Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009
Reflexões pertinentes

Reflexões pertinentes

 

Mais uma vez o sociólogo Pedro Costa contribui para a reflexão acerca do nosso concelho nas mais diversas áreas. Este é, como o barqueiro já referiu, alguém minimamente sensato na análise da Barca actual. Alguém que vai primeiro à procura dos sintomas, tenta reflectir acerca da razão que explica o aparecimento desses sintomas e depois tenta avançar algumas linhas de intervenção para resolver os problemas do nosso concelho. Não quererá isto dizer que o barqueiro concordará acerca de todas as suas visões, assim como outro barquense terá também a sua leitura dos assuntos, mas que é alguém com bom senso e sobretudo com bons métodos de análise, isso poucos negarão.

Desta última vez, o sociólogo escreve acerca daquilo que realmente constitui carência em Ponte da Barca, e analisa as várias áreas colocando-se na posição de pai, que explica as coisas de forma básica, essencial para a compreensão do seu filho, ainda criança.

Vai àquilo que realmente interessa avaliar, para depois intervir: Conhecimento, Trabalho, Lazer, Economia e Consumo. Conhecimento, na medida em que uma cidadania plena depende de todos, e do conhecimento de todos, ainda que isso não signifique formação certificada. Trabalho, na medida em que a criação de empregos é necessidade antiga do nosso concelho, e para isso é preciso que o poder local abra caminho para que quem tenha condições e vontade de investir no concelho. Ponte da Barca, nesse aspecto, tem sido, como se costuma dizer, o paraíso do lobbies. Lazer, uma vez que é uma área de enorme potencial para o concelho, que poderia ser fonte de cultura e ocupação de tempos livres não só para os residentes, como para os que residem fora do concelho. Economia e Consumo, na medida em que é necessário activar a economia do concelho em domínios que nunca existiram, como a indústria, para ao mesmo tempo aumentar os níveis de consumo. Será por aqui, como no fim do seu artigo de opinião conclui, que o futuro de Ponte da Barca deverá ser preparado.

Manuel da Cruz Fernandes é mais uma figura da imprensa local que coloca o conhecimento ao dispor dos barquenses. Vem através dos seus artigos fazer revisões acerca dos assuntos mais relevantes para um cidadão minimamente informado. Recentemente veio-nos falar do Ambiente, como área central de preocupação nos tempos que correm. Termos como "eficiência energética" e "pegada ecológica" devem fazer parte da consciência de todos os cidadãos. Pelo meio ainda nos veio falar de Charles Darwin, nos 150 anos da "Origem das Espécies", livro que representou a divulgação científica da Teoria da Evolução das Espécies, e que representou o início da retirada de Deus da história da Vida na Terra.

São de facto dois autores assíduos da imprensa local, e dos poucos com os quais vale a pena perder, ou melhor, ganhar um pouco de tempo a ler, para depois tirarmos as nossas próprias conclusões acerca daquilo que é verdadeiramente relevante. Para o barqueiro, isto sim, isto é verdadeiro serviço público, como todos os intervenientes da imprensa local deveria pelo menos tentar prestar...

 


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Domingo, 18 de Novembro de 2007
Novamente as políticas verdes do concelho

Novamente as políticas verdes do concelho

Após o anterior artigo onde é elogiada, pelo menos a iniciativa e a passagem de intenções a acções no que às políticas da Câmara diz respeito, vem novamente à "baila" este assunto que tem dominado a actualidade concelhia (artigo anterior em http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/32835.html). Apesar de todas as críticas que podem ser feitas ao sistema de recolha de lixos porta a porta, o elogio justifica-se pelo facto de ser uma política, que pelo menos agora, à partida deste projecto, parece evidenciar estruturação das medidas, que é coisa que raramente há nas políticas a que normalmante se assiste. Como os elogios já vão longos, passemos a um momento, que se pode chamar de crítica. O barqueiro não se refere ao facto de os "saquinhos" do lixo serem postos à porta, ou algo que se pareça, mas sim às "t-shirtzinhas" que marcaram a "inauguração" deste Sistema de Recolha de Resíduos Urbanos... sim, porque tudo tem que ter uma "inauguração", ou pelo menos algo de parecido... até mesmo um novo serviço concelhio de recolha do lixo. 

Quanto à foto das "t-shirtzinhas", os leitores dos jornais que normalmente passam só uma vista de olhos pelas imagens, poderão ter pensado que tudo, menos que se tratou da "inauguração" de um novo sistema de recolha de lixo em Ponte da Barca.

