Política urbana e rodoviária
Nos últimos tempos tem-se assistido a uma grande preocupação dos políticos locais com o urbanismo da nossa bela vila. Claro que essa preocupação só é benéfica para Ponte da Barca. Mas o barqueiro acrescenta mais algumas farpas a esta “festa urbana” protagonizada pelos políticos locais. Onde estavam essas preocupações quando o último dos muitos escarros urbanos barquenses começou a ser construído? Sim, esse mesmo, o “poio”, aquele que está lá empoleirado no postal turístico da vila, acima da igreja e junto ao campo de futebol, bem lá no alto. Onde estavam os políticos do PS que agora andam a assinar protocolos de ordenamento de território com Arcos de Valdevez? Onde estava a oposição que agora, talvez depois do “poio” ser neste blog denunciado, se preocupa tanto com o enquadramento urbano e destino dos terrenos junto à entrada nascente em construção? Este blog sabe onde estes protagonistas estavam: a trabalhar e a desempenhar as suas funções governativas do concelho. Agora se essas funções estavam a ser bem desempenhadas, isso já é outra questão. Esta “cegueira” para casos como o “poio”, dever-se-á a incompetência pura e simples? Dever-se-á ao protagonismo e importância “lobielesca” dos senhores que constroem tais “poios”? São só questões em forma de hipóteses, que escapam ao comum dos barquenses, como é o caso do barqueiro, e que querem simplesmente o melhor, e não o pior, para a terra. Que fique apenas a nota de que um simples “poio” de animal doméstico na via pública é punível com multas de cerca de 500€ em alguns concelhos. E isto vindo de um simples canito ou gatinho. Vindo de alguém que ainda por cima é humano, e tem consciência de onde é que está a “defecar”, deveria ser muito mais penalizado, uma vez que nem sancionado é.
Mas nem tudo é mau. Nesta onda “urbanística” dos políticos, foi recentemente assinado o protocolo de Ordenamento do Território entre Ponte da Barca e Arcos de Valdevez. Independentemente de todos sabermos que Arcos de Valdevez vai bastante mais à frente em desenvolvimento, a construção integrada e conjunta de um centro urbano no Alto – Minho prova que os políticos destas terras têm alguma visão (aplica-se até a frase feita “só são burros quando querem”). Além disso as movimentações políticas recentes a nível rodoviário dentam também boa estratégia e visão, particularmente nas obras da entrada nascente, de acesso ao IC 28, e nos estudo que estão a decorrer para a melhoria das ligações via EN
O Porquê do Lisboa – Ponte da Barca 2009
Após a Era Lisboa – Dakar
A propósito da coluna do “Assim… Sim!” e do “Assim… Não!” do “O Povo da Barca”, que referia o estado de degradação da estrada nacional 203, o barqueiro não pode deixar de vir apelar às instituições e organizações deste Portugal e de França para que o próximo grande rali TT do mundo continue a ter partida em Lisboa nos próximos anos. Parece algo pouco possível, dado que a ameaça terrorista não se resolverá num ano. Mas na realidade é possível o “Lisboa – Ponte da Barca” já para o próximo ano. A proposta consiste em aproveitar estradas que estejam em condições para o TT desde Lisboa até ao nosso concelho, sendo as últimas etapas, a realizar no nosso concelho, as mais árduas e exigentes para os pilotos, onde o pódio se poderia decidir só na última etapa. A entrada no concelho poderia ser feita por essa mesma estrada 203, vindos de Ponte do Lima. Chegados à vila, aproveitar-se-ia ainda o magnífico pavimento da estrada a que ainda muitos não sabem explicar por que se chamará variante e dos acessos à zona escolar, com o perigo a espreitar de forma matreira num buraco (abismo) escondido pela água das chuvas. Caso a taxa de “remeximento” do pavimento das ruas da vila se mantenha daqui a um ano, pode-se ainda aproveitar os lameiros dentro da vila, de onde a população terá vista privilegiada para o rali directamente das janelas dos seus lares.