Sábado, 8 de Agosto de 2009
Dossier Autárquicas 2009

Dossier Autárquicas 2009

 

As épocas eleitorais estão à porta, como já todos se aperceberam pelas "abelhinhas loucas " que começam a pairar por aqui e por ali. Falando em particular das autárquicas, que mais directamente dizem respeito ao nosso concelho, é mais um dos momentos cruciais para o futuro de Ponte da Barca. O que é verdade é que em todos estes anos de democracia nenhum acto eleitoral quebrou a mediocridade pela qual a gestão autárquica se tem caracterizado, apesar do poder que o voto pode ter.

Por que será que o voto do cidadão barquense não tem esse poder de manifestar o descontentamento e a pretensão de um rumo diferente? Os políticos certamente escapariam à questão, dizendo algo como "o povo é soberano; a sua decisão deve ser respeitada". Não discordando desta "costela democrática" que todos se gabam de ter, o barqueiro arrisca-se a avançar uma hipótese para a falta de utilidade do voto. Infelizmente a resposta poderá estar neste blog, nas secções de comentários a artigos. Basta ler muitos dos últimos comentários, para ver algumas das tais "abelhinhas". São as "abelhinhas" que durante quase todo o mandato andam silenciosas e recolhidas às suas "colmeias", são até capazes de dizer "ámen" à velha máxima de que "são todos iguais, os políticos" na conversa de esquina, e só elas parecem realmente saber a receita para um concelho melhor e para o bem, e só o bem, de todos os barquenses. Só quando cheira a eleições e época de propaganda é que se começam a ver, por aqui e por ali, apoiando ferverosamente as medíocres forças políticas de "sempre". E é mais ou menos assim que se vai perpetuando a política que temos: a da espiral "poder-dinheiro-poder", como já disse o bastonário Marinho Pinto.

É basicamente esta a base do descontentamento político do barqueiro, e pelo qual tenta fazer crítica e opinião num blog. Sendo um blog, trata-se também de um espaço aberto a todos os que pela net navegam. Tudo é permitido, desde opiniões políticas, sociais, económicas, gastronómicas, elogios, críticas, até falar sobre a "apanha da nêspera". Como sabem, este não é blog partidário, por isso, no que toca a propaganda as "abelhinhas" vieram bater à porta errada. Mas como o barqueiro não gostaria de apagar material deixado pelos seus leitores, a partir de agora, todo o material "propagandístico" será reencaminhado para o post/ artigo "A Colmeia das Abelhinhas".

 

Arrumadas que estão as "abelhinhas", passemos à opinião do barqueiro acerca dos partidos candidatos.

 

Augusto Mariiii... ou Cabral de Oliveira?

 

A dúvida deveria ter sido desfeita no dia 20 de Junho, no jantar de apresentação oficial do candidato à presidência da Câmara pelo PSD. Parece que o candidato oficial, segundo aquilo que mais de 500 pessoas entenderam, de entre apoiantes e jornalistas, é mesmo Augusto Marinho. No cartaz de propaganda, quem realmente aparece é ele, ou o pelo menos o seu clone em Photoshop. O discurso parece assentar na mesma base que o  "mestre" Cabral tinha construído até aí, principalmente através dos seus artigos de "ressuscitação política" nos jornais locais. A "mordaça", o "despesismo", o "hipotecar do futuro" e a "bufaria" são basicamente os pilares em que assenta o discurso feito em relação ao partido opositor no poder. Com eles, e segundos eles próprios, tudo isso acabará, e o desenvolvimento do concelho arrancará. Só ainda não se sabe bem como. Esperemos pelo programa eleitoral que propõem para os barquenses, já que projectos concretos de governação infelizmente ainda não foram devidamente revelados. Uma coisa desde já se pode concluir em relação a estes "novos" pretendentes ao poder (se é que se pode chamar de "novos"!): são extremamente católicos, visto que o velho ensinamento do pároco "não olhes para o que eu faço, olha para o que eu digo" se lhes aplica na perfeição. Toda esta "velha malta", que se quer disfarçar de "nova", sabe apontar muitos dos defeitos do actual executivo, só que muitos desses defeitos foram também seus quando passaram pelo poder. Sim, porque parecendo que não, toda esta "malta" já esteve no poder e tem a sua quota parte de responsabilidade na mediocridade actual. Ou melhor, parece mesmo que passaram o testemunho dessa mediocridade ao actual executivo. Realismos à parte, falemos da febre partidária. Pelas imagens do Jantar de apresentação, os níveis "febris" estiveram altos, como acontece sempre que há comida, bebida, muita gente e bandeiras. E deverá ser para aumentar...

