Domingo, 29 de Março de 2009
Instabilidade meteorológica na zona ribeirinha

Instabilidade Meteorológica na zona ribeirinha

 

A ponte está desmoronar-se, o choupal foi cortado… O que virá a seguir? Seca-se o rio Lima?!

 

Após o tristemente caricato episódio do desmoronamento de uma parte da Ponte Medieval, soube-se que a ponte estava sinalizada há uns anos como necessitando de beneficiação. José Pontes, vice-presidente e vereador da protecção civil, veio dizer ao país, porque se tratou de um assunto dessa mesma dimensão, que a ponte iria estar fechada 3 a 4 semanas para a realização das devidas obras da parte desmoronada. O barqueiro avançou que as contas estavam provavelmente erradas, e hoje o resultado está à vista. O que está prometido, pela Estradas de Portugal, é que o projecto de reabilitação de toda a ponte esteja pronto até ao Verão, para que as obras arranquem antes do próximo Inverno. O que é que se há-de dizer? E o que pensar de políticos que, como José Pontes, dizem em plena Assembleia Municipal acerca da ponte que “Não tenho as melhores aptidões para o mergulho”? E isto já não é má-língua… É algo que faz parte de passar ou não a imagem de seriedade na política…

 

 

Ainda que ninguém queira “mergulhar” quando pela ponte passar, a imagem do mergulho devida a uma ponte em “ruínas” não deixa de ser a imagem que Ponte da Barca transparece, no que respeita ao seu nível de desenvolvimento, que não é mais do que estagnado. Infelizmente, a promessa de mudança trazida por uma viragem à esquerda, tendo em conta que a direita governou durante muitos anos, poderá não passar de uma miragem para os que nela acreditaram. E isto “poderá”, porque segundo o Plano Estratégico, recentemente divulgado no “Notícias da Barca”, a maioria dos projectos para o concelho não será concretizado neste mandato, pelo que o apelo ao voto está já a ser feito. Um plano como este é, em verdade, necessário. Mas é concretizável? Não seria melhor definir bem prioridades mais urgentes? Serão todos os projectos financeiramente possíveis e com retorno para o concelho? Parece que estamos condenados à pequenez, e a prova disso é o anúncio da construção de mais um mini-campo de futebol, para além do que já existe… entretanto, a zona desportiva tão almejada e mais necessária onde está?

Mas como nem tudo é mau, há que também saber elogiar… E o destaque do barqueiro vai para a requalificação das estradas EN 101 e 203. Já há muito necessária, a requalificação dessas vias permitirá finalmente ter boas vias de acesso no concelho, principalmente boas vias de entrada na vila. Espera-se assim que os buracos e o mau aspecto dessas vias, para quem vem de visita à nossa vila, por exemplo, acabem.

 

Regressando à zona ribeirinha da vila ponte está entretanto transitável, mas nas tristes figuras em que se encontra. Tem remediado, e os motoristas de veículos de mais de 2,2 m que o digam! Tem sido um divertimento tentar acertar nas placas colocadas sobre a via. Ponte da Barca teria que aprender a viver sem esta passagem sobre o rio Lima, mas parece que ninguém tem vontade de mudança, por mais pequena que seja.

 

Entretanto, talvez devido ao facto da zona ribeirinha ser uma zona de instabilidade meteorológica, já não chegava a queda de parte da ponte, e o choupal foi varrido por um fenómeno que o transformou num parque de troncos. Não é que seja uma expressão artística de um qualquer criador, é tudo por uma questão de “segurança”! Segundo o inevitável José Pontes, “Quando se trata da segurança dos cidadãos, não pode haver negligência”. Mais um dos elementos do tão apregoado “postal” turístico de Ponte da Barca que foi perdido: o choupal. Parece que a solução técnica passa pela plantação de “árvores de copa mais abrangente”, tudo patrocinado por mecenas. A ver vamos, nesta terra de fortes e devastadores “vendavais”.  

 

 

 


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Domingo, 7 de Dezembro de 2008
Pai Vassalo, este Natal quero...

Pai Barqueiro, este Natal quero...

 

No dia 6 de Outubro realizou-se mais uma "Quinta na Barca". Se na passada sessão, aqui comentada, os políticos compareceram em massa a estas "aulas", desta vez não fugiram à regra. Se na passada sessão chumbaram no momento da aferição dos conhecimentos que deviam ter adquirido, desta vez também não fugiram à regra.

