Domingo, 24 de Maio de 2009
Mais um ano com os livros

Mais um ano com os livros

 

Mais um ano, mais uma Feira do Livro que já vai na 16ª edição. É nisto que o país se deve alicerçar: na cultura e formação dos seus cidadãos. A solução para a economia e a sua competitividade, para a corrupção, para a falta de qualidade de governação, para o civismo, para a liberdade plena, e para muito mais, reside na educação. Para além dos livros, esses sim o centro das atenções, decorrem outras actividades no âmbito da cultura: entrega de prémios a jovens em idade escolar participantes num Concurso de Leitura, Ateliers de Ciência e de Astronomia, e apresentação de obras, como sejam os livros “Dos oito aos oitenta”, de Helena Osório, “Magalhães e a 1ª Viagem à Volta da Terra”, de Teresa Saavedra, “A naturalidade de Fernão Magalhães revisitada”, de Amândio Barros, e “Igreja do Divino Salvador de Bravães”, de Eduardo Oliveira e Afonso Granja. Além disso, ainda há música e teatro. Do dia 16 ao 24 de Maio, muita cultura em Ponte da Barca. É na cultura e na formação que está o futuro, e eventos como estes contribuem para que a “catedral” do saber, o livro, seja promovido junto da população.

Devem até estar admirados da ausência da má língua nestas linhas, mas a verdade é que o barqueiro dá os elogios e os parabéns a todos os que permitem a realização deste evento importantíssimo, inclusive à câmara municipal. Continuem, e nunca se esqueçam da importância do livro!

O barqueiro não é ninguém para apelar, até porque sendo uma personagem fictícia, ou seja, não assume a cara de nenhum barquense, não tem moralidade para isso. No entanto, aqui se lança o desafio: porque não melhorar, e até fazer mais que uma vez por ano a Feira do Livro?

 

 

 


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Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008
O poder do conhecimento

O poder do conhecimento


O sociólogo Pedro Costa vem mais uma vez, desta vez na edição de 26 de Janeiro do “Notícias da Barca”, quebrar uma paisagem de fraca qualidade de opiniões e conteúdos da grande fatia dos que escrevem para os jornais locais. Desta vez vem abordar o principal problema do atraso português de forma geral face ao mundo globalizado. E deixa a pergunta: “Atendendo ao facto de atravessarmos a “Era da globalização informatizada” e ao facto de competirmos num mercado global tão exigente, como é possível que os índices individuais de conhecimento e informação sejam ainda tão baixos nos portugueses?”. E o que é mais preocupante é que esse tipo de problemas afectam os portugueses desde a classe social mais baixa (se é que nos devíamos dividir em classes sociais) até às classes que ocupam posições de direcção, gestão e decisão.

Aplicando estas visões de um nível global à situação concelhia, os resultados e análises não são, como se pode prever, animadores. Em concreto analisa a situação do parque imóvel de Ponte da Barca em comparação com Arcos de Valdevez. Segundo a sua análise, Ponte da Barca tem privilegiado construções novas demasiado chegadas ao eixo urbano, feitas por construtores da terra, promovendo-se a prática de baixos preços. Arcos de Valdevez tem construído em circulo à volta do eixo urbano, alargando o perímetro habitável da vila, por construtores maioritariamente de fora ignorando os preços praticados. O resultado é que em Arcos de Valdevez o aumento de preços tornou o sector da construção apetecível, multiplicando-se os serviços ligados à construção, aumentando-se os empregos e atracção de investimento e negócio. A qualidade atraiu o preço alto e ao mesmo tempo os investidores.

E em Ponte da Barca? A potencialidade de expansão do perímetro urbano está muito limitada. “Enquanto isso, ao fechar a porta aos construtores de fora, fechou-se num círculo de construtores limitados nas redes relacionais, com pouca visão estratégica e pouco adeptos da qualidade de construção.” E assim está explicado mais um dos grandes problemas que sempre assombrou o concelho: o “lobbie” da construção civil. É um problema que ainda nenhum executivo conseguiu erradicar. É esse talvez o maior parasita da política. Em vez de se acabar com o cancro dos lobbies de construção, continua-se a ver políticos unicamente a “falar bonito” quando acerca desse assunto. Inclusive a oposição actual do executivo camarário demonstrou recentemente, pelo menos, incompetência no que toca ao assunto da construção. Ainda não tinham havido nenhuns “toques” a nível noticioso e público acerca do “poio” que está a ser construído numa zona alta da vila, e que certamente irá dar belos postais da vila barquense, com a ponte, o rio, a zona histórica, a igreja matriz e agora o “poio”. Nenhuns a não ser o “toque” do barqueiro, em “primeira mão”, como se poderia dizer, num blogue sem credibilidade e muito fraquinho, como diz o “gato” (em http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/41759.html). Sem mais rodeios, foi recentemente a vereadora Olinda Barbosa, nos jornais, que veio tentar “ensinar” Vassalo Abreu a administrar, e que fala com uma bonita metáfora, do tal “poio” urbanístico e turístico. É triste, que após o primeiro “toque”, já tardio, no assunto por um blogue não credível preceda uma ainda mais tardia intervenção da oposição na opinião pública. E daqui fica a questão: já que os vereadores da oposição também fazem parte do executivo, onde estava a oposição quando se começou a construir o “poio”? Terão sequer alertado o partido no poder que permitiu que ele fosse “cagado”? Ou será que agora que ele já está quase acabado, é que começou a ser detectado pelos “narizes” dos barquenses?