 

 

 

A "missão" Augusto Marinho ao poder está lançada. E parece assentar numa forte vertente tecnológica, com locais na net, como site oficial, blog e até twitter. Veremos se fará assim tanta diferença na realidade do nosso concelho. A julgar pelas fotos na web, o mais fotogénico parece ser o "velho" Cabral de Oliveira. E mais do que isso: a julgar pela actividade partidária, Cabral de Oliveira parece ser até o candidato à presidência. É que antes e depois da apresentação de Augusto Marinho só tem dado Cabral de Oliveira. É ele que é a voz do partido para as próximas eleições. É ele que "abafa" Augusto Marinho nesta propaganda partidária do PSD. É que com expressões como "Chorrilho das promessas" (in Notícias da Barca, 24 de Julho), Cabral de Oliveira "abafa" qualquer um! E para tornar Augusto Marinho cada vez mais um "beto" JSD, foi mais uma vez Cabral de Oliveira que fez notícia com o PSD local mais recentemente, ao anunciar a candidatura à Assembleia Municipal. E com a frieza, ou... como é que se diz..., "lata" própria de um político disse "Sou candidato em nome da seriedade, da transparência, do rigor...". Mais uma vez a velha máxima do pároco vem ao de cima: "Não olhes para o que eu faço (ou fiz), olha para o que eu digo". Pode-se dizer que disfarçar é coisa que o muito experiente Cabral de Oliveira ainda não domina na perfeição. Isto porque ao tentar disfarçar o facto de basicamente ser ele o PSD concelhio, tendo como presidente do plenário a "mulher d'armas" Rosa Arezes, ter dito em relação à sua candidatura à assembleia municipal "Resolvi (...) aceitar o convite que me foi formulado pela Comissão Política do Partido Social Democrata".

Entretanto mais uma figura do PSD foi definitivamente "seca" pelo PSD/ Cabral de Oliveira: Olinda Barbosa. Em geito de despedida da vereação da câmara escreveu para o jornal com o título: "Final de mandato. Onde paira a maioria PS?". Seria também caso para os preocupados com o PSD local perguntarem "E onde vais parar tu depois de terminar este mandato?".

Por último, outra coisa que o período pré-eleitoral trás é a emersão à praça pública de algumas figuras dos partidos. Desta última foi Francisco Fernandes, que no discurso na Assembleia Municipal, publicado no Notícias da Barca, disse "(...) este executivo contratualizou com uma entidade privada a elaboração de um plano estratégico, admitindo, assim, não ter (...), capacidade nem qualquer projecto para o desenvolvimento sustentado do Município.". Mais um belo recorte da política local, no qual um deputado da assembleia municipal critica um dos poucos exemplos de boa política do actual executivo, na base de qualquer boa gestão: realização de estudos, idealmente multi-disciplinares, para levantar as necessidades e prioridades de uma gestão, e ordenar medidas consoante as prioridades. Ainda para mais usando essa crítica como atestado de incompetência do executivo que a encomendou.  Apesar da gestão actual ser duvidosa, muito criticável e algo caótica, a crítica usando a execução de um Plano Estratégico é o fresco da gestão política feita em "cima do joelho" que até hoje tem sido praticada.