Como bons portugueses que todos nós somos, a pedir estradas somos dos melhores! No que toca a estradas municipais e pavimentação de caminhos nas freguesias, Ponte da Barca também nunca ficou mal. Pois subamos a fasquia: peça-se uma melhor estrada para ligar Monção - Ponte da Barca - Braga. Desta vez foi José Pontes a pedir, assim como poderia ter sido alguém da oposição. Relembre-se que que estas duas partes políticas chegaram, há não muito tempo, a pedir algo do género "via rápida", como disseram.O barqueiro só queria lembrar que há anos atrás se construiu uma auto-estrada, a A3, a ligar Valença - Ponte de Lima - Braga. Já que estes pedidos ao poder central não têm passado de infelizes ideias sem resposta, o barqueiro irá envergar a pele de Pai Barqueiro, e oferecer a estes políticos algo melhor do que uma descontextualizada estrada Monção - Ponte da Barca - Braga, para melhor brincarem com os seus "popós":

 

 

O menino Santana Magalhães, numa das suas intervenções na sessão, "registou o tempo perdido na estação de autocarros de Vila Verde, e contrapôs a diminuição de carreiras para Braga, com o aumento das que se dirigem a Viana e a Porto.". Mais ligações a centros urbanos e menos carreiras parece ser finalmente algo de sensato dito por um político, e em particular por esta figura. Desta forma, devido ao "bom comportamento", e tendo em conta a sua experiência nas carreiras, quando diz que se perde muito tempo na "estação de autocarros de Vila Verde", o Pai Barqueiro envia-lhe directamente uma passe dos transportes "Salvador":

 

 

Contudo, o Pai Barqueiro pode ser bonzinho, mas não ao ponto de ceder aos pedidos de meninos rabugentos com pedidos demasiado excêntricos para ser feitos em "tempos de vacas magríssimas". A Lino Ventura só um Pai Natal poderá responder: Pai Vassalo. Foi o presidente da câmara que se quis fazer de Pai Vassalo para o presidente da junta de Lavradas nas eleições autárquicas, prometendo-lhe coisas que nenhum "menino" nas suas condições sonha. Agora que seja ele a o satisfazer.

 

 Lista de Presentes para Lavradas:

  • Fossas Sumidoras;
  • Ecopontos;
  • Pavimentar Caminhos Municipais;
  • Sinalética dos Lugares;
  • Grelhas de esquamento de águas;
  • Pavilhão Polidesportivo Coberto;
  • Arranjo Urbanístico do Campo da Desfolhada Minhota;
  • Mais iluminação pública;
  • Caminhos Agícolas;
  • Melhoramento de Sistemas de Regadio Agrícola;
  • Caminhos Florestais;
  • Apoiar actividades de projecção nacional!, como é a Desfolhada Minhota;
  • Construção de Parque Industrial de Lestriz;
  • Contrução de ponte sobre o rio Lima para ligar ao IC28;

NOTA: é referido na imprensa "(...) não pretende ser exaustivo."!

 

 

 

Tendo em conta aquilo que Lino Ventura pede, não seria difícil imaginar Lavradas como a sede de concelho daqui a 10/ 20 anos. Sendo ele o mais "pedinchas" dos presidentes de junta, pede por sua vez e pela vez de todos os outros 24 presidentes.


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Uns apanhados, outros com a boca na botija

Uns apanhados, outros com a boca na botija

 

Foi no dia 25 que mais um acidente de viação fez a desgraça da família e amigos das vítimas, e as "delícias" dos muitos espectadores da brutalidade do acidente. Foi na ponte da EN 101 de acesso à IC28, em Vila Nova de Muía. Tudo isto pode parecer humor negro, mas a verdade é que a aptência de analisar e apreciar um bruto acidente é muito portuguesa. Algo que se calhar um nórdico nunca há-de perceber, "não é Tony!". Veja-se a multidão e as bichas de carros que se formaram... felizmente o local foi vedado!

 

 

 

 

 

Foram estes os "apanhados".

 

Os da "boca na botija" são outros, completamente diferentes: Santa Casa da Misericórdia.

Pois, não tem nada a haver, mas o barqueiro justifica esta chamada ao assunto porque simplesmente lhe apetece. Santa Casa, é aliás um nome que sempre disse muito ao barqueiro, como alguns já repararam. Emociona-o ver "bem feitores" dos "mais carenciados" por aí espalhados...