 

     


 


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Segunda-feira, 6 de Agosto de 2007
Aos emigrantes barquenses

Aos emigrantes barquenses

Na rubrica "Hoje Escrevo eu", escreveu recentemente Eugénio Martins, no jornal "Notícias da Barca". Dedicou o seu artigo de opinião às Festas de S.Bartolomeu e à "sazonalidade" do regresso dos emigrantes do concelho de Ponte da Barca para gozarem as suas férias e matarem saudades. Faz um balanço das recentes vagas de emigração dos portugueses, sendo talvez o reflexo dos tempos difíceis que se vivem em Portugal, e que se calhar nunca se deixaram de viver. Num parágrafo é descrito o fenómeno da emigração em Portugal, que é visto como uma busca de novas e melhores oportunidades para aqueles que cá não conseguem obter uma situação profissional estável.

"Tenho tido muita dificuldade em encontrar argumentos (em tempos já os tive) para demover os nossos ex alunos de recorrerem à emigração. Parece que estamos a regredir!... Eles não sentem as oportunidades, nem empregos que os fixem à sua terra. Gostava de ver uma mudança. Por isso parece-me muito importante que se faça um bom planeamento no que respeita ao investimento na educação/ formação de cada um. Além da vocação é imperioso analisar as necessidades do mercado. Isto porque, provavelmente, mais frustante é ser-se um sesempregado qualificado!... E aqueles que têm a oportunidade de receber instrução e obter uma formação que o façam com garra, sem deperdiçar os recursos, nem dos pais, nem do estado, nem do tempo que lhes pertence."

 

 

Pois é, meus amigos... O futuro passa pela formação... Por isso estudem e acima de tudo escolham as áreas profissionais que garantem saída profissional, para que não mais haja a velha desculpa para não estudar de que existem "desempregados qualificados"!. 

 



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Sábado, 26 de Maio de 2007
E viva a leitura!

E viva a leitura!

A Feira do Livro de Ponte da Barca deste ano decorreu entre 12 e 20 de Maio. Foi mais uma vez um dos poucos eventos do nosso concelho que de facto é realmente cultural e construtivo para todos os barquenses. Ano após ano este evento tem surpreendido pela acção que pretende ter junto dos barquenses: o gosto pela leitura e pelo enriquecimento cultural. E os barquenses bem precisam! Aliás, não é à toa que aquele senhor que parece ter comprado um diploma tem insistido na questão da formação dos portugueses. E nisso ele tem razão: para se mudar um país, é preciso primeiro formar os seus cidadãos do ponto de vista intelectual. Querem o segredo para se sair do fosso me que os portugueses caíram (parece que já nasceram nele!)? Não é preciso muito mais do que mudar as mentalidades, aumentar o nível de formação dos portugueses e o gosto pelo saber. Só assim se acabará com os resquícios de salazarismo que ainda andam por aí (se calhar não são só resquícios!). E como conseguir isso. Não é fácil, sendo algo que se poderá projectar a longo prazo, e o problema é que ninguém assume uma atitude séria, competente e firme de iniciar isso. Como diz muitas vezes o povo: "todos querem é poleiro!".

 E como começar esta remodelação mental em Portugal? Com eventos como a Feira do Livro em Ponte da Barca, que infelizmente se trata talvez de um evento isolado. É pena que o interesse pela formação seja tão baixo. E para contrariar isso nada melhor do que aumentar os seus níveis de literacia.

A Feira deste ano teve como destaques a exposição em memória do grande poeta Miguel Torga e os concertos de Maria Anadon e Wordsong Pessoa, para além dos, esses sim o principal atractivo, livros.

É de facto de elogiar o empenho e o interesse dos organizadores deste evento anual, que ao contrário do que se poderia pensar, não se tem esbatido.

Continuem com o melhoramento anual deste evento, e fundamentalmente não façam deste acontecimento um evento isolado, pois as pessoas já estão exageradamente abastecidas doutros eventos em que infelizmente os barquenses são mais especialistas.


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