 

 

Um Executivo dos buracos e dos empreiteiros

 

Do executivo actualmente no poder muitas obras se estão nesta altura a ver, nomeadamente no campo do betão e do alcatrão. Aliás, apesar do barqueiro não possuir os dados exactos, este é aparentemente um dos mandatos em que mais se gastou em betão e alcatrão. Temos a nova Câmara Municipal, inaugurada antes de acabada, temos o novo posto de GNR, que atendendo às dimensões mais parece um posto de comando distrital, temos os centros escolares e lares de idosos, que vão começando a ser construídos, temos também as remodelações das entradas sul e este da vila. Os apoiantes deste executivo, ou como atrás se disse, as "abelhinhas", neste caso as do PS barquense, até poderiam estar aqui a acrescentar mais obras. Fiquemos apenas por estas que já são suficientes. Relativamente à Câmara Municipal muitos euros foram gastos, inclusivé em mobiliário. Já a qualidade de contrução (querendo o barqueiro armar-se em pequeno empreiteiro) deixa a desejar, a menos que a aparante "mobilidade" da pavimentação em pedra da câmara e do largo do Urca seja uma nova forma de construção. Os centros escolares, posto de GNR e lares, sim senhor, venham eles. Mete alguma impressão ver mais de 3 milhões de euros só para a construção de 2 destas infraestruturas, como foi noticiado há poucos meses. Talvez seja a costela do português provinciano dos nossos políticos, que sempre se lamentando da crise e da falta de dinheiro não põem de parte as suas "extravagâncias". Ou talvez seja a habitual necessidade de mostrar estradas e boas e grandes paredes de betão, para o "povo" se iludir na sua decisão eleitoral. Relativamente às entradas da vila, finalmente temos entradas decentes para uma vila, particularmente a este, que já está praticamente pronta. Independentemente das críticas que se possam apontar ao desenho do projecto em si, finalemente temos bons passeios e bom asfalto. Falta agora a entrada sul, que já anda em obras (finalmente a mítica rotunda de plástico acabou!). A entrada oeste também merecia uma intevenção futura do género.

Enfim, o frenezim pré-eleitoral do betão está ao rubro, com a execução de obras de forma algo caótica, fugindo aparentemente a qualquer tipo de planeamento estratégico. Milhões andam a ser gastos. A curto prazo veremos que resultados práticos trarão para o concelho. Como não podia deixar de ser, quem também anda muito ocupado neste período pré-eleitoral, para além dos políticos, são os empreiteiros. Basta ver as construções do boss Artur Freitas, para vermos quanto a câmara municipal conta com a ajuda deste "obreiro" do nosso concelho. Enfim, cada mandato, cada executivo tem o seu "obreiro", e este mandato é do referido. Referência ainda para um outro "obreiro", ou melhor, sociedade familiar de "obreiros" que tem saído quase do anonimato no mundo das empreitadas neste mandato autárquico. Apesar da qualidade das obras ser muito duvidosa (como o exemplo do largo do Urca, ou então o restauro da ponte medieval), são a eles que devemos muitas obras que vão sendo construídas. É este o poder que a política tem.

 

 

 

Mas o barqueiro não se esquece das "preocupações sociais" que pairam no ar. Veja-se a "malta" do CDS barquense, cujo partido não premiava o seu esforço e dedicação pelo concelho. Onde foi que arranjaram esse "premeio"?... no executivo PS. Cargos de vereação, presidência da Associação Amigos da Barca, que ninguém sabe muito bem para que serve, e ainda gerência e criação de "emprego" (chamem o que lhe quiserem) com a construção de novos lares previstos.

Quanto à posição do executivo no que diz respeito à criação ou não de indústria no concelho, ninguém sabe muito bem o que têm na mente, ou se têm alguma coisa. Aposta definitiva no turismo como actividade económica central do concelho ainda pouco foi visto (excepção para a promoção da vertente histórica na produção hidroelétrica, em Paradamonte, e o Festival de Música Celta). Falta estratégia nestas áreas. E a ponte de Lavradas? Um "presente" que Vassalo queria dar a Lino Ventura, sem olhar para o preço... o problema foi agora que olhou para o preço... Agora, ponte de Lavradas, talvez só se for de canas. O projecto da Zona Desportiva foi aparentemente abandonado. Com várias datas de início anunciadas, nenhuma delas foi verdadeira, e desta última decidiram-se por uma pequena remodelação do que existe. Caiu-se mais uma vez no erro de não seguir um plano, uma estratégia de execução das políticas e das obras. Agora que as eleições estão à porta, quer-se fazer todos os projectos impossíveis de fazer num mandato: começa-se a meter em obras tudo quanto é sítio, e pelo caminho outros projectos ficam pelo caminho. Quer-se mostrar que se fez mais betão que no mandato anterior. E assim o concelho tem navegado, navega, e há-de provavelmente continuar a nevegar, pelo menos nos próximos anos.

