Segunda-feira, 31 de Dezembro de 2007
O Regresso das Bençãos das Carrinhas
Nossa Senhora lhes dê a mão, e juízo também!
O Regresso das Bênçãos das Carrinhas, em Bravães


Foi na freguesia de Bravães que se deu o regresso da bênção das carrinhas. Já há muito que não se assistia a cerimónias destas. Tais bênçãos, proporcionaram memoráveis episódios neste blog das rubricas das "Bênçãos das Carrinhas".  Se assistiu aos primeiros tempos deste blog já se deve recordar (afinal os últimos episódios só foram há 5 meses). Se não assistiu a esses episódios deste insignificante blog, pode sempre ir aos links no fim deste artigo.

Curiosamente, o último episódio registado neste blog deste fenómeno de bênçãos tinha ocorrido na freguesia vizinha de Lavradas a 22 de Junho. A freguesia vizinha de Bravães não se ficou atrás, e no passado dia 13 de Dezembro teve não só direito a uma carrinha, sempre útil para as freguesias do concelho, como, ainda mais importante, a uma "Bênção de Carrinha". O acontecimento ocorreu integrado nos festejos natalícios da escola do 1º ciclo, contribuindo, como todas as bênçãos de carrinhas, para a alegria das pessoas presentes, e neste caso, também de todas as crianças presentes. Contudo, nem tudo é um mar de rosas em Bravães, nem mesmo com esta bênção. Segundo o que se poderá entender pela imprensa regional, Bravães é uma freguesia muito necessitada de apoios e condições, podendo estar a afectar as suas gentes no domínio social. Isto porque, segundo o "Notícias da Barca", Alberto Cerqueira, o presidente de junta da freguesia, disse que "o Pai Natal finalmente ouviu a nossa vontade expressa desde há muitos anos". Acrescente-se ainda o facto do almoço da festa da dita escola ter sido "presenteado pelos pais dos alunos, onde todos contribuíram com algo de comer e beber para o almoço". Para além de toda a mística envolvente a uma cerimónia como uma bênção de carrinha, em que se envolve política com religião, e desta vez educação, há, portanto, que alertar o presidente de Câmara. Poder-se-á pedir a Vassalo Abreu, que em vez de mostrar querer ajudar o padre na cerimónia (como parece na foto), que retire trabalho ao Pai Natal em satisfazer os desejos dos presidentes de junta, e que dê mais de "comer e beber" às suas gentes.


Falando com mais seriedade, o presidente de Câmara tem-se portado bem em equipar as freguesias com estas carrinhas, mas neste caso quem se portou mal foi o presidente de junta de Bravães ao confundi-lo com o Pai Natal. Mais uma vez vêm ao de cima semelhanças entre freguesias vizinhas, pois o presidente de junta de Lavradas também já fez o mesmo na Assembleia Municipal em "Espírito Natalício invade Assembleia Municipal (http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/39968.html)".

 

 

http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/20850.html

http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/20278.html

http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/13830.html

http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/4295.html

 


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Domingo, 25 de Novembro de 2007
Violência Doméstica é realidade
Violência Doméstica é realidade também em Ponte da Barca

Decorreu no dia 23 de Novembro à noite um debate sobre o tema da Violência Doméstica, no Auditório Municipal da Casa de Stº António do Buraquinho. Ao que parece alguma "gente importante" esteve presente, como Teresa Carvalho, da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, o padre António Brito e o presidente de junta de freguesia de Bravães Alberto Cerqueira.

Comecemos pelo painel presente: alguém explique o que num debate como este estiveram a fazer um padre e um senhor na qualidade de presidente de junta de uma das freguesias do concelho? Elementos da igreja católica são presença usual de moitas cerimónias e acontecimentos ditos de "importantes" ou mediáticos, e a presença de certas figuras políticas, em muitas "coisas" e muitas vezes pode indicar movimentações políticas mais rebuscadas... Onde é que já vimos painéis deste tipo? Não é a primeira nem vai ser a última...


Mas o mais importante, isso sim, é o tema do debate em si. A violência doméstica é algo muito pertinente, até porque, em terras como a nossa, mais interiores e conservadoras, é uma "modalidade" apreciada por muitos. Claro que se pode falar bonito e não mentir, dizendo que atinge todos os estratos sociais. Mas sendo-se minimamente verdadeiro, sabe-se que nas populações onde há o complexo da "vergonha" perante os outros, a coisa agrava-se. E o "machismo", que obrigou muitos casamentos a perdurarem para a vida e ainda farão alguns actualmente? É a ideia do "come e cala". É um assunto que ninguém fala no dia-a-dia, e quando se fala, suscita sempre a sua "graçola" numa conversa "de café". A violência doméstica é um problema que se resolve falando, e falar disso de forma séria é ainda muito difícil.



 

 


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