Magalhães a ferver!
O que é que se tem passado nesta freguesia do concelho? Para os mais atentos à imprensa, nomeadamente ao "Notícias da Barca", temos assistido a uma troca de "ideias" bastante característica de certos artigos que vão surgindo de vez em quando pelos nossos jornais. A julgar por este último caso, o ano de 2009 começou bem, elevando-se o padrão da javardice de imprensa para fasquias bem altas para o ano que começa!
Tudo começa na edição de 10 de Janeiro, em que "um habitante" escreveu aquilo que achava que se passava na freguesia em termos religio - politicos. Com a mesma postura que a do barqueiro, este habitante que não assina o que escreve, tudo porque se meteu com política e religião. Metendo-se com as duas formas maiores de poder das nossas terras, o habitante opinou acerca de membros do poder de Magalhães. São eles o presidente de junta e o vice-presidente, que para além de políticos foram também festeiros de S.Sebastião. "Qualquer semelhança com um partido político não é pura coincidência", assim interpretou o tal autor. Após esta denúncia de "coincidências", focou-se em revelar uma situação de alegada discriminação no que o acesso ao abastecimento de água diz respeito. "Seita", é a classificação dada aos políticos visados. E o barqueiro conclui: possivelmente mais uma das típicas discriminações político-rurais, em que a pequenez dos meios sociais torna possível o surgimento destas situações um pouco por todo o concelho...
Qual é o espanto, ou talvez não haja espanto nenhum, em que na edição de 24 de Janeiro do mesmo jornal surge uma pequena nota despercebida, no fundo de uma página, com o título "Magalhães", onde o assunto discutido nesse artigo nem sequer é perceptível ao leitor. Só após o elevado nível de javardice explanado em poucas linhas, é que nos damos conta, se nos lembrarmos da edição antiga, que esta é uma resposta de alguém com elevados conhecimentos nessa tão característica área da javardice. Assina-se também como habitante e disse coisas como "Reconheço que o senhor poeta tenha andado muito sentido." e "Nunca tires satisfações, porque tirar satisfações é tirar cagal...". Se esta não foi uma resposta pessoal de um dos visados do poder da freguesia, então a pessoa que a escreveu não os terá beneficiado em nada... bem pelo contrário...
Se leu este artigo, então perdeu minutos preciosos da sua vida, porque lê-lo, talvez seja comparável a ler "cagal...".
Um ex-habitante de Vila Nova de Muía que se tem assinado como N.C. na imprensa local, tem sido a o “guerreiro” de um dos lados desta “guerra santa” em pleno concelho de Ponte da Barca. O outro é José de Sousa de Vila Nova de Muía. E como em outras guerras da Humanidade, esta há-de ficar lembrada na História como uma guerra que atingiu o seu maior grau de “violência” quando N.C. veio para o jornal questionar o festeiro de São Miguel “O Anjo”, José de Sousa, acerca da gestão que fazia dos dinheiros, que se supõem ir para o “Anjo” e não para quem o guarda “em nome dele”. N.C. dirige-se ao povo de Vila Nova de Muía, tentando alertá-los para o destino que o dinheiro tinha nas mãos dos festeiros do referido “Anjo”: 5€ por cada missa e 50€ para pôr mortos em câmara ardente. Questiona a gestão através das contas que segundo ele nunca foram feitas e ainda, como dever cívico de cada um de nós, zela pela Fiscalidade e Impostos do país, ao alertar para o facto de sempre que há cobrança, tem que haver a emissão do respectivo “recibosinho”. Como N.C. se caracteriza por uma coragem fora do vulgar, gosta de enfrentar o “inimigo” de frente, tira-o do “esconderijo” com a conclusão do seu artigo que diz: “(…) como nada tem tido resposta pode ser que desta última pergunta tenha a resposta.”. E eis que José de Sousa sai da “toca”, e manda “bujardas” de toda a potência para se defender das acusações, e ainda ataca, dizendo que por não viver na dita freguesia não deve saber a realidade da actividade “festeira”, e ainda como bónus diz que “Se por acaso quiser mais algum esclarecimento estou às suas ordens e porque não gosto de ser cobarde. Assino com todas as letras.”.
Está mais uma vez provado que em tudo o que meta “santos” e “anjos” há “guerra” e “sangue”.