Sábado, 12 de Maio de 2007
R. Arezes e J. Amaral prestam prova de licença e uso de porte de arma

Rosa Arezes e José Amaral prestam prova de licença e uso de porte de arma

Depois de ser António Bouças no jornal anterior a prestar a prova para obtenção da licença de uso e porte de arma (http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/10381.html), desta vez são Rosa Arezes e José Amaral a prestarem também as suas provas no mesmo jornal! É que segundo uma nova lei, quem quiser renovar ou obter esta licença terá que obrigatoriamente "disparar uns tiros para provar que o sabem fazer".

Apesar de tudo, o facto destes dois caçadores terem executado as provas no mesmo jornal, acaba por iludir o leitor. A princípio poderá estar pensando num duelo à antiga entre cowboys, cara a cara no mesmo jornal até se apurar o sobrevivente depois de um violento banho de sangue. Pois descontraia que nada disto se passou. Infelizes daqueles que adoram um espectáculo sangrento. Tratam-se apenas de simples e clássicas provas de tiros em resposta a ofensivas realizadas em edições anteriores da imprensa concelhia.

Rosa Arezes já nos habituou ao seu carácter de "mulher de barba rija" (lembrando as crónicas de Armando Marques e a crónica deste blog em http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/1776.html). Enfim, vai-se entretendo com a sua colega de profissão Sílvia Torres. Semelhantes profissionalmente e inimigas na cor (e não é de racismo que se está a falar). Lá estão elas periodicamente na coluna "Hoje escrevo eu" do Notícias da Barca. Sim, tem razão. O barqueiro pede perdão pelo erro. Não é "Hoje escrevo eu" mas sim "Hoje quem manda uns tiros sou eu" (à excepção de Eugénio Martins que também lá escreve, ensinando a estas "mulheres pegadas" como se devem comportar numa primeira página; mas a rivalidade é capaz até de cegar as pessoas!).

José Amaral vem também por meio do jornal responder aos meninos da JSD, que andam necessitados de serviços de saúde urgentes. Defende o partido socialista e o executivo no poder camarário. Atira à cara dos meninos da JSD aquilo que o seu partido fez quando passou pelo poder, uma vez que encntrando-se na flor da idade não se recordam de tais feitos. José Amaral é assim mais um dos atiradores dos rosas, em defesa de sua majestade o Presidente de Câmara.

 

Resumindo, estamos a entrar no Verão e as temperaturas estão mesmo a subir. Neste Verão 2007 há ainda o extra da obrigação da renovação da licença de uso e porte de arma! Rosas contra laranjas. Aguentarão até ao fim do Verão ao ritmo que já começam a gastar balas? 

Mas como não se pode entrar demasiadamente num discurso só de paleio, passemos a factos. Comecemos por Rosa Arezes .

 

"Tudo isto foi em vão. Afinal, a fusão está consumada."

O que entristece esta senhora afinal?! A fusão das escolas? Assistimos hoje à centralização dos estabelecimentos de ensina a nível nacional, sendo algo inevitável face ao diminuir do número de crianças. A aprendizagem torna-se cada vez mais uma forma de aumentar a autonomia da criança enquanto se forma como adulto e lida com novos conhecimentos. Estão a acabar as escolas primárias onde as velhas professoras da consoada e do folar nas épocas festivas, e de régua na mão durante o resto do ano, mandavam. Os tempos mudam... E as mudanças metem medo aos conselhos executivos das escolas, Diogo Bernardes e Secundária neste caso, que parece que vão mesmo fundir-se. É no fundo a velha problemática do teto. Se só houver uma cria ela pode-se amamentar à vontade. Mas se existem duas para uma tetinha, terá que haver partilha para não haver desentendimentos.

Curiosamente Rosa Arezes termina o seu artigo com um Post scriptum e não com uma simples abreviatura P.S. Ao que parece ela não pretende cá misturas. A abreviatura de post scriptum é também o nome daquele partido cujo nome não deve ser sequer pronunciado!