Entretanto, não só no PSD alguns "ressuscitaram". No PS foram logo 2 de uma só vez. O regresso de Miguel Pontes (quem não se lembra do caso Miguel Pontes - Isabel Pedro? http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/36889.html) e o do José Amaral. Miguel Pontes publicou o seu discurso de Assembleia, onde fez não mais do que o balanço de 4 anos de governação PS. Acusou as vozes opositoras de "confundir arrogância com ambição". Basicamente as maiores forças políticas acusam-se do mesmo. Não é que estejam erradas. Não conseguem é avaliar-se a si próprias. Confiante na vitória diz que o próximo mandato haverá a "a mesma determinação e seguramente redobrada confiança". José Amaral, esse líder da recém JS, desaparecido da comunicação após a fundação oficial desse órgão de juventude partidária, vem no fundo fazer o mesmo e ainda mais, ou seja, propaganda ao presidente da câmara Vassalo Abreu: "4 anos de progresso" com  Vassalo Abreu, um homem com o qual "se fala na rua, que não mudou por ser presidente e que a todos trata por igual, sejam ricos, sejam pobres!". É de facto espantoso como o líder de uma Juventude partidária consegue reger-se pelos livros dos velhos políticos, os livros do populismo e do vazio de ideologias e convicções.

 

 

 

 

Assim vai a política em Ponte da Barca... Como sempre estão mais em jogo pessoas/ candidatos do que ideologias e estratégias, porque essas parecem ser basicamente as mesmas, e as mesmas de sempre(se é que existem!)...

 

Vai ser difícil escolher!...

 

 

 


 

 

NOTA de "O Barqueiro" a 9 de Agosto de 2009:

 

Após comentário deixado a este artigo, o barqueiro pretende esclarecer aos leitores aquilo que realmente quiz dizer com a análise (feita neste artigo) ao discurso do deputado Francisco Fernandes na Assembleia Municipal e publicado no "Notícias da Barca". O barqueiro pretendeu só, e apenas, criticar o facto de se usar o argumento de que a encomenda do Plano Estratégico a privados é uma prova da falta de capacidade e de projectos do executivo eleito. A má gestão deste executivo camarário poderá ter diversas causas e facetas. Mas a execução de um estudo/ plano supostamente para levantamento de prioridades e elaboração de estratégias não é em si prova da falta de capacidade. Poderia até ser prova de uma gestão metódica e ponderada, caso fosse esse o caso da nossa Câmara. O facto de um político usar este discurso/ argumentação demonstrará por isso falta de qualidade política, ou a prática da política de medidas em "cima de joelho", pois encomendar estudos não é sinal nem prova de ignorância de uma gestão, antes pelo contrário. Como saberão, é difícil haver diversidade de capacidades técnicas nos membros de um qualquer órgão de gestão para realização por si próprio de grandes estudos, muitas vezes multidisciplinares, daí que seja algo de ponderado encomendar estudos/ planos.

Desta forma, o barqueiro pretendeu apenas demonstrar a crítica de um político à má gestão da Câmara, caindo no erro de pegar por um dos poucos, se não quase único, aspectos positivos da gestão do mandato actual. Já a falta de capacidade, ou outro tipo de "areia na engrenagem", para pôr os medidas desse Plano Estratégico em prática é outro assunto, com os quais, esses sim, o barqueiro poderá ter considerável grau de concordância com o visado.

 

Espera-se que a compreensão dessa reflexão do barqueiro seja assim melhorada. As desculpas pela possível falta de clareza na elaboração dessa área do artigo..


