivo pelos "poios" que fazem, tente-os reconhecer primeiro no papel. É que o barqueiro não tem essa vantagem de saber como, quando e onde vão ser "cagados".

 

Os "dribles" mais delirantes:

 

Claudino Amorim (PSD) - referindo-se ao empréstimo aprovado nessa sessão: "Somos todos uns bananas".

 

Paulo Pimenta (PS) - dirigindo-se a Adelino Esteves: "Nós estámos desde as 9 da manhã a assistir às suas palhaçadas".

 

José Pontes (vice-presidente da câmara PS) - "Eu com o meu depósito gastronómico tenho alguma dificuldade em estacionar no parque do Afonso III".  

 

 

 

 


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Domingo, 7 de Dezembro de 2008
Pai Vassalo, este Natal quero...

Pai Barqueiro, este Natal quero...

 

No dia 6 de Outubro realizou-se mais uma "Quinta na Barca". Se na passada sessão, aqui comentada, os políticos compareceram em massa a estas "aulas", desta vez não fugiram à regra. Se na passada sessão chumbaram no momento da aferição dos conhecimentos que deviam ter adquirido, desta vez também não fugiram à regra.

Como bons portugueses que todos nós somos, a pedir estradas somos dos melhores! No que toca a estradas municipais e pavimentação de caminhos nas freguesias, Ponte da Barca também nunca ficou mal. Pois subamos a fasquia: peça-se uma melhor estrada para ligar Monção - Ponte da Barca - Braga. Desta vez foi José Pontes a pedir, assim como poderia ter sido alguém da oposição. Relembre-se que que estas duas partes políticas chegaram, há não muito tempo, a pedir algo do género "via rápida", como disseram.O barqueiro só queria lembrar que há anos atrás se construiu uma auto-estrada, a A3, a ligar Valença - Ponte de Lima - Braga. Já que estes pedidos ao poder central não têm passado de infelizes ideias sem resposta, o barqueiro irá envergar a pele de Pai Barqueiro, e oferecer a estes políticos algo melhor do que uma descontextualizada estrada Monção - Ponte da Barca - Braga, para melhor brincarem com os seus "popós":

 

 

O menino Santana Magalhães, numa das suas intervenções na sessão, "registou o tempo perdido na estação de autocarros de Vila Verde, e contrapôs a diminuição de carreiras para Braga, com o aumento das que se dirigem a Viana e a Porto.". Mais ligações a centros urbanos e menos carreiras parece ser finalmente algo de sensato dito por um político, e em particular por esta figura. Desta forma, devido ao "bom comportamento", e tendo em conta a sua experiência nas carreiras, quando diz que se perde muito tempo na "estação de autocarros de Vila Verde", o Pai Barqueiro envia-lhe directamente uma passe dos transportes "Salvador":

 

 

Contudo, o Pai Barqueiro pode ser bonzinho, mas não ao ponto de ceder aos pedidos de meninos rabugentos com pedidos demasiado excêntricos para ser feitos em "tempos de vacas magríssimas". A Lino Ventura só um Pai Natal poderá responder: Pai Vassalo. Foi o presidente da câmara que se quis fazer de Pai Vassalo para o presidente da junta de Lavradas nas eleições autárquicas, prometendo-lhe coisas que nenhum "menino" nas suas condições sonha. Agora que seja ele a o satisfazer.

 

 Lista de Presentes para Lavradas:

  • Fossas Sumidoras;
  • Ecopontos;
  • Pavimentar Caminhos Municipais;
  • Sinalética dos Lugares;
  • Grelhas de esquamento de águas;
  • Pavilhão Polidesportivo Coberto;
  • Arranjo Urbanístico do Campo da Desfolhada Minhota;
  • Mais iluminação pública;
  • Caminhos Agícolas;
  • Melhoramento de Sistemas de Regadio Agrícola;
  • Caminhos Florestais;
  • Apoiar actividades de projecção nacional!, como é a Desfolhada Minhota;
  • Construção de Parque Industrial de Lestriz;
  • Contrução de ponte sobre o rio Lima para ligar ao IC28;

NOTA: é referido na imprensa "(...) não pretende ser exaustivo."!

 

 

 

Tendo em conta aquilo que Lino Ventura pede, não seria difícil imaginar Lavradas como a sede de concelho daqui a 10/ 20 anos. Sendo ele o mais "pedinchas" dos presidentes de junta, pede por sua vez e pela vez de todos os outros 24 presidentes.


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Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008
A Guerra dos Politiqueiros

A Guerra dos Politiqueiros


Quem não viu os anteriores 2 episódios desta escaldante, mas maçadora “guerra”, entre o misterioso regressado, apesar de velho na política, Cabral de Oliveira e o vereador e vice-presidente da Câmara Municipal José Pontes pode sempre ir aos anteriores posts deste blog, em http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/tag/vandalismo+pol%C3%ADtico e http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/tag/piscinas+municipais. O que nos trás por cá hoje são apenas as respostas previsíveis e de qualidade habitual dos rostos políticos de Ponte da Barca, que ao contrário do vinho do Porto, quanto mais velhos mais “podres”. Desta última vez foi a vez de Cabral de Oliveira responder a José Pontes. Resumindo: Cabral de Oliveira vem “atirar à cara” de José Pontes eventuais escarros de gestão autárquica do actual executivo, como resposta aos eventuais escarros que Cabral de Oliveira cometeu publicados por José Pontes, acusações essas que José Pontes usou como resposta ao artigo de “ressurreição” de Cabral de Oliveira denunciando um eventual actual ambiente de “mordaça” política em Ponte da Barca. E assim vamos com grandes níveis de qualidade politiqueira em Ponte da Barca, sendo nos campos do “bairrismo”, “vandalismo” e “entretenimento” políticos que os nossos políticos se sentem mais “desinibidos”: são os seus habitats naturais.