"Post scriptum: Por muito que as minhas crónicas possam incomodar uma ou outra pessoa, ninguém me condicionará no exercício da cidadania."

Oxalá que ninguém a deprima psicologicamente ao ponto de deixar de escrever. É que sem si este blog nunca mais seria o mesmo. Que incentive e seja um exemplo de cidaddania, tudo bem! Mas agora incentivar os barquenses a tornar os jornais um campo de batalha e a desatar aos tiros uns aos outros com afirmações como a seguinte, isso é que é feio:

"Pena é que não haja mais Barquenses a exprimir, publicamente, os seus anseios e preocupações."

 

 Relativamente a José Amaral, trata-se de um rosa de gema.  Reflictam com a seguinte afirmação:

 

"Como vêm o sr. Presidente da Câmara e o restante executivo sempre desde a 1ª hora puseram os interesses do nosso concelho em primeiro lugar"

Acerca disto há algumas dúvidas. O barqueiro sabe bem, porque é omnipresente, que na primeira hora após os resultados da eleição do PS, talvez metade ou mais foi gasta à espera do aparecimento em público do Presidente eleito junto à Garagem Bouças , e os restantes minutinhos em discurso de vitória transbordantes de febre partidária como é hábito em Portugal. Agora se falarem desde a 1ª hora da tomada oficial de posse, ela pode ter sido ocupada com as habituais ezéquias das tomadas de posse em política.

José Amaral gasta não uma bala, mas um míssil ao dizer:

"Agora deixem continuar a trabalhar quem de forma muito eficaz quer levar Ponte da Barca ao desenvolvimento.

A vossa oportunidade já passou e nada fizeram para a merecer"

De facto, cabe ao leitor averiguar se este míssil atingiu ou não o alvo. O barqueiro apenas pensa que não passou de um míssil com o efeito de uma balazita, pois os jovens furiosos da JSD nunca gostam de ficar atrás, nem mesmo em "botações" online. Qual será a próxima da JSD? E dos rosas? E da JSD? E dos rosas? E da JSD? E dos rosas? E da JSD? E dos rosas? E da JSD? E dos rosas?...etc...etc...

No fim de tudo resta referir o único assunto, esse sim sério. No artigo de José Amaral, um dos elementos da guarda pessoal do Presidente de Câmara, leu-se:

"É sempre bom ouvir a opinião de todos os jovens, não é como fez o Presidente da JSD que me questionou sobre o meu texto sobre a reestruturação da rede escolar."

 

Senhor Presidente da JSD José Alfredo Oliveira: que se ande em guerras, se dê uns tiros de um lado para o outro e que se esfolem até ao limite por causa das "corzinhas", tudo bem! Agora que se questione os adversários políticos sobre as formas de opinar ou até sobre o tipo de balas a utilizar, por amor de Sá Carneiro! Isso é de meninos!

 

 


sinto-me: assistindo a cowboiadas

talhado por o barqueiro às 00:36
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Domingo, 6 de Maio de 2007
Provedor da Santa Casa presta prova de licença de uso e porte de arma

Provedor da Santa Casa presta prova de licença de uso e porte de arma

Na última página do Notícias da Barca de 27 de Abril saltou à vista de todos um artigo, para além daquele que Marques Pereira escreve todas as semanas. Já está a ver qual é? Pois é mesmo esse que está a pensar... Trata-se do Aviso aos leitores caçadores que o renovar da licença de uso e porte de arma obriga a uma prova. Nele lê-se:

 

"Mesmo que cacem há mais de 50 anos, os caçadores vão ser obrigados, para renovarem a sua licença de uso e porte de arma, a disparar uns tiros para provar que o sabem fazer"

 

Ora todos sabemos que os nossos jornais são riquíssimos em belos atiradores que frequentemente prestam provas da sua habilidade em usar armas de ataques pessoais. Com esta obrigatoriedade que todos os atiradores têm que prestar, vamos com certeza assistir nos próximos tempos às provas de ataque pessoal para que estes caçadores consigam as suas novas licenças. O barqueiro só tem a dizer que acha muito bem que se prestem provas da perícia destes atiradores, para que esta actividade, profissionalmente ou por lazer, não perca a qualidade que todos gostam de ver espelhada nos jornais.