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Domingo, 21 de Junho de 2009
Política passeando pelas terras barquenses

Políticos passeando pelas terras barquenses

 

Foi com grande, dir-se-ia, alegria, que o barqueiro viu a "JSD visitando Lindoso" e o executivo da câmara visitando o "novo posto de transformação da rede eléctrica de Asias" nas habituais notícias locais que seguem aquilo que aconteceu nas freguesias.

À JSD o barqueiro dirige o seu apreço por se deslocarem com alguma regularidade às freguesias, mostrando que estão "vivos". Recebidos pelos populares e pelo ex-presidente de junta, fizeram a divulgação e debate dos acto eleitoral europeu (se é que fizeram, pois o barqueiro suspeita que não há nenhuma parte dos políticos e nenhuma parte do país que tenha discutido a Europa... quando estávamos à porta de eleições Europeias!). Destaque ainda para os temas "Portas do PNPG" e para a "Pousada da EDP", que tanto têm dado que falar. Falaram do potencial, que tantas vezes tem sido referido por algumas pessoas mais conscientes, do turismo, da ecologia e do património histórico, que tão bem caracteriza Lindoso. E foi assim que mais uma vez os "betos" laranjas deram exemplo de vitalidade à recém criada JS, de José Amaral, que mais não tem feito que fazer um silêncio "ensurdecedor", quem sabe ao estilo de uma líder de um partido opositor (e como a política pode ser hilariante...).

 

 

 

E por falar em "passear", talvez tenha sido isso mesmo que o executivo da Câmara, com Vassalo Abreu e José Pontes, presidente e vice-presidente, fizeram ao ir a Asias e aparecer mais uma vez fotogénicos na inauguração, se é que se pode chamar, de um... posto de transformação das redes de baixa e média tensão da EDP naquela freguesia. E como a política pode de facto ser hilariante!

 

 

 


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Domingo, 24 de Agosto de 2008
Volta ao S. Bartolomeu em pouco tempo

Volta ao S. Bartolomeu em pouco tempo

 

Começamos esta volta com o conselho de quem sabe, do presidente da Comissão de Festas Adolfo Pereira...

 

 

 

Avançando na festa, encontramos José Manuel Amorim, figura do CDS-PP e presidente dos Amigos da Barca, tecendo considerações acerca do seu (agora) passado profissional e do seu futuro de amigo da Barca...

 

 

 

E quem se habituou a pedir à Câmara, até nesta noite pede...

 

 

 

Os jovens da política também andavam pela festa...

 

 

 

A "nata" da Câmara reunida para ver o cortejo etnográfico...

 

 

 

E para a festa ser ainda melhor, nunca podem faltar os concursos, fonte de emoção para muitas pessoas...

 

Começando pelo concurso do linho, foi o presidente da Câmara quem mostrou mais emoção...

 

 

... E no concurso do melão, revelando-se um dos segredos da arte de avaliação deste fruto...

 

 

 

Como não podia deixar de ser, o bom político tem que ser também bom católico...

 

 

 

É também nos jantares que algumas figuras mostram os seus dotes...

 

 

 

 

 

Nas rusgas, pela Corisca lá ia a família Arezes, o Ex-presidente Armindo Silva, Cabral de Oliveira...

 

 

E também poderia ter ido mais uma personagem da opinião pública barquense, que talvez por questões profissionais não esteve presente nessa rusga...

 

 

 

Quando a festa já vai longa, já não se usa óculos, quando mais se precisaria deles...

 

 

 

 

 


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Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008
A mesa: o habitat natural do barquense

A mesa: o habitat natural do barquense


Deputados novamente à mesa de Lindoso


Mais um ano, mais um jantar tradicional de Reis em Lindoso, com a presença de deputados da assembleia da república, entre os quais Jorge Fão, que é já um habituer. Já no ano passado de 2007 tinha estado presente nesta terra de tradições do concelho de Ponte da Barca, e mais uma vez não faltou à “prova do vinho novo” (esse jantar de reis de 2007 em http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/2007/01/). À parte de aspectos políticos, o Jantar de Reis foi mais uma vez um sucesso, contando com muitas “bocas” prontas para comer e beber. Houve ainda cantares de Reis e belas cerimónias e discursos dos políticos presentes, que em momentos como estes estão sempre prontos a ser os protagonistas no meio dos populares. Se tudo decorrer como no ano passado, esperemos agora pela carta ou declaração pública destes deputados a agradecerem o belo “repasto” (http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/tag/comer+at%C3%A9+lambusar+03/02/07).