Desta vez , ou melhor, daquela vez, porque este assunto já foi há 2 ou 3 meses, foi decidida a atribuição de um prémio ao concurso para a elaboração de um site da Santa Casa da Misericórdia de Ponte da Barca.  O júri do concurso era constituído por pessoas que não interessaram muito, mas sempre vale a pena referir: Carla Barbosa, Pedro Bragança, António Galvão, Carlos Seco e Emanuel Cruz. E a proposta de website vencedora aí está online, toda bonita, como site oficial da Santa Casa. O vencedor: Eduardo Bouças. Deve ser alguém com qualidade, disso ninguém duvida, a julgar pelos seus dotes informáticos. Só que o apelido Bouças está aqui a fazer interferência. Isso justifica-se pelo facto de Eduardo ser filho de António, o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Ponte da Barca, que tem um site, que por acaso foi concebido por Eduardo, seu filho.

Mais uma vez apanhados "com a boca na botija"!!!

 

 

 

NOTA: Não se pretende com este comentário acerca da Santa Casa da Misericórdia descredibilizar quem ganhou o referido concurso. Aliás, o barqueiro nem põe em causa a sua qualidade na área da informática, até porque o barqueiro não é ninguém para discutir esses assuntos, sobre os quais não possui os conhecimentos necessários para o fazer... O barqueiro apenas dá as suas opiniões acerca da actualidade pública de Ponte da Barca, como os seus leitores já repararam.

Neste artigo em específico, tentou apenas apanhar mais uma situação peculiar do nosso concelho: uma instituição que atribui um prémio a um senhor que é filho do presidente dessa mesma instituição. Isto é um facto. A partir daí faz apenas uma reflexão, no espírito de "má língua" característico deste blog e da personagem que nele escreve, o barqueiro, atirando para a reflexão acerca deste assunto questões como: "Os protagonistas desta história não se deveriam ter resguardado duma situação destas? Como instituição de interesse público, não terão passado a imagem errada a muitas pessoas do concelho?". São apenas algumas considerações acerca de um assunto da imprensa concelhia. Nada mais do que isso.

 

Saudações barqueiras aos interessados neste esclarecimento, e a todos os leitores em geral.

 

 

 


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Quarta-feira, 6 de Agosto de 2008
Política urbana e rodoviária

Política urbana e rodoviária

 

Nos últimos tempos tem-se assistido a uma grande preocupação dos políticos locais com o urbanismo da nossa bela vila. Claro que essa preocupação só é benéfica para Ponte da Barca. Mas o barqueiro acrescenta mais algumas farpas a esta “festa urbana” protagonizada pelos políticos locais. Onde estavam essas preocupações quando o último dos muitos escarros urbanos barquenses começou a ser construído? Sim, esse mesmo, o “poio”, aquele que está lá empoleirado no postal turístico da vila, acima da igreja e junto ao campo de futebol, bem lá no alto. Onde estavam os políticos do PS que agora andam a assinar protocolos de ordenamento de território com Arcos de Valdevez? Onde estava a oposição que agora, talvez depois do “poio” ser neste blog denunciado, se preocupa tanto com o enquadramento urbano e destino dos terrenos junto à entrada nascente em construção? Este blog sabe onde estes protagonistas estavam: a trabalhar e a desempenhar as suas funções governativas do concelho. Agora se essas funções estavam a ser bem desempenhadas, isso já é outra questão. Esta “cegueira” para casos como o “poio”, dever-se-á a incompetência pura e simples? Dever-se-á ao protagonismo e importância “lobielesca” dos senhores que constroem tais “poios”? São só questões em forma de hipóteses, que escapam ao comum dos barquenses, como é o caso do barqueiro, e que querem simplesmente o melhor, e não o pior, para a terra. Que fique apenas a nota de que um simples “poio” de animal doméstico na via pública é punível com multas de cerca de 500€ em alguns concelhos. E isto vindo de um simples canito ou gatinho. Vindo de alguém que ainda por cima é humano, e tem consciência de onde é que está a “defecar”, deveria ser muito mais penalizado, uma vez que nem sancionado é.

 

 

Mas nem tudo é mau. Nesta onda “urbanística” dos políticos, foi recentemente assinado o protocolo de Ordenamento do Território entre Ponte da Barca e Arcos de Valdevez. Independentemente de todos sabermos que Arcos de Valdevez vai bastante mais à frente em desenvolvimento, a construção integrada e conjunta de um centro urbano no Alto – Minho prova que os políticos destas terras têm alguma visão (aplica-se até a frase feita “só são burros quando querem”). Além disso as movimentações políticas recentes a nível rodoviário dentam também boa estratégia e visão, particularmente nas obras da entrada nascente, de acesso ao IC 28, e nos estudo que estão a decorrer para a melhoria das ligações via EN 101 a Braga e construção do IC 28 até Lindoso (já que o projecto do “gargalo” de Lindoso foi apenas virtual).

 

 


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