Começamos esta semana pelo Provedor da Santa Casa da Misericórdia, António Bouças, que demonstrou os seus dotes em ataque pessoal nas típicas respostas, ataques, contra-respostas e contra-ataques da imprensa regional.

Tudo começou com um tal de p.Antonino no jornal anterior a este, que escreve um artigo em que denuncia um aumento do salário da Santa Casa da Misericórdia apenas para os maiores cargos de gestão (comentado neste blog em  http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/9317.html).

 

 

Como a mui nobre linhagem de provedores da Santa Casa foi afectada e acusada basicamente de "mamanso" à portuguesa, o actual provedor prestou também as suas provas no manejo de tais "armas".

Toda a sua técnica e talento é neste artigo, "Provedor da Santa Casa Responde", demonstrada. Após leitura do artigo pode-se caracterizar todos os passos da sua inteligente técnica de ataque:

 

1. Começa o confronto com aquele que o denunciou com o habitual, respeitoso e elegante cumprimento que acontece por exemplo na esgrima: "Venho por este meio solicitar a possibilidade de resposta a um artigo dirigido ao provedor da Sta. Casa da Misericórdia (...)". Quase parece que nem é ele que está a iniciar a resposta a "p.Antonino".

 

2. A seguir denuncia de forma habilidosa que afinal se trata do próprio provedor a responder. No entanto, de forma a distrair o adversário e até a incentivá-lo a virar as costas, dizendo que a uma denúncia anónima "(...) pessoalmente repudio e por princípio desprezo tal tipo de intervenção jornalística (...)".

3. Depois de dar a entender que só leu a denúncia e não tenciona dar importância a isso, fazendo o seu adversário virar-lhe as costas convencendo-o que não lhe vai contra-atacar, eis que saca da sua "arma" e desata a disparar, prestando provas para a sua licença de uso e porte de arma: "obrigo-me a denunciar a não veracidade de alguns factos mencionados". Durante a extensão seguinte do artigo desata a gastar as suas munições.

Há que referir que os motivos, ou as "munições", que gastou não convenceram ninguém, ou seja, não atingiu em cheio o adversário p. Antonino. Foram apenas uns tiros que mais pareceram fogo de artifício.

Apesar de tudo, parece que a licença de uso e porte de arma de ataque pessoal foi concedida. Neste tipo de salçadas jornalísticas à minhota não interessa se os tiros vão direitos ao adversário. O que interessa e que realmente é avaliado é o barulho e os espectáculos prestados aos leitores.

A redacção utiliza essa sim as suas munições de forma eficaz, gastando uma ou duas balas, respondendo que "De anónimo, como o senhor Provedor invoca, a Antonino, vai um nome que por certo poderá ou não dizer-lhe alguma coisa entre dezenas de funcionários da instituição". Apesar de objectivamente respondido, como haveria sempre de ser, o povo quer mais do que isto: quer fogo de artifício como resposta a fogo de artifício!

No final de tudo, apesar de já ter a licença de uso e porte de armas de ataque pessoal nas mãos, decide desafiar o seu adversário para um duelo a sério, talvez uma cowboiada: "(...) quero manifestar a minha total disponibilidade ao anónimo ou seu representante, para pessoalmente, FRENTE A FRENTE, lhe demonstrar a verdade e bondade dos nossos propósitos (...)".

Quando será o "frente a frente"? E quem irá prestar a próxima prova de renovação da licença de uso e porte de arma de ataques pessoais?

Esperemos para ver!


sinto-me: esperando por mais

talhado por o barqueiro às 22:06
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