A ceia do "Frutol"

No dia 5 de Janeiro, no fim-de-semana antes do de Jantar de Reis em Lindoso, realizou-se outra ceia, talvez devido à impossibilidade de pessoas “importantes” estarem presentes em dois eventos ao mesmo tempo. Tratou-se da habitual ceia do Partido Socialista de Ponte da Barca, no qual é tradição se juntarem todos os rostos concelhios do partido, no restaurante “Santana” (passa-se a publicidade). Houve tempo para “comer e beber”, e para os habituais discursos políticos, fazendo balanços e antevisões. Nesse particular relevo para os discursos de Vassalo Abreu, como presidente da Câmara do PS, de Adolfo Pereira, como presidente da comissão política concelhia, e sobretudo de Jorge Fão, o tal deputado que nos visita em tempo de “ceias”. Como não podia deixar de ser marcou também presença José Amaral, o jovem rosto do PS de Ponte da Barca, que escreve a sua coluna semanalmente no “Notícias da Barca”. Este tipo de eventos, ou seja, “jantares e afins”, são os motores da política e economia actuais, pois costuma-se dizer que é à mesa que se tomam as grandes decisões e se fazem os grandes negócios. O que foi curioso neste jantar foi o facto dos presentes não partirem apenas de bom vinho e boa comida para refinarem os seus pensamentos, mas também “Frutol”. Ora aqui está o elemento mais inesperado de uma ementa que se supõe ser a melhor base, tanto fisiológica como mental, do político. No meio de um jantar tão reconfortante para as almas presentes e de discursos políticos com balanços e perspectivas tão belas, conclui-se que a única coisa que esteve mal nesta ceia partidário foi afinal o “Frutol” em cima de uma mesa que se supunha de grande qualidade. Ficou assim provado aos olhos de todos que a verdadeira razão da falta de estofo do partido no poder na Câmara Municipal não é falta de competência, obra ou até de mesmo de simpatia, apontada por muitos críticos, mas sim a presença de um refrigerante barato à mesa de tais políticos.



 


 


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Domingo, 11 de Novembro de 2007
Política começa a fervilhar

Política começa a fervilhar

 

Depois das recentes entradas de Isabel Pedro e Miguel Pontes para o mundo das colunas de opinião dos jornais regionais, entrando ao mesmo tempo nos comentários deste blog, é agora a vez de um político mais novo. Pode-se dizer, de uma forma directa, que no mundo da política é talvez o equivalente a José Oliveira, da JSD barquense, mas do lado oposto, ou seja, no PS. Apesar de também jovem, já não é cara nova na política regional, tendo dando-se ao "luxo" de já ter defrontado em debate de opiniões políticas na imprensa gente muito mais velha nestas andanças, como Rosa Arezes . Mas  estámos numa altura em que a fase mais interessante do jogo político começa, ou seja, a meio de um mandato. A política tem começado a fervilhar, como se tem analisado, inclusivé neste blog. Entra assim, na melhor altura desta jogo político este jovem de seu nome José Pedro Amaral. E a verdade é que na sua primeira edição da sua coluna no "Notícias da Barca", chamada "Notas Relevantes", vem tocar em alguns aspectos dignos de destaque por este blog. Um em particular, que demonstra aquilo que na realidade a política é: a construção nas freguesias de infra-estruturas de saneamento básico. Esta era uma das obras sobre a qual o anterior executivo do PSD muitas vezes se orgulhava de dizer que foi ele a construir. Agora, com este executivo do PS já a meio do mandato, mais obras desse género têm sido feitas, e pelos vistos, é algo que também José Amaral e o PS se orgulha. E o que dirão os do PSD agora na oposição? Com certeza que não elogiarão como o faziam quando estavam no poder e a obra é exactamente do mesmo tipo. "Meus amigos", como diria o outro, é isto a política que tem feito os portugueses desacreditar : as opiniões mudam consoante as danças das "cadeiras do poder". No artigo deste novo colunista é basicamente feito um resumo daquilo  que de positivo tem sido feito pelo executivo da sua "cor", naturalmente. Começa por elogiar medidas já feitas por este executivo, e quanto a isso nada contra, pois pode-se ver que já foi feito (por exemplo o abastecimento de água e a Unidade Móvel de Saúde). Mas mais para o fim, cai num grave erro do discurso dos senhores do lado do poder camarário, que é dar como vitória e obra do executivo obras para as quais foram unicamente feitos protocolos e projectos (Centros de Dia, centros educativos, variante do Rodo, ...). Estas vitórias antecipadas é algo que já está gasto em política, e todos sabemos como são os assuntos de promessas e prazos no portugalinho "...

