Domingo, 24 de Maio de 2009
De Ponte da Barca a Lisboa, e mais além!

De Ponte da Barca a Lisboa, e mais além!

 

 

É sabido que Vassalo Abreu passa muito do seu tempo a se dirigir a Sócrates e ao seu Governo. Ou pelo menos é aquilo que foi apregoado aquando da vitória das últimas eleições. A sua alegada “relação próxima” com o poder central e os seus representantes deixa adivinhar por isso “frenéticas” deslocações à capital do país de forma regular. Aliás, os montantes envolvidos em certas obras que estão a ser feitas e outras ainda prometidas deixa campo à especulação acerca da relação com esse poder central, que deve ser estreitíssima, a ponto de talvez se tomarem decisões em estados de menor sobriedade, pelo menos de pensamento.

E assim o barqueiro está a chegar à deixa pretendida: vinho, esse alterador de sobriedade! Rezam as crónicas recentes que José Sócrates e Vital Moreira foram a Melgaço, “obrigando” Vassalo Abreu a inverter o sentido das deslocações, de sul, para norte. Por lá andavam também sindicalistas, cuja relação com o PS se tinha incendiado há pouco tempo devido a agressões a Vital Moreira. O destino é cruel, e estava traçado para que Ponte da Barca após ser capa nacional com o ruir da ponte medieval, fosse desta vez capa devido ao seu presidente se deslocar a Melgaço para se tornar “guarda-costas” de Sócrates. Vital e Sócrates pareceu que nada viram. Mas Vassalo Abreu foi dos únicos presentes que diz ter visto um sindicalista, Adão Mendes, a atirar um copo de vinho para a comitiva socialista. E era de “branco” e tudo! O barqueiro até especula se não seria alvarinho, mas não se atreve a entrar em discussão no ramo dos vinhos! Foi a cultura de “tasca” que mais uma vez fez notícia nacional com o nome de Ponte da Barca…

 

 

 Notícia no Telejornal da RTP:

http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Arremesso-de-copo-de-vinho-abre-nova-frente-de-batalha.rtp&article=217407&visual=3&layout=20&tm=9

 

Entretanto as notícias a nível regional estão ao nível do caminho de Granhão, em Paço Vedro de Magalhães, em que segundo declarações de Vassalo à imprensa, “é mais uma promessa eleitoral que está a ser cumprida” (o “orgulho” das obras, como o Bloco de Esquerda já disse). Está ao nível de uma aquisição pela câmara do terreno de um Parque de Merendas da Ecovia em Bravães, quando a câmara já tinha lá construído o parque há cerca de 2 anos. Está ao nível da aprovação do projecto de execução do Polidesportivo de Lavradas, com mais uns milhares, a juntar a milhões de euros, destinados à freguesia de um presidente de junta “guloso” nos reivindicações que faz, com um executivo “sedento” dos votos da direita.

 

 


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Pontes da decadência

Pontes da decadência

 

 

Realizou-se, como foi notícia amplamente divulgada, o “III Encontro Nacional de Pontes” na nossa vila.

“Onde é que estava quando soube que ia haver por cá um encontro de Pontes?”

Esta é uma questão que poderia ser feita aos barquenses, e cuja resposta iria ser muitas das vezes: “O que é isso?”, “Encontro de Pontes?”. Pois bem, aqui vai o objectivo oficial deste encontro que vai na terceira edição: “troca de experiências, a construção e debate de novas estratégias com o intuito de continuamente puderem servir melhor e com mais qualidade as populações que representam” in “O Povo da Barca”. É algo muito vago, é certo. Talvez seja apenas uma reunião de políticos em tempo de crise de credibilidade, à custa do dinheiro público, diriam uns, ou talvez um encontro de intercâmbio cultural e de vivências entre terras tão diversas como aquelas que possuem como denominador comum a palavra “Ponte”, diriam outros. Enfim, haverá opiniões para todos os gostos.

Mas a do barqueiro será talvez muito particular, talvez pela sua ignorância (e vejam lá se não é “burrice”!). Ia o barqueiro passeando pela vila quando pela primeira vez se deparou com o anúncio deste evento. Ficou na retina e no pensamento “Encontro Nacional de Pontes em Ponte da Barca”. Não se lembrando das anteriores edições, despercebidas, noutras localidades, veio um sentimento de “graça” despertada pelas várias interpretações humorísticas desligadas do verdadeiro contexto. O problema deste executivo camarário com as pontes é mais que conhecido: uma ponte cai lentamente aos pedaços sem que ninguém trate da sua velhice deteriorada, e por outro lado um executivo sedento de votos quer dar uma ponte de milhões a um presidente de junta “guloso”, de um partido opositor. Ora imediatamente associando este “Síndrome Demencial de Pontes” do executivo a tal anúncio de um “Encontro de Pontes em Ponte da Barca”, o barqueiro disfrutou por breves, mas deliciosos momentos de bom humor. Claro! Que noutra localidade as “pontes” poderiam mais desejar vir e reunir-se que em Ponte da Barca?!

 

 

 

Passado o “Encontro de Pontes”, algo tocou bem lá no fundo da alma dos políticos que governam estas terras, no que diz respeito a esta temática de “pontes”. E não foi a vontade de dar descanso a uma velhinha ponte para que possa ser devidamente recuperada para as suas funções! Começaram a ser descarregadas pedras e terra no rio Lima junto à ponte, para que as máquinas possam ter acesso à protecção do pilar central desmoronada através da margem norte. Mas será que começaram realmente? Será que a empresa que por lá se viu tem nas mãos o restauro do nosso belo monumento? Como é que uma empresa inicia os trabalhos antes de um projecto ou plano de restauro ser concluído? Entristece ver uma ponte a cair e mal tratada ainda a fazer a função da travessia de automóveis. Entristece ver que de uma ponte só funcione quase “meia” ponte. Entristece o cenário de turistas que visitam a vila tirarem fotos a um monumento utilizado até aos nossos dias a ruir. Entristece ver que a incompetência dos políticos somada à das Estradas de Portugal obrigue a “tapar-se os olhos” àqueles que deveriam beneficiar do serviço público com pseudo – inícios de restauros marcados não se sabe para quando.

 

 

 

 


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Domingo, 29 de Março de 2009
Vida de político em ano de eleições

Vida de político em ano de eleições

 

O que é que um politico em ano de eleições faz? Bem, o barqueiro não será com certeza a melhor pessoa para responder, até porque não tem experiência nesse ramo… Mas já a dupla presidente – vice-presidente, Vassalo Abreu – José Pontes, poderá esclarecer o leitor acerca desse estilo de vida. E se se quiser ser um politico próximo daqueles que lhe poderão dar a continuidade de “poleiro”, ou seja, os eleitores, mais diversificado terá que ser esse dia a dia de político.

Quem é que é capaz de comer vários porcos num mesmo dia, festejar o Carnaval, e nas manhãs seguintes acordar para cumprir religiosamente o acto de engolir óstias numa missa? Analisando por outro prisma, quem é que é capaz de vestir a pele de um popular esquerdista, que “come” do mesmo “prato” do seu povo, e no dia seguinte transfigurar-se num conservador católico de direita? A resposta é: o “Animal Político”, como disse uma vez Aristóteles.

E quem são os “animais políticos” de Ponte da Barca? Esse é um problema ainda maior… é que sabe-se que eles estiveram presentes nas muitas cerimónias de “comes e bebes” de Carnaval, junto do seu povo, mas quando as objectivas das máquinas fotográficas tentaram captar o ambiente desses “comes e bebes”, os “animais políticos” não estavam em lado nenhum! Como pode isso acontecer?! Não é suposto o político estar junto do povo a comer do mesmo porco, colhendo votos, e ao mesmo tempo estar junto daqueles que os vêm nas reportagens dos jornais locais, colhendo ainda mais votos?! Terão eles vergonha de serem captados à procura do “rabo” dos ditos sacrificados para o sarrabulho?

Estranha esta aparente atitude de resguardo das máquinas fotográficas dos jornais… Desta forma este blog só pode premiar os seus leitores com a caça ao Wally. Onde estão então os Wallys?

 

Em Oleiros, bem escondidinhos, lá estavam Vassalo Abreu, Manuel Lima, o presidente de junta, e Paulo Pimenta, o presidente da Assembleia Municipal.

 

 

 

Em Lavradas é impossível fazer avistamentos desta perspectiva fotográfica…

 

 

Em Lindoso a mesma coisa, quem sabe se nenhum dos políticos seria um Spider Man em dia de Carnaval…

 

 

E assim se passaram “comezainas”, e os políticos do costume, de forma surpreendente não foram captados nessa actividade que é comer… Ohh! Que azar… lá vai o barqueiro ter que disponibilizar alguns bons momentos à mesa guardados nos arquivos deste blog…

 

http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/44834.html

http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/3003.html

http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/43047.html

 

 

Mas, no fim de todas estas reflexões, algo começa finalmente a fazer algum sentido… Será que a mensagem que Vassalo e companhia querem fazer passar neste ano importantíssimo de 2009 é que “deixamos de ter gente para o prato” e passamos a “ter gente para o trabalho”? A julgar pelo lançamento da primeira pedra do Centro Escolar de Crasto, parece que temos de facto boa gente para a betoneira e para os baldes de cimento. Apesar de tudo, dois erros comuns de “aprendiz de trolha” foram cometidos: Nunca pegar na pá do cimento com gravata, e nunca trabalhar com outros 4 ou 5 aprendizes a olhar.

 

 

 

A mensagem de “estou cá, mas por desporto” foi passada com o comunicado ao Partido Socialista que Vassalo e os restantes candidatos PS do distrito fizeram, ameaçando não se candidatar pelo PS se Defensor Moura for aceite como candidato do partido. Entretanto, nos jornais locais Vassalo é anunciado como recandidato PS à Câmara Municipal…

 

 


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"Show de Bola" na Assembleia 2

“Show de Bola” na Assembleia 2

 

Mais uma vez tivemos espectáculo de “comédia” na vila. Certamente que qualquer leitor já está farto de ver chamar “comédia” às assembleias políticas, pelo que o verdadeiro significado dessa adjectivação já está de certa forma perdido. Mas dando uma olhadela às melhores citações por lá ditas, o único adjectivo pertinente é mesmo esse.

 

Tudo começa, como não podia deixar de ser, pela ponte medieval, e um bonito diálogo se pode criar com as melhores citações que lá foram proferidas, alternado apenas a sua ordem e contexto:

 

Alguém disse:

“A ponte está uma vergonha; é ver aquele jardim botânico que lá se criou”

Dando seguimento acerca da preocupação geral acerca do estado da ponte, segue-se a mítica frase de José Pontes (PS):

“Não tenho as melhores aptidões para o mergulho”.

Mas tendo em conta que todos os pareceres dizem que a ponte está de “pedra e cal”, Augusta Gabriel (PSD) foca algo que toca a todos os amortecedores que por lá passam:

“O piso da ponte está uma vergonha”

E quando se pronuncia a simples palavra “ponte”, há alguém que desperta: Lino Ventura (PSD), presidente da junta de Lavradas que recentemente recebeu a previsão para a sua freguesia da ponte sobre o rio Lima. E José Pontes (PS) lá teve que acalmar o homem:

“Onde estava o estado nos últimos anos que não fez nada e que agora faz a ponte, o gargalo e requalifica as estradas 101 e 203”.

 

Quando se toca a falar de possíveis “negociatas”, há que montar defesa, como fez Vassalo Abreu:

“Quem não deve não teme”, acerca do “poio 2” que está a ser construído por Sá Taqueiro em pleno centro da vila, e “Estou mandatado para negociar com a EDP”, acerca da Pousada de Lindoso.

 

Havia no PS quem “desse o corpo às balas”, em defesa do executivo:

“Esta é uma Câmara de obra feita” e, noutra intervenção, “Meus amigos, o Vassalo promete e faz”, por Pedro Lobo (PS).

 

No fim, quem sabe metaforizando com os elementos da assembleia, e resumindo o que se passou, fica a citação de Adelino Esteves (citada no contexto real da Capela de Boivivo):

“Lá vem as histórias da carochinha. Estão aqui uns calhaus para calcetar à volta da capela. Merecíamos melhores calhaus para aquele local”.

 

E como nota final, ficam as provas de que este executivo está a fazer obra, ou melhor, obras. Ainda mais espectacular que fazer obras, é o custo de cada uma. Muito dinheiro está a ser investido no concelho. Muitas reflexões são também possíveis, entre as quais, será que o investimento feito vai ser proporcional à evolução que se irá sentir no concelho? Com estes custos, serão as obras que ainda estão a para vir financeiramente viáveis?

A ponte de Lavradas terá um orçamento, se for realmente construída, de 7 milhões de euros, e a Porta do PNPG cerca de 800 mil euros. Mais espectacular que isto é ainda o custo do Centro Escolar de Entre Ambos-os-Rios: 3,4 milhões de euros! Já o novo quartel de GNR custará 1,6 milhões de euros.

Uma coisa também se pode daqui retirar: os Centros Escolares e Lares/ Centros de Dia previstos irão dar muitos empregos, colmatando parte de uma carência que afecta este concelho. A Associação Social e Cultural dos “Amigos da Barca” vai-se tornar um verdadeiro Centro de Emprego!

 

 


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Quarta-feira, 28 de Janeiro de 2009
JSD com Azias, "adultos" brincando

JSD com Azias, "adultos" brincando...

 

A JSD de Ponte da Barca lá continua as suas actividades, desta vez foi em Azias. Falar da JSD é algo que dá ao barqueiro um especial prazer, até porque este blog já segue a sua actividade praticamente desde que começou a comentar a actualidade concelhia. Pode-se dizer que os tem visto crescer, como o agricultor de Azias que vê a sua couve, com o seu troço, crescer. O barqueiro espera que tenha oportunidade de ter também prazer de escrever sobre a JS, agora oficial, e se não for o mesmo tipo de prazer, ao menos que seja um outro... o que interessa é que seja de facto prazer.

Após esta introdução emotiva, o barqueiro pega na deixa do agricultor da couve de Azias para falar das preocupações que a JSD deixou sobre a freguesia: as actividades económicas locais. Segundo os mesmos, a freguesia possui potencial para enriquecer essa economia com a criação de empregos, que escasseiam por essa freguesia. Falam da riqueza histórica, cultural e ecológica em combinação com programas comunitários como receita para essa criação de empregos. Falam, no fundo do desprezo do poder político para com a freguesia, e falam da união dessa freguesia enquanto comunidade, ao alcançar a garantia do funcionamento da escola primária, conseguindo evitar o "monstro" da centralização rosa. E basicamente foi com isto que estes jovens interessados pela política (e portanto,supõe-se que pelas pessoas também) se ocuparam num belo dia, considerando que estamos no Inverno...

O barqueiro não queria deixar passar, no entanto, a constatação de que a JSD está a crescer... assim se pode ver pelos belos e alegres jovens segurando as cores do partido, e, inclusive, batendo palmas à própria bandeira que envergam. Sempre com o apoio da sabedoria, encarnada nesta foto pelo aldeão de Azias.

 

 

 

Enquanto a JSD vai espalhando boas acções pelas freguesias, os "adultos" vão dando exemplo do que é hoje ser político:

  • Os do PSD andam pela imprensa a tentar puxar para si o mérito de puxar para estas bandas o tremendo projecto da Ponte de Lavradas, não se sabe bem como... Aliás, sugere-se deste blog que se reformule o projecto da ponte, para nela se poder fazer uma espécie de santuário à Santa das pontes rodoviárias, que há-de algures existir. É algo que os políticos, sejam de que partido forem, ficaram hipnotizados, algo metafísico talvez...
  • Por outras bandas, os adultos do PS, pelo menos alguns, devem-se ter ocupado com o funeral de Purificação da Costa Freitas, que, para além de ser uma simples senhora que viveu no nosso concelho, era mãe de José Manuel Amorim e mais uns quantos "Freitas de Amorim". Talvez nenhuma das personalidades que puderam estar presentes na cerimónia, tenham sequer sabido o nome de uma pessoa que infelizmente nos deixou, mas o que se sabe é que morreu o familiar do (ex-, ou não?) PP, que actualmente não é o braço direito, ou sequer esquerdo de Vassalo Abreu, mas que pelo menos é uma perna esquerda não oficial ou perna direita também não oficial do presidente da câmara...

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Domingo, 28 de Dezembro de 2008
"Show de Bola" na Assembleia

"Show de Bola" na Assembleia

 

Estavamos no dia 13 de Dezembro, na Assembleia Muncipal, e os políticos para lá foram para votar a aprovação de nove assuntos na agenda desse dia. Nada de muito especial, a não ser a aprovação conseguida de um empréstimo designado "Pagar a tempo e horas", que foi rectificado de 147 para 245 mil euros. Até aqui tudo bem, votações... O que tornou esta assembleia marcante, foi, para além da habitual qualidade de intervenções, a diversidade de acontecimentos.

 

"Show de Bola"! Passemos às figuras:

 

Jaime Pancha (PSD) -  No meio de intervenções pertinentes de outros intervenientes da oposição, desde os questionamentos acerca da construção do Parque Desportivo até aos assuntos relativos aos empréstimos e o Orçamento para 2009, Jaime Pancha aborda o ainda mais importante assunto da sinalização das estradas em obras: basicamente "Sr. Presidente, chame a atenção aos empreiteiros para a correcta colocação das tabuletas nas obras!", ou algo do género. Não se conseguiria ir buscar um assunto mais relevante, sem perder a creatividade. Estávamos num Sábado... Noite de sexta mal dormida?

 

Lino Ventura (PSD; Junta de Lavradas) - O conhecido "pedinchas" do concelho (nada pobre nos pedidos!), depois de ver prometida a ponte para Lavradas pelo secretário de estado, decidiu que tinha sido algo modesto nos pedidos ao "Pai Vassalo", e decidiu pedir "saneamento", "estrada da Farrapa" e "polidesportivo". Ninguém sabe quando este presidente irá parar...

 

Alberto Cerqueira (PS; Junta de Bravães) - Para além de apoiar o vizinho de Lavradas no pediodo de saneamento, disse que todos gostariam de fazer muitas obras, "mas temos que ir pelas prioritárias". Ora aí está algo de que já sabíamos: este executivo PS tem começado a "fazer pela vida", à base, está claro, de obras, a +/- 1 ano de eleições. Se consideram que se fazem poucas obras, como estaria hoje a Barca se não estivéssemos em tempo de "vacas magras"? Recontruia-se toda a vila... ou melhor, construiriam-se prédios mesmo por cima dos edifícios existentes!!!...

 

Cabral de Oliveira (membro do público na assistência) - Não se sabe qual o papel que foi envergar, se o de presidente da Comissão Política do PSD, se o de ex-presidente de câmara prevaricador, ou melhor, "menino aflito para justificar as asneiras em que se meteu". Sabe-se isso sim que foi para a Assembleia tentar justificar a decisão de tribunal acerca de um licenciamento ilegal enquanto presidente da câmara, confrontando ao mesmo tempo o presidente da Assembleia Municipal, Paulo Pimenta, que lhe moveu essa acção em tribunal. Sabe-se ainda que no fim de lá saiu sem dizer praticamente nada, insatisfeito, e com um desgaste acrescido. E ainda por cima com a referência