Em conclusão, podemos aplicar uma frase do próprio Cabral de Oliveira a si mesmo, a José Pontes, e a muitos mais políticos que nos têm habituado a espectáculos do tipo: “(…) entrando na ofensa pessoal e no insulto gratuito. Trata-se de uma reacção que não me surpreende, vinda de quem vem.”.



 


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Domingo, 20 de Janeiro de 2008
José Pontes vs Cabral de Oliveira: o duelo de 2008

José Pontes vs Cabral de Oliveira: o duelo de 2008


Parece que já se estava mesmo a adivinhar que o regresso de Cabral de Oliveira iria destabilizar a entrada da política barquense neste novo ano de 2008. Depois de Adolfo Pereira esclarecer a sua situação acerca dos cargos que ocupa simultaneamente (na comissão política do PS e na organização de festas do S.Bartolomeu), sobre os quais Cabral de Oliveira fez menção no seu artigo de regresso, é desta vez José Alberto Pontes, vereador e vice-presidente da Câmara Municipal, que vem responder ao tal artigo. José Pontes vem-nos brindar com um longo artigo de comentário às acusações de Cabral à actual Câmara (tudo em http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/39212.html) e ainda com o bónus extra de revelar os “podres” do tempo em que Cabral exercia a política no concelho.

Feita a introdução a este duelo, resta fazer duas perguntas:


  1. Quais as intenções de Cabral de Oliveira neste regresso aos assuntos da política após tão difícil e rebuscada saída da presidência do município e das lides políticas?
  2. Como sai desta resposta José Alberto Pontes, e, sobretudo, com que direito o faz?

 

Para responder à primeira questão, poderíamos sempre recorrer à “Teoria do Poleiro” ou à “Tese do viciamento e dependência política”. São velhas linhas de conduta através das quais os políticos regem todas as suas motivações, expectativas e acções. Mas se querem algo mais específico, uma razão ou uma intenção concreta que ele estará à procura de concretizar, perguntem ao próprio. E não tenham medo, não “come” ninguém, apesar de o já poder ter feito em velhos tempos! Ele irá certamente responder com toda a simpatia, pois como todo o político, especialmente fora do poder, estará cheio de simpatia e boas intenções.

Relativamente à segunda questão, José Alberto Pontes vem responder na qualidade de membro, e por isso defensor do actual executivo camarário. José Pontes vem orientar a sua resposta na lógica de “é guerra que queres?!, então embrulha lá as borradas que fizeste, ou pensas que só nós é que borrámos?!”. Como para “grandes males, grandes remédios”, às insinuações de “falta de transparência” e de “mordaça” de Cabral de Oliveira acerca do actual executivo, José Pontes responde com um não menos “potente” “paladino da ética política”, como o próprio diz. Vem relembrar aos barquenses as “batotas” de Cabral de Oliveira, como o facto de ilegalmente acumular remunerações de presidência da câmara e de médico, a execução de uma reunião municipal sem quórum, ou um negócio com uma construtora de um terreno camarário quando tempos antes tinha indeferido a viabilidade de construção pelo anterior proprietário privado.

No fim de contas, é triste a realidade, ou melhor, a doença ou disfunção com que todos os políticos nascem de saberem ver perfeitamente os defeitos dos outros políticos, mas serem incapazes de se aperceberem dos próprios, ou pelo menos nunca aprender com os seus tantos erros.

 

Querem conclusões? Aqui vão algumas:

 

  1. Cabral de Oliveira neste seu regresso político vem dar um contributo importante ao “vandalismo político” que cada vez mais caracteriza a política portuguesa.
  2. José Pontes tem um dos pontos mais relevantes a nível mediático local da história do seu posto de vice presidência ao enfrentar o velho dinossauro político dos tempos em que o PS ainda era uma “pobre” oposição. Tenta mostrar a Cabral que “arranjou lenha para se queimar”, atirando à sua cara as “borradas” de há uns tempos na câmara.

 

Estamos a assistir a uma “luta” partidária de grande calibre “politiqueiro” já no início de 2008. Se a “qualidade” se mantiver, este ano de 2008 promete!!!


 


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Domingo, 16 de Dezembro de 2007
Lavradas e Sampriz com animação
Lavradas ao ritmo de música "canarinha"
Sampriz ao ritmo de música flatulenta

Recentemente realizaram-se eventos em algumas freguesias do nosso concelho de importância mediática nos nossos jornais. São os casos da Exposição de Canários em Lavradas a 24 e 25 de Novembro e do Magusto de Sampriz a 25 de Novembro.

A peculariedade da Exposição de Canários de Lavradas foi o facto da iniciativa ter correspondido muito a um arraial minhoto e pouco a uma exposição ornitológica. Segundo as notícias houve tempo para um magusto e para animação e dança ao som de concertinas. A foto da “animação” da referida exposição demonstra isso mesmo. Resta saber se as concertinas foram acompanhadas pelos “cantares” dos canários presentes na exposição, para proporcionar tão animadas danças.

 

 


Em Sampriz houve magusto, onde estiveram presentes muitos habitantes da freguesia e ainda o presidente da câmara Vassalo Abreu, o vice – presidente José Pontes e o vereador Ricardo Armada. Ao que parece, o convívio foi um sucesso. E ninguém dirá o contrário. As horas de digestão que se seguiram poderão ter estado na origem de danças, desta vez não ao som do canto dos passarinhos, mas ao ritmo das cólicas e das flatulências. Nada que se aconteceu, não espanta ninguém, atendendo a uma ementa que contou com castanhas, sardinhas assadas, caldo verde, carne grelhada e vinho verde. Experimente: misture tudo e veja o que dá!    


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