NOTA: Em "O Povo da Barca", o endereço electrónico fornecido aos leitores para se livrarem dos seus monos ou monstros é "monos@geriurb", faltando, como é óbvio, elementos à constituição do endereço. Os endereços têm o formato "qualquercoisa@exemplo.pt ou com). Assim, o endereço corrigido, por este blog é monos@geriurb.pt.  


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Domingo, 11 de Novembro de 2007
Boas políticas verdes no concelho

Boas políticas verdes no concelho

 

Têm circulado pelo concelho avisos informativos de um novo sistema de "Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos". Desta vez sim, e falando a sério, a Câmara Municipal de Ponte da Barca tocou, e fundamentalmente mexeu, num aspecto da gestão concelhia que nos tempos que correm não podem ser deixados à deriva. A acção "amiga do ambiente" deve partir de todas as populações e de cada um, para que se sinta efeito a nível global. Estas atitudes foram e muito bem, promovidas pela Câmara Municipal, com o novo serviço de recolha de lixo porta a porta, para residentes na vila, e se calhar o ainda mais importante serviço de recolha de "monstros", que muitas das vezes se vêm abandonados em bermas e montes onde periodicamente surgem formações de "lixeiras públicas", onde muitos se livram dos seus "monos". Em relação a esse tipo de poluição, fica ainda aqui o conselho de atenção das autoridades camarárias para a extinção destes pequenos focos de poluição um pouco espalhados, ainda, infelizmente , pelo concelho. É na aposta em medidas acertadas e organizadas como esta que as políticas das sucessivas Câmaras Municipais poderiam tirar muitos mais frutos, e apesar de tudo ainda vão a tempo de começarem.

 

 


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Sábado, 23 de Junho de 2007
Afinal não temos praia-fluvial

Afinal não temos praia-fluvial

Afinal, nem sempre o que pareceu uma praia, realmente o foi

Para surpresa de muitos, e para outros que só agora saberão, a Quercus, na sua classificação anual das praias, chegou à conclusão que a maioria das praias da costa portuguesa têm condições para realmente serem chamadas de tal, e que as praias fluviais estão péssimas, na generalidade, havendo só uma nacional que foi classificada como propícia para banhos. Ponte da Barca e Ponte do Lima ficaram incluídas na lista das piores praias fluviais a nível nacional! Nunca se calhar pensou tal coisa, mas é a realidade. Na realidade, uma bonita zona ribeirinha envolvente faz pensar que as águas são também elas de qualidade. É algo muito grave no contexto da saúde pública e do cartaz turístico que representa a vila barquense. Este é o assunto que os senhores políticos da terra devem colocar na gaveta de cima da secretária, para conseguirem aceder melhor e sem o esforço de se baixarem.

Algo confuso é o que a Câmara Municipal diz no seu site:

 

"Rio Lima - oferece condições para a prática balnear"

 

Como justificação, e refutação da classificação da Quercus, apresenta o facto de essa avaliação se basear em valores biológicos e fisico-químicos do ano de 2006, e este ano a água do Lima já estar com estes parâmetros dentro de valores aceitáveis.

Todas as classificações das praias são feitas com base em valores recolhidos em anos anteriores. Resta saber se os políticos da nossa Câmara também frequentam praias sem bandeira azul sem preocupação pensando que se referem a valores não actuais, mesmo que garantam a segurança das análises actualizadas. E já agora, se esses valores se referem mesmo às águas do Lima de 2006, onde estiveram os avisos públicos de que a água era imprópria para os banhos?

E nesta altura perguntar-se-á em quem acreditar! O que lhe parece?

 

 

Também em volta deste caso, tivemos oportunidade de ler no "O Povo da Barca" uma entrevista ao presidente Vassalo Abreu e ao vereador Lino Freitas (neste último caso, um caso raro de manifestação pública do derrotado das últimas eleições). O jornal distingue mal quem diz o quê, o que se torna ainda mais difícil pela perfeita sintonia entre Lino Freitas e Vassalo Abreu. Tratam-se de adversários políticos que concordam com as mesmas ideias, e isso é de louvar: um caso raro nestes tempos, ainda para mais nestas politiquices barquenses. O que aqui está errado, é que num caso esse sim merecedor de contestação e pedidos de explicação à Câmara, não haja sequer discórdia. Já vimos a sô doutora" Olinda Barbosa e El Mestre" João Esteves a fazerem "pés de vento" por muito menos. Estará Lino Freitas mal ensinado por estes supra-sumos da oposição política. Quem é que entende estes políticos?...


