Colossos femininos: Rosa Arezes e Olinda Barbosa
Elas são as mulheres do momento. Rosa Arezes depois da sua fúria contra a Carta Educativa e de suas lições de ética na anterior edição (em http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/11116.html), desta vez mereceu o contra-ataque de José Rio Fernandes (em "Hoje escrevo eu" no Notícias da Barca), um dos elementos do executivo que actualmente está "no poleiro". Será que José Fernandes foi suficiente para travar este colosso da política barquense? Veremos. Na opinião do barqueiro, este senhor não sabe com quem se está a meter. Depois das lutas pessoais em defesa da "cor" em pleno jornal entre Rosa Arezes e Sílvia Torres, este é mais um dos elementos, que ainda que com nenhuma intenção de se integrar nestes "sangrentos" duelos, arriscou-se a entrar para nunca mais sair. Rosa Arezes não ficará de braços cruzados! Atenção às próximas edições! José Rio Fernandes ainda escreve uma discreta nota no início do seu artigo: "(Direito de Resposta)". Acredite: os parênteses estão a mais, e as dimensões das letras são minúsculas! De nada lhe vale . Caiu num beco sem saída!
Depois de umas semanas, talvez com um tratamento intensivo de Red Bull ", Olinda Barbosa é mais um dos colossos da politiquisse barquense que vem à baila. Desta vez, na mesma edição do artigo de José Rio Fernandes, com um artigo intitulado "Como vamos de Educação, Senhor Presidente!". Depois da saga "Como vamos de saúde, Senhor Presidente?" (em http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/7101.html), surge esta nova série, com uma nova variante que introduz ainda mais suspense . Reparem que ela desta vez não questiona gentilmente o Presidente de Câmara acerca da sua saúde. Fala desta vez sim da educação do presidente. Mas não o questiona. Termina o título com "...Senhor Presidente!". Estranho. Quando parece que o vai questionar, salta para cima dele com uma exclamação. Resta agora saber se é uma exclamação de alegria e entusiasmo (como quem diz "Ai que tão educado que você é, Senhor Presidente!") ou de fúria e de represália (como quem diz "com que boa educação que o senhor me saiu!"). E porquê toda esta questão em torno do bom ou mau comportamento do Presidente? Ora lá está: a tão coçada e rota Carta Educativa!
Mas perante tal pesadelo, eis que surgem duas heroínas prontas para acabar com o tormento da Carta Educativa!
Jovens da JSD não têm onde estudar!
"Estudar? Sim...mas onde?!": um título simplesmente sensacional! Foi este o título da tertúlia promovida pela JSD de Ponte da Barca no dia 23 de Março. Ao que parece o centro de tal debate não foi o lugar onde podem estudar os jovens da JSD, mas sim a tão polémica e ainda com sumo para espremer Carta Educativa. Lembram-se do autêntico arraial que foi falado aqui neste blog em anteriores artigos, acerca do que se passou neste concelho a propósito desta Carta Educativa? Pois foi mais ou menos isto que se voltou a passar nesta animada tertúlia. Se é daqueles que pensa que o barqueiro está mais uma vez a "regar", não é o caso desta notícia. Quer provas? Então fique com uma das citações acerca da Carta Educativa de um entitulado "Dr. Político":
"é uma grande treta e um verdadeiro espectáculo de folclore!"
Esta afirmação é o espelho da politiquisse em que se vive. Dá-se a entender que se vai falar dos sítios onde os jovens podem estudar, chega-se à tertúlia e afinal a Carta Educativa, já desgastada por tantas mãos e bocas que já passou, está em cima da mesa, e acaba-se a falar das semelhanças entre o folclore minhoto e a Carta Educativa. Magnífico!
Mais à frente, lê-se num dos jornais regionais, mais uma magnífica citação, que só por si retrata na plenitude a inteligência ou a falta de concentração e vontade para estar ali naquela tertúlia de qualidade "cor-de-rosa":
a culpa "não é dos professores, não é dos alunos, não é dos pais, a culpa é dos políticos que em nada contribuem para o sucesso do ensino(...)"
Pois é, senhores "Dr. políticos": a culpa é mesmo vossa, que contribuem com espectáculos destes para a politiquisse em que se vive. Como é que os políticos podem melhorar o ensino se são eles mesmos que fazem um verdadeiro espectáculo de folclore em discursos como estes?! Como puderam reparar, este "Dr. Político", primeiro contribui para o arraial político metendo o folclore no seu discurso, e depois admite que são eles próprios, os políticos, que contribuem para a situação do ensino. E ele tem toda a razão, pois com o seu discurso folclórico está a contribuir para a situação do ensino em Portugal: muito se fala (até de folclore, imagine-se!) mas soluções e conteúdo da discussão nem cheirá-los, e assim, nada se fazendo, se contribui para a situação do ensino dando-se uma bela noite de espectáculo ao mesmo tempo!
Para quem este espectáculo de folclore dado pela JSD ainda foi pouco, fiquem com o mirabulante desfecho do artigo publicado no Notícias da Barca:
"Por isso estivemos aqui, para esclarecermos a confusão da fusão e a fusão da confusão"
Relativamente ao primeiro ponto, temos dúvidas que a confusão da fusão das escolas do concelho num centro escolar tenha sido esclarecida, a julgar pelos magníficos conteúdos da palestra dada. Relativamente ao segundo ponto, nada descreve tão bem o que foi realmente esta tertúlia: A fusão de todas as confusões!
Será que esta Carta Educativa e a fusão das escolas do concelho ainda tem sumo para espremer? Esperemos que sumos de "laranjas" desta qualidade não sejam a bebida deste Verão.
Ponte da Barca "diz amén" com os vizinhos da outra margem do Lima
Como já tinha sido referido pelo barqueiro na semana passada, em Ponte da Barca passou pela cabeça daqueles que vivem a sua cor política 24 horas por dia manifestarem-se com o pretexto da tão falada mas pouco conhecida Carta Educativa. Como o barqueiro previu e mais uma vez acertou esta crise psíquica foi apenas temporária, e não tardou que se volta-se para a nova moda nacional: URGÊNCIAS. No entanto é necessário referir que o barqueiro não acreditou numa manifestação da população barquense devido às diferenças nas "tonalidades" entre Ponte da Barca e outras Câmaras Municipais que se manifestaram contra o Governo. Ao contrário do que estará pensando não foi desta vez que o barqueiro errou. Ponte da Barca recorreu ao velho truque da velhaquice, ou diz amén, de que as pessoas destas terras tanto fazem uso e tanto aperfeiçoam de dia para dia. Quem não conhece alguém, seja outra pessoa, seja ela própria, que não tem que recorrer ao diz amén no final de uma conversa com o vizinho ou com alguém conhecido ou mesmo próximo? Pois esta característica nativa preservada ao longo de séculos, e disseminada a todos no tempo em que vivia Oliveira Salazar, chegou ao rubro nestes últimos tempos com a manifestação contra o encerramento do período nocturno das Urgências de Arcos de Valdevez.
Diz o arcuense:
Ó barquense, tu não "bais" fazer um "pé de bento" contra o fecho das Urgências que o "Goberno" anda para aí a fazer? Não me digas que gostas do (piiii)... do Sócrates!
Diz o barquense:
Ai as Urgências "bão" fechar? Aqui na Barca ainda bem que não "bai" acontecer nada. "Debe" ser porque o nosso Presidente é amigo do Sócrates. Ele tem muitos amigos lá em Lisboa que ele diz que dão um jeitinho aqui para a terra, sabia? Mas não sabia disso aí na "bossa" terra.
Diz o arcuense:
O ministro da saúde tem é que sair de lá! São todos iguais, quando se apanham lá no poleiro "pumba!", todos a malhar no desgarçado! Olhe que eu não "botei" nesses do PS!
Diz o barquense:
Olhe que eu também não! (AMÉN). Eu nem sei como é que o "El Mestre" João "Estebes" perdeu, coitado do "home"! (AMÉN). Mas aqui como deste lado do rio a Câmara é de outra cor acho que não vai "haber" nada. Mas como "bocês" são boa gente "bamos" com "bocês"! (AMÉN). Olhe que isto! (AMÉN). Deus dê juízo ao "Goberno"! (AMÉN).
Como bom povo velhaco que por estas terras do Lima as pessoas são, diz-se amén com todos, apesar de não se querer de maneira nenhuma dar a cara: "ficamos aqui muito bem acomodadinhos na sombra dos outros", ainda apara mais quando o assunto só afecta os outros. E neste caso porque é que só toca aos arcuenses? A cor do Governo e da Câmara da Barca não terá nada em comum? Eis o resultado de mais uma palhaçada à boa moda barcalhoense:
Apesar de desta vez não tocar à Barca o fecho das Urgências, o povo barquense e os políticos barquenses que o governa já nos revelou que se diz amén mas não se dá a cara. Quem não se lembra do IC28 ser inaugurado, e quando se dizia que essa estrada ligava Ponte do Lima a Arcos de Valdevez, o pobre Presidente Armindo, tal como a atitude de todos os restantes, dizia que ligava na realidade a Ponte da Barca? E quem não se lembra de ser noticiado que ao longo da A3/ IC28 seria sinalizado o Mosteiro de Bravães, o Castelo do Lindoso, e outros interesses turísticos? Resultado: só foram conversas típicas do "fim da missinha de Domingo", em que muito se fala, mas depois no devido local e momento não se dá a cara e se diz amén. Hoje a Barca brinda os visitantes com pobres acessos esburacados sem sinalização de tais monumentos e da tão falsamente desejada IC28. Quem quiser que pegue num mapa, ou então que vá até aos Arcos para ver acessos e sinalização minimamente em condições.
Apesar de sabermos que o povinho arcuense pouco mais adianta que o barquense, uma coisa se pode concluir: Ao contrário da Barca, os Arcos ainda vão dando a cara por alguns interesses seus, ainda que a "corzinha" esteja sempre presente.
A Barca "bateu no fundo": Até nas Escolas se respira política!!!
É impressionante o quanto os barquenses levam a sério aquela teoria das pinturas falada na publicação de 20 de Fevereiro de 2007 do "Homens de Armas e Mulheres de Barba Rija" aqui neste pequeno recanto da net. Desta vez o local de eleição para debates e lutas politiqueiras não foi a assembleia de Câmara, um exemplo de local ainda com decência sufieciente (ou talvez não) para estes assuntos. Como Sílvia Torres afirma na última edição do Notícias da Barca, "Após um longo período de sono, durante o qual deixaram Ponte da Barca na pasmaceira, ei-los que acordaram". O Barqueiro só tem 2 coisas a dizer:
1. Que não só eles, como todos os barquenses em geral, deixaram, deixam, e deixarão Ponte da Barca na pasmaceira se não se tornarem barqueiros, isso é já uma certeza. Desta vez o contributo para tal pasmaceira veio mais uma vez das "corzinhas" políticas com que se pintam, como tem sido ao longo de todos estes anos. A diferença é que se aproveitaram dos pais preocupados com os seus filhos para praticar oposição àqueles que lhes ocupam o "poleiro desejado". Mas como isto ainda não é suficiente para a boa "barracada" à moda barquense, aqueles pais menos preocupados com os filhos e mais com a política também existem e também estiveram em peso, apresentando desde já 2 titãs como cabeça de cartaz para silenciar os poucos pais preocupados com os filhos que descobriram as verdades nas reuniões e manifestações realizadas na Escola Secundária: Maria Orlanda Lima (Presidente da Associação de Pais) e Pedro Fernandes (Presidente da Associação de Estudantes). Estranho que os pais politiqueiros sejam liderados pelos principais porta-vozes das reuniões e manifestações? Investiguem e pensem mais!!!
2. Depois de um texto de opinião tão bem elaborado por Sílvia Torres no referido jornal no aspecto de uma Associação de Pais acordar depois de nunca ter estado acordada para os assuntos a que uma Associação de Pais competem, eis que no melhor pano cai a nódoa: caiu-se novamente na tendência natural do bom "Zé Barquense", ou seja, fugir para a cor de que se anda pintado. Se não perceberam leiam e tentem descobrir a que partido barcalhoense pertencerá. Mas atenção, ponham de parte a vossa "cor"!!!
NOTA: Enquanto as lutas políticas noutras terrinhas estão a adquirir um novo modelo inovador, a luta pelas URGÊNCIAS, aqui estámos a adquirir o modelo alternativo da luta pela ESCOLA. Como a complexidade destas "politiquisses" leva sempre a fins precoces dos modelos de luta adoptados, será que a Barca está agora a adormecer este assunto das escolas para se vir a dedicar às urgências? O Barqueiro diz apenas que descubram a diferenças entre as Câmaras das terrinhas das urgências e a do nosso concelho.