Rosto emergente da política barquense à procura de emprego? - episódio II
Foi mais uma vez no "O Povo da Barca" que um rosto da política barquense veio apresentar uma coluna de opinião que regularmente lhe caberá na rubrica "Taco a Taco". No primeiro episódio tinha sido a senhora Isabel Pedro: tudo em http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/29177.html. Desta vez é Miguel Pontes, membro da assembleia municipal. Se no anterior episódio, protagonizado por Isabel Pedro, pouco se disse de concreto, e do pouco tudo foi crítica negativa ao executivo camarário, neste episódio II de Miguel Pontes foi feita uma apresentação bem estruturada da sua coluna inaugural, podendo-se adivinhar em futuras edições a enfatização da acção positiva da Câmara. Esperemos que este duelo entre PS e PSD na imprensa regional apresente qualidade superior nos próximos "episódios", pois nestes artigos inaugurais acabou-se por tornar num confronto de currículos, bem mais destacados aos olhos dos leitores. Procura de emprego? Provavelmente não, devido aos bons currículos, mas quem sabe... Imagem de importante? Isso parece que sim, e a nossa terra felizmente tem muita gente importante e bem formada, ao que parece... o que não parece é que isso tenha trazido benefícios para o crescimento do concelho.
Esperemos que isto não passe de "má língua enganosa, e que estes dois grandes currículos façam alguma diferença face aos restantes artigos políticos de opinião locais... Já agora, aqui vai mais um currículo (de Miguel Pontes):
Rosto emergente da política barquense à procura de emprego?
Foi no "O Povo da Barca" que tudo aconteceu. Um novo rosto da política barquense, de seu nome Isabel Maria Freitas Pedro, veio-se apresentar ao público barquense: a ela e à sua coluna de opinião política local nesse mesmo jornal, que a partir de agora aparecerá regularmente na imprensa local. O nome da coluna é "Taco a Taco", o que já por si aponta para uma pessoa de convicções marcadas e com olho muito atento para a actividade dos políticos locais, particularmente para os que estão no poder, pois são esses que estão "com a mão na massa", e por isso susceptíveis de avaliação opinativa.
A senhora Isabel Pedro começa bem: começa por alertar à Câmara que estão a meio do mandato, e que, por palavras mais simples que as utilizadas por ela, "ou se põe finos ou dão de frosques nas próximas eleições". E o alerta é bem real: acabou-se o tempo de adaptação à casa e de habituamento ao "árduo" trabalho de político. O barqueiro aconselha esta senhora e todos os barquenses a serem pacientes: obras serão feitas quando as eleições se aproximarem mais, para dizer que a Barca "ainda mexe", como tem sido hábito ao longo de tantos mandatos. E na essencia do artigo de opinião deste novo rosto da imprensa política, o que é dito é que este Executivo pouco tem feito, e que para além disso "os autarcas da oposição (...) que nunca, em mandatos anteriores, se haviam sentido amordaçados na defesa da satisfação das necessidades e das legítimas reivindicações das populações que representam". Segundo esta senhora a oposição tem sido, durante este executivo, digamos que reprimidos pelo poder em vigor. O barqueiro não sabe quais as razões, mas que a oposição tem sido "meladita", particularmente o PSD que já governou durante muitos anos, isso é mais que verdade. Não será antes por falta de habituamento dos senhores do "costume" estarem agora na oposição? Não será porque quem "não está no poleiro" é que está sempre mal?
E em conclusão, como neste artigo de "O Povo da Barca", "não vão faltando motivos para os barquenses estarem preocupados". E a autora do artigo que o diga! Qual não é o espanto do leitor, que chegando ao fim de um artigo de opinião como este, se depara com um pequeno quadro exibindo o currículo da escritora referida. Será que está à procura de emprego? Mas mesmo com um currículo tão bom, de certeza que as propostas não serão assim tantas, pois são esquecidos os contactos. Ou será que se trata de mais um rosto barquense que quer mostrar que é "importante" nesta terra minhota. Se é isso deve-se avisar, que afinal, destes comentadores políticos já estámos todos bem servidos. (Esperemos que nenhum destes cenários seja verdadeiro)
Aos emigrantes barquenses
Na rubrica "Hoje Escrevo eu", escreveu recentemente Eugénio Martins, no jornal "Notícias da Barca". Dedicou o seu artigo de opinião às Festas de S.Bartolomeu e à "sazonalidade" do regresso dos emigrantes do concelho de Ponte da Barca para gozarem as suas férias e matarem saudades. Faz um balanço das recentes vagas de emigração dos portugueses, sendo talvez o reflexo dos tempos difíceis que se vivem em Portugal, e que se calhar nunca se deixaram de viver. Num parágrafo é descrito o fenómeno da emigração em Portugal, que é visto como uma busca de novas e melhores oportunidades para aqueles que cá não conseguem obter uma situação profissional estável.
"Tenho tido muita dificuldade em encontrar argumentos (em tempos já os tive) para demover os nossos ex alunos de recorrerem à emigração. Parece que estamos a regredir!... Eles não sentem as oportunidades, nem empregos que os fixem à sua terra. Gostava de ver uma mudança. Por isso parece-me muito importante que se faça um bom planeamento no que respeita ao investimento na educação/ formação de cada um. Além da vocação é imperioso analisar as necessidades do mercado. Isto porque, provavelmente, mais frustante é ser-se um sesempregado qualificado!... E aqueles que têm a oportunidade de receber instrução e obter uma formação que o façam com garra, sem deperdiçar os recursos, nem dos pais, nem do estado, nem do tempo que lhes pertence."
Pois é, meus amigos... O futuro passa pela formação... Por isso estudem e acima de tudo escolham as áreas profissionais que garantem saída profissional, para que não mais haja a velha desculpa para não estudar de que existem "desempregados qualificados"!.