sinto-me: rir ou chorar?

talhado por o barqueiro às 21:46
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Sábado, 2 de Junho de 2007
Caçadores e florestas

Caçadores e florestas: uma relação exemplar

Um dos actos mais exemplares que ocorreu recentemente em Ponte da Barca foi um acto de defesa do ambiente, em que para além de se falar sobre o assunto se passou à acção. Caçadores de Ponte da Barca procederam à limpeza de um dos maiores patrimónios da nossa terra: a floresta. Como também se trata do local que proporciona a estes caçadores os seus momentos de lazer, ficaram reunidas as condições para se por as "mãos à obra". Foi por outro lado impressionante a quantidade de lixo recolhida em várias freguesias concelhias, demonstrando que os barquenses não só poluem o seu ambiente como também têm a mente poluída por ideias erradas acerca de como se devem livrar dos seus resíduos. "Colchões, electrodomésticos, pneus, restos de obras, papéis" foram alguns dos lixos tipicamente encontrados nas nossas matas. Que acções deste tipo sirvam de exemplo para os barquenses começarem a ter mais cuidado com o meio natural onde vivem, e não se livrem dos lixos da forma mais fácil: "espeta-se isso por uma ribanceira abaixo e já está". Caso não saibam existem ecocentros que devem ser solicitados para a recolha de resíduos que não podem ir para os contentores e ecopontos públicos.

Aqui fica a foto dos caçadores que prestaram este exemplo de cidadania.


sinto-me: elogios!

talhado por o barqueiro às 08:26
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Sábado, 21 de Abril de 2007
"Notícias da Barca" ambiental

"Notícias da Barca" ambiental

Como já foi provado, este blog também faz elogios, não às paletes como na rubrica "Mulheres D'Armas e Homens de Barba Rija", mas quando alguma coisa sai de facto da comum apatia barquense. Desta vez tal prémio, atribuído não pelo cidadão Duarte Pio ou pelo poder autárquico, mas pelo simples barqueiro, coube à edição de 14 de Abril do "Notícias da Barca". Na sua capa vem em grande destaque o tema das alterações climáticas, e a falta de preocupação do poder político para esse problema global. Será pela falta de assunto que nesta semana houve no concelho? Perante tão bizarras e ao mesmo tempo mesquinhas notícias que maioritariamente invadem os jornais locais, de facto passa a vontade aos redactores de publicarem algo directamente relacionado com Ponte da Barca. Este destaque de cariz global é também adequado ao nosso concelho. Aliás, as preocupações ambientais começam, como se costuma dizer, pelas simples acções de cada um de nós no seu dia-a-dia. Como é óbvio, também o cidadão barquense se deve preocupar com tais assuntos. Neste contexto ficam alguns excertos do artigo publicado, tendo como fonte um relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas:

"(...)a temperatura média da Terra - actualmente cerca de 15 graus - poderá subir entre 1,1 e 6,4 graus, até 2010, em relação  a níveis de 1990."

"A previsão média de um aumento de 40 centímetros do nível dos oceanos implicará que 200 milhões de pessoas sejam obrigadas a deixar o seu lar e a sua vida(...)" 

"(...) formas de vida na terra serão afectadas pela alteração do habitat natural das espécies, sendo que 20 a 30 por cento delas estarão ameaçadas de extinção com a subida da temperatura superior a dois ou três graus".

"(...) várias espécies de fungos, como os cogumelos, estão a reproduzir-se duas vezes por ano devido às alterações climáticas, uma resposta ao aquecimento global até agora nunca observada em qualquer outro organismo."

Ficou sensibilizado? Então tenha mais atenção naquilo que faz diariamente e que pode estar a prejudicar o meio ambiente. O lugar que os nossos descendentes terão para viver no futuro depende do modo como actualmente cuidamos desse lugar. Para a próxima vez já sabe: não deite lixo para o chão, separe os seus resíduos, gaste menos água desnecessária, abata menos árvores e respeite as zonas verdes (não recorra ao velho truque da construção ilegal ou às famosas "cunhas" para construir em zonas verdes ou lançar resíduos para onde bem lhe apetece).


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talhado por o barqueiro às 08:03
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