Algures no final do seu artigo de opinião, José Amaral escreve "(...) aproveitar a presença de mais um Secretário de Estado de modo a que o tão desejado Complexo Desportivo veja hoje o seu protocolo finalmente assinado.". Não poderia haver melhor frase para fechar um artigo, após a recente "vaga" de secretários de estado e pouca obra à vista no final das "contas". E venha mais um!... que a Barca consegue dar "vazão" a estes e ainda mais secretários de estado!

 



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Sábado, 12 de Maio de 2007
R. Arezes e J. Amaral prestam prova de licença e uso de porte de arma

Rosa Arezes e José Amaral prestam prova de licença e uso de porte de arma

Depois de ser António Bouças no jornal anterior a prestar a prova para obtenção da licença de uso e porte de arma (http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/10381.html), desta vez são Rosa Arezes e José Amaral a prestarem também as suas provas no mesmo jornal! É que segundo uma nova lei, quem quiser renovar ou obter esta licença terá que obrigatoriamente "disparar uns tiros para provar que o sabem fazer".

Apesar de tudo, o facto destes dois caçadores terem executado as provas no mesmo jornal, acaba por iludir o leitor. A princípio poderá estar pensando num duelo à antiga entre cowboys, cara a cara no mesmo jornal até se apurar o sobrevivente depois de um violento banho de sangue. Pois descontraia que nada disto se passou. Infelizes daqueles que adoram um espectáculo sangrento. Tratam-se apenas de simples e clássicas provas de tiros em resposta a ofensivas realizadas em edições anteriores da imprensa concelhia.

Rosa Arezes já nos habituou ao seu carácter de "mulher de barba rija" (lembrando as crónicas de Armando Marques e a crónica deste blog em http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/1776.html). Enfim, vai-se entretendo com a sua colega de profissão Sílvia Torres. Semelhantes profissionalmente e inimigas na cor (e não é de racismo que se está a falar). Lá estão elas periodicamente na coluna "Hoje escrevo eu" do Notícias da Barca. Sim, tem razão. O barqueiro pede perdão pelo erro. Não é "Hoje escrevo eu" mas sim "Hoje quem manda uns tiros sou eu" (à excepção de Eugénio Martins que também lá escreve, ensinando a estas "mulheres pegadas" como se devem comportar numa primeira página; mas a rivalidade é capaz até de cegar as pessoas!).

José Amaral vem também por meio do jornal responder aos meninos da JSD, que andam necessitados de serviços de saúde urgentes. Defende o partido socialista e o executivo no poder camarário. Atira à cara dos meninos da JSD aquilo que o seu partido fez quando passou pelo poder, uma vez que encntrando-se na flor da idade não se recordam de tais feitos. José Amaral é assim mais um dos atiradores dos rosas, em defesa de sua majestade o Presidente de Câmara.

 

Resumindo, estamos a entrar no Verão e as temperaturas estão mesmo a subir. Neste Verão 2007 há ainda o extra da obrigação da renovação da licença de uso e porte de arma! Rosas contra laranjas. Aguentarão até ao fim do Verão ao ritmo que já começam a gastar balas? 

Mas como não se pode entrar demasiadamente num discurso só de paleio, passemos a factos. Comecemos por Rosa Arezes .

 

"Tudo isto foi em vão. Afinal, a fusão está consumada."

O que entristece esta senhora afinal?! A fusão das escolas? Assistimos hoje à centralização dos estabelecimentos de ensina a nível nacional, sendo algo inevitável face ao diminuir do número de crianças. A aprendizagem torna-se cada vez mais uma forma de aumentar a autonomia da criança enquanto se forma como adulto e lida com novos conhecimentos. Estão a acabar as escolas primárias onde as velhas professoras da consoada e do folar nas épocas festivas, e de régua na mão durante o resto do ano, mandavam. Os tempos mudam... E as mudanças metem medo aos conselhos executivos das escolas, Diogo Bernardes e Secundária neste caso, que parece que vão mesmo fundir-se. É no fundo a velha problemática do teto. Se só houver uma cria ela pode-se amamentar à vontade. Mas se existem duas para uma tetinha, terá que haver partilha para não haver desentendimentos.

Curiosamente Rosa Arezes termina o seu artigo com um Post scriptum e não com uma simples abreviatura P.S. Ao que parece ela não pretende cá misturas. A abreviatura de post scriptum é também o nome daquele partido cujo nome não deve ser sequer pronunciado!

"Post scriptum: Por muito que as minhas crónicas possam incomodar uma ou outra pessoa, ninguém me condicionará no exercício da cidadania."

Oxalá que ninguém a deprima psicologicamente ao ponto de deixar de escrever. É que sem si este blog nunca mais seria o mesmo. Que incentive e seja um exemplo de cidaddania, tudo bem! Mas agora incentivar os barquenses a tornar os jornais um campo de batalha e a desatar aos tiros uns aos outros com afirmações como a seguinte, isso é que é feio:

"Pena é que não haja mais Barquenses a exprimir, publicamente, os seus anseios e preocupações."

 

 Relativamente a José Amaral, trata-se de um rosa de gema.  Reflictam com a seguinte afirmação:

 

"Como vêm o sr. Presidente da Câmara e o restante executivo sempre desde a 1ª hora puseram os interesses do nosso concelho em primeiro lugar"

Acerca disto há algumas dúvidas. O barqueiro sabe bem, porque é omnipresente, que na primeira hora após os resultados da eleição do PS, talvez metade ou mais foi gasta à espera do aparecimento em público do Presidente eleito junto à Garagem Bouças , e os restantes minutinhos em discurso de vitória transbordantes de febre partidária como é hábito em Portugal. Agora se falarem desde a 1ª hora da tomada oficial de posse, ela pode ter sido ocupada com as habituais ezéquias das tomadas de posse em política.

José Amaral gasta não uma bala, mas um míssil ao dizer:

"Agora deixem continuar a trabalhar quem de forma muito eficaz quer levar Ponte da Barca ao desenvolvimento.

A vossa oportunidade já passou e nada fizeram para a merecer"

De facto, cabe ao leitor averiguar se este míssil atingiu ou não o alvo. O barqueiro apenas pensa que não passou de um míssil com o efeito de uma balazita, pois os jovens furiosos da JSD nunca gostam de ficar atrás, nem mesmo em "botações" online. Qual será a próxima da JSD? E dos rosas? E da JSD? E dos rosas? E da JSD? E dos rosas? E da JSD? E dos rosas? E da JSD? E dos rosas?...etc...etc...

No fim de tudo resta referir o único assunto, esse sim sério. No artigo de José Amaral, um dos elementos da guarda pessoal do Presidente de Câmara, leu-se:

"É sempre bom ouvir a opinião de todos os jovens, não é como fez o Presidente da JSD que me questionou sobre o meu texto sobre a reestruturação da rede escolar."

 

Senhor Presidente da JSD José Alfredo Oliveira: que se ande em guerras, se dê uns tiros de um lado para o outro e que se esfolem até ao limite por causa das "corzinhas", tudo bem! Agora que se questione os adversários políticos sobre as formas de opinar ou até sobre o tipo de balas a utilizar, por amor de Sá Carneiro! Isso é de meninos!

 

 


sinto-me: assistindo a cowboiadas

talhado por o barqueiro às 00:36
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barqueiro
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