Domingo, 25 de Maio de 2008
Olhos mais abertos para Fátima

Olhos mais abertos para Fátima

 

Depois de mais um período de peregrinações ao Santuário do Mundo, com os festejos de 13 de Maio, este blog pretende apenas fazer algumas considerações em jeito de rescaldo. As conclusões ficam para os leitores...

Em primeiro lugar é de referir o esforço dos peregrinos. Quilómetros a fio, desgastando-se fisicamente em busca de um conforto psicológico. Propõe-se uma análise numa outra perspectiva. Aquilo que os fiéis têm que pagar para andar a pé. Para se esfolarem, e ir cumprir a sua promessa ao santuário, onde gastam uma boas "mocas" dos pobres orçamentos familiares em troca de favores divinos, têm que pagar, como se não basta-se, o percurso que fazem. Só este ano foram mais de 1 milhão de euros pagos pelos grupos organizados, de modo a garantirem apoio logístico na marcação de refeições e dormidas, assistência médica, transporte de bagagem e oferta de alguns alimentos.

Em segundo lugar há que referir que a maioria das pessoas que se deslocam têm baixo nível de vida proporcionado por baixos rendimentos. "Ah! A gasolina está cara!" "Não se pode comprar nada!". No santuário de Fátima pode-se comprar tudo, isto porque apesar do dinheiro ser pouco, há sempre de sobra para comprar promessas. Troca-se, por exemplo, notas gordas de 50€  por um favor à Virgem. E quando se diz este valor, pode-se dizer bastante mais, como reportagens televisivas testemunharam... Talvez seja do hábito: o português está habituado ao jogo de favores, e porque não pedir também a uma entidade superior, ainda por cima divina?

Em terceiro lugar há que referir o destino destas maquias. Numa reportagem muito bem conseguida pela SIC, à boca das caixas de esmolas, a maioria dos peregrinos, quando questionados sobre o destino do dinheiro, dizia que não sabia. Quando questionados sobre se gostavam de saber, haviam aqueles que diziam que não lhes importava saber. Alguma coisa anda de errado com estas cabecinhas... As receitas do dia 13 de Maio, dizem alguns, foram para o Darfur. É um bom exemplo da Igreja. Não se percebe muito bem de que forma essa ajuda chegará àquelas pessoas, ainda por cima sabendo das dificuldades de actuação humanitária no terreno naquela região.

Em quarto lugar, se o dinheiro for investido no Darfur, será das maiores ajudas que poderiam ter, uma vez que Fátima é uma autêntica mina de dinheiro. Em donativos recebem quantias como 8,7 milhões € em 2001, 9,9 milhões em 2002, 8,7 milhões em 2003. Os lucros andaram sempre próximos desses mesmos valores, e só em 2004, o pior ano, atingiram 726 mil €, devido à construção da nova igreja. Percebe-se porque D. Saraiva Martins disse que "se o capital é da actividade religiosa não deve ser sujeito a tributação fiscal", após a ameaça fiscal que poderá vir da nova Concordata.

Em quinto e último lugar, refira-se as tristes palavras que António Marto, bispo de Leiria-Fátima, disse, e que infelizmente não mereceram os assobios dos presentes, o que também já por si revela alguma gravidade da actual consciência crítica dos peregrinos. Referia a "não negociabilidade" do casamento entre homem e mulher, ou seja, descriminação das outras opções sexuais, proferiu um discurso de aproximação ao Islão, e ao mesmo tempo discriminou os que nenhuma religião têm, ao considerar preocupante a sua crescente representação, conjuntamente com os "consumistas" (até pareceu considerá-los "farinha do mesmo saco").

Um concelho: Olhos mais abertos precisam-se! Até porque a religião, neste mundo dos vivos, quem a faz são seres humanos, e não as figuras divinas, e por isso há que desconfiar e não tornar verdades indiscutíveis tudo o que lhes sai da boca!

 

 


sinto-me:

talhado por o barqueiro às 02:04
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Sábado, 2 de Junho de 2007
Aula de "Estado Novo" por Artur Soares

Aula de "Estado Novo" por Artur Soares

Já há algum tempo que Artur Soares vinha escrevendo os seus artigos na sua rubrica "Ecos do Nosso Mundo", mas foi desta última, na edição de 26 de Maio do "Notícias da Barca" que mostrou toda a sua vocação. O artigo intitulava-se "Vestuário e Amplas Liberdades". Já por si o título é muito sugestivo, e a sua rubrica, "Ecos do Nosso Mundo" cabe-lhe que nem uma luva. De facto, apesar da  ditadura política ter acabado há uns anitos, ela ainda ecoa no nosso mundo barquense, estendendo-se a todo o Portugal. Ainda não leram? Pois leiam e recortem do jornal, pois é do melhor que há para rir, pois se fosse para levar a sério seria no mínimo extremamente preocupante, tal é o conteúdo de tal artigo. É de facto um artigo pró-repressão, tal como muitos dos resquícios de mentalidades que ainda andam por aí (basta ver o caso do professor que não pode dar em privado uma graçola acerca do primeiro-ministro). Estaremos a recuar no tempo? O que parece é que desde o 25 de Abril que não mais houve uma evolução tão significativa a nível ideológico. Mas como esta discussão tem que ser feita de forma muito séria no seio da população, e não neste blog sem credibilidade, o barqueiro tem o desgosto de pelo menos uma vez na vida proporcionar prazer àqueles a quem o 25 de Abril nada lhes disse. Revivam então uma das vossas aulas de instrução primária, baseada pelos excertos de qualidade superior do artigo do "sim, senhor professor" Artur Soares, mas com a interactividade do século XXI.

Para começar cantem o Hino e de seguida 2 Avé - Maria, 1 Pai Nosso e para finalizar um "sinalzinho da cruz". Ha!... e virem-se para as fotografias.

 

               

 

A aula de hoje é dedicada aos bons costumes no vestir. Fiquem então com o sermão da calamidade actual da nossa sociedade por Artur Soares:

 

" O ano passado, no santuário de Fátima (...) D. Serafim, fez um pedido (...). Foi um pedido delicado, e, por isso mesmo, feito com toda a delicadeza! Pediu aquele Prelado, que os peregrinos fossem cuidadosos "em não fazer daquele recinto, local de turismo e, muito menos, local de praia"."

"Infelizmente, são muitos os Prelados portugueses que necessitavam de fazer semelhante pedido nas suas Dioceses. (...) se o Clero não tomar atitudes, melhor, se não fizer tais "delicados pedidos com toda a delicadeza", dentro de poucos anos os fieis apresentar-se-ão nas igrejas em fatos de banho se, os tiverem, uma vez que o calor os dispensa."

 

"Creio bem que há abusos. Mas o que mais custa observar neste reino sem rei, é vermos senhoras que - conduzindo o carrinho do bebé e marido ao lado - usam quase tanta roupa no seu corpo como aquela que traziam ao nascer!"

 

"E a democracia pregada por estas três repúblicas, bem como a democracia da maçonaria, não conhecem fronteiras para espalharem a anarquia, o despudor."

 

"A vida do homem também é composta por costumes, modas e leis que o regem. (...) "a moda é inventada pelos loucos e os tolos é que as seguem de perto"."

 

"Quem não vê a moda das blusas e das t-shirts sem frente e sem fralda? E quem não vê as calças sem gola? Com este caminhar e com tal rapidez, não admira que daqui por vinte ou trinta anos, seja moda caminhar pelas ruas da cidade, praticando nudismo."

 

"Há pais que tudo facilitam às filhas, talvez com a intenção de terem um genro o mais rápido possível; e há maridos que não se importam que as suas esposas sejam "apreciadas" pelos amigos."

 

Pois é! O barqueiro e quisesse dar uma aula do género a todos os que gostavam de reviver os tempos de ditadura, não conseguiria fazer melhor! Daí que a quantidade de excertos usados nesta "aula" seja grande, esquecendo-se outros parágrafos de qualidade semelhante.

 

Agora vão lá embora e já sabem: vistam-se bem! Usem as vossas roupinhas do tio Oliveira Salazar. E, mulheres: não vão para a missinha tentar os padres com as vossas "mini" roupas.

 

Esperemos pelas próximas aulas. E façam também aos vossos familiares e amigos estes "delicados pedidos com toda a delicadeza". Acabem-se estas "poucas-vergonhas"!  


sinto-me: rir ou chorar?

talhado por o barqueiro às 19:29
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Sábado, 19 de Maio de 2007
O Verão é deles: santos

O Verão é deles: santos

 

Aí está o furor de cada um dos sucessivos verões concelhios: os santos. Tudo começou este mês de Maio com a comemoração dos 90 anos de um acontecimento que é dos únicos a manter viva a esperança de muitos da existência divinal. Muitos barquenses também rumaram a Fátima, um dos locais mais visitados por muitos barquenses a seguir à vila em dias de feira. Aliás há que referir de apesar de ser o apoio moral e psicológico para muitas pessoas e seus problemas, Fátima trata-se, de um local pouco aconselhado, e nunca deve ser muito mostrado às crianças:

 

                                             

  • é um local mal frequentado (várias dezenas de furtos de carteiras foram registados pelas autoridades na região do santuário);
  • é local de fortalecimento de fanatismos religiosos, tal é a atmosfera e a banda sonora a condizer quando se chega ao santuário, fazendo logo à partida chorar quem lá entra (ninguém pode gostar de ir lá com a fé em resolver os seus problemas pessoais e chegar lá ficando ainda mais triste);
  • os problemas físicos são uma relaidade para os peregrinos que se gostam de armar em atletas de alta competição (muitos pensavam que Fátima era mais perto);
  • As pessoas andam de joelhos quando o que os padrecos daquele santuário querem apenas e objectivamente o sacrifício de "puxar da carteira", muitas vezes do desempregado ou do beneficiário do rendimento mínimo;
  • As velas já se queixaram várias vezes do calor que lhes fazem passar. Põe as velas dentro de uma fornalha, ficando de cabeça baixa ao princípio depois contorsem-se com dores até se derreterem completamente.
  • os bispos e toda a classe "papante" têm intenções no mínimo duvidosas, quando, como neste passado dia 13 um deles tratou as crianças presentes como "meus pequenitos e pequenitas".
  • É um local onde fazem as crianças passarem um "secão" monumental no meio daquela multidão;
  • No fim acena-se com lenços brancos à santa em cima do andor, depois de se ter obtido o que se queria dela: o cumprir da promessa.
  • etc...

Para além da Igreja lucrar milhões de contos por ano com este santuário, existem ainda outros interesses económicos que se desenvolvem por arrasto, sempre prontos a esfolar o peregrino:

 

                              

  •  indústria de coletes reflectores (que os peregrinos vestem);
  • indústria da cera (ciclo comprar, transportar até à fornalha, derreter);
  • indústria das águas e terras de Fátima (nas barraquinhas dos vendedores);
  • indústria dos terços e santinhos;
  • indústria das sex shops's (ao que parece a nova moda comercial em Fátima);
  • indústria da restauração e hotelaria;
  • construtores civis (construção de novos e mais novos alpendres);
  • indústria da ourivesaria (bordados a ouro dos fatos dos bispos, anéis que empunham, coroas da santa e outros derivados);
  • etc...

Como tudo isto não chega, agora há várias festas em capelas e igrejas concelhias em honra de Nossa Senhora de Fátima, durante este mês, e em honra dos restantes santos durante todo o Verão. E com isto em que é que batemos mais uma vez? Dinheiro!!! São peditórios dia sim dia não, para além de promessas pagas a dinheiro. E nestas matérias vemos das mais variadas artimanhas para pescar dinheiro. Ao que parece, já não chegava dividirem os pedintes em mulheres e homens, para obter o duplo do lucro, agora parace que querem alargar o peditório de cada festa a grupos como os homossexuais, laranjas e rosas, benfiquistas e portistas. E com isto multiplicam-se os lucros.

 

                                                 

 

Mas depois de toda esta "beatice" barcalhoense", deparámo-nos com Ponte da Barca nas capas dos jornais nacionais, não pela sua devoção, bondade  e fé, mas pelos vícios de muitos dos frequentadores das nossas tão vistosas missas. Está-se, naturalmente, a falar da notícia da semana: fecho de um bar de alterne em terras barquenses (o "Luz Vermelha"). Ao que parece esta tão afamada casa estava envolvida em práticas de lenocínio, ou seja, escravização das prostitutas, e tráfico de droga. E agora beato? Olha, e que tal pedir a Nossa Senhora melhores tempos para a prostituição em Ponte da Barca?

 

                                              

 

E saindo do pecado que a todos tenta, para entrar novemente no campo da fé, que tal orar um pouco antes da acabar de ler este artigo? Reze o Avé Maria com os Buraka Som Sistema:

 

 

 

 

Venham lá esses santos, venham lá essas lavradas, venham lá essas comesainas!!!

O barquense já está farto de um Inverno sem tradições!


sinto-me:

talhado por o barqueiro às 08:19
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Sábado, 7 de Abril de 2007
Páscoa à barquense

Páscoa à barquense

Alegrem a entrada na época de Páscoa, barquenses, e vejam com "olhos de ver" a seguinte BD:

           

Se conhecem o sujeito caricaturizado nesta BD, que nos conta a verdadeira história de Jesus (qual Dan Brown!), estarão concerteza a questionar-se: "Será que o homem disse mesmo isto?!" Como é óbvio, claro que não. Se estiveram atentos isto é apenas uma caricatura, e se conhecerem as convicções e interesses deste personagem da nossa imprensa regional concluirão apenas uma coisa: "Apetece-me rir!!!". Esta BD pretende apenas permitir que as pessoas e o próprio caricaturizado imaginem como ele seria se realmente fosse padre, profissão para a qual tem bastante vocação (se tem alguma formação no ramo eclesiástico o barqueiro pede desculpa pela falta de conhecimento), e para além de ser padre tivesse convicções completamente contrárias às realmente suas. Seria engraçado haver um padre como este: apesar de pregar na Igreja, ter uma visão bastante prática daquilo que eles dizem em sermões semanais e metáforas na Bíblia, ou seja, não ter mente religiosa e acima de tudo ser sincero.

Por outro lado, se não o conhecem, vão semanalmente à 2ª página do Notícias da Barca. Nela se escreve "Razões para crer". Não é que ninguém possa ter as suas razões para crer e ter fé católica. É que este escritor tem, na opinião do barqueiro, uma visão excessivamente religiosa das coisas, ao ponto de (imagine-se!) ainda andar preocupado com a questão do aborto aprovada pela maioria dos portugueses no referendo de Fevereiro passado. Ele consegue ir buscar às metáforas bíblicas a razão da vida, do mundo e de tudo o que se deve fazer e não fazer.

Sobre este assunto só há mais um conselho a dar a este senhor "padre": continue a escrever e a tentar evangelizar, pois é livre disso, mas não faz sentido continuar amarrado a correntes religiosas tão fortes, pois actualmente já nada dizem à maioria das pessoas concientes da realidade em que se vive. Quer provas? Então fique com estas 3 simples razões:

1. A Igreja tem que começar a conciliar-se com o conhecimento científico, coisa que nunca conseguiu. Galileu Galilei, um dos maiores cientistas de sempre, teve mais sorte que muitos intelectuais ao escapar por pouco da fogueira da Inquisição, por ter sido um dos primeiros a conceber o Sistema Solar com o sol no centro e os planetas, como a Terra, a orbitar em torno dele. Foi obrigado a negar tudo o que tinha divulgado sobre isso. Tendo este astrónomo morrido no ano 1642, só  341 anos após a sua morte, em 1983, a Igreja, revendo o processo, decidiu pela sua absolvição e aceitação do modelo actual de Sistema Solar.

2. Uma das piores calamidades de saúde da História Mundial é o vírus do HIV, e a Igreja continua a rejeitar o preservativo vá-se lá saber porquê (inclusivé poderia dar muito jeito aos senhores e senhoras da Igreja...se calhar até dá). Resta saber se no futuro a Igreja também vai rejeitar as terapias para doenças actualmente sem cura desenvolvidas através da manipulação de células embrionárias.

3. Os portugueses estão finalmente a dar sinais de melhora da sua mentalidade, libertando-se das amarras da Igreja tradicionalista, como provou o resultado do último referendo. Será também o teu caso, barquense?

Relativamente à Páscoa propriamente dita, que é para isso que foi escrito este artigo, há que dizer que também não é o que era. Os barquenses estão cada vez mais a "fechar as portas à cruz", talvez entendendo que se Jesus resuscitou "não é desculpa para virem para dentro de minha casa encher a pança". A nível nacional vê-se que as pessoas já querem é Algarve, ainda que muito cedo no ano.

Apesar destes cortes com o tradicionalismo, o Santuário de Fátima ainda lucra e muito com barquenses como os das freguesias de Lavradas e Bravães, e com senhores como o coordenador Manuel Cerqueira Soares. Não sabe do que se está falando, certamente. Também foi um facto que não se deve dar importância pelo provincianismo demonstrado. Foi apenas um conjunto de pessoas que resolveram levar os seus oratórios para se reunirem com outros exemplares desta espécie a nível nacional. Estes animais de estimação ou mascotes (corrijam se o barqueiro estivar errado quando se refere aos oratórios como uma espécie animal, mas foi o que conseguiu inferir a partir da publicação de 24 de Março do Notícias da Barca) ao que parece são uma subespécie que se diz "de Nossa Senhora".

Como o mundo vai exigindo cada vez mais da parte de todas as religiões para que consigam manter os seus fiéis numa actualidade em constante mudança, ultimamente está-se a assistir a um conjunto de novas medidas nas paróquias locais, que é o pagar missas por alguém já morto, mas de quem se deseja tudo de bom, para além de estar morto. Esta inovação da gestão dos "bolsos" dos padres é fazerem-se missas por muitos defuntos ao mesmo tempo, com um limite de pessoas por missa que não exceda a capacidade de memória do disco rígido da base de dados computorizada a que os padres barquenses começam agora a aderir. Senhores padres, digam lá se a inovação científica e tecnológica que vocês trataram de travar através da queima na fogueira de cientistas e pensadores durante séculos não vos está a dar jeito!

Prova recente de toda esta rendição da Igreja à inovação dos tempos são carros como este que vos é apresentado.

Pois! É jeitoso, não é?! Mas olhem que carros destes não são comprados pelos senhores da Igreja em segunda mão! São modelos novos, a sair do stand, e baratos também não são! Não se ceguem! Mas quando é o vizinho a ter "bombas" destas diz-se "já viste o maquinão que o vizinho tem? Àqueles nasce-lhes dinheiro como (piii.....). Agora como vamos fazer para ter um carro melhor do que o dele?". Continuem a deixar o vosso dinheiro nas caixas de esmolas e a pagar os vossos "direitos", que os padres agradecem, não para a ajuda social e comunitária que tanto apregoam, mas para a beneficiência do seu próprio conforto. Fiquem com mais um animado vídeo, que demonstra como os novos padres terão que modernizar os sistemas de som dos seus carros e a adquirirem o visual indicado para contrariarem a tendência da diminuição de fiéis da Igreja.

 

 

Polémicas e defeitos da sociedade barquense à parte, fiquem com o seguinte destaque da imprensa regional, que mereceria ser mais amplamente difundido e organizado.

 

Esta peça teve lugar nas 2 últimas semanas nas vilas indicadas. O título é "A Mui dolorosa paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo".Tem lugar todos os anos por esta altura, e é representada por pessoas da Associação Cultural "Os Canários" de Bravães. Mas atenção! Não pensem que o barqueiro está a voltar atrás no discurso. Esta é uma peça que visa representar apenas a tradição cristã, e que por isso tem interesse turístico. Não deve ser vista por fanáticos de religião, pois não tenciona ser um instrumento de evangelização! Parabéns aos intervenientes por manterem esta peça em exibição todos os anos. (Está a ver, encenador Jaime Ferreri, afinal não é só para críticas que este blog serve!).   


sinto-me: Comam mais/beijem menos cruzes

talhado por o barqueiro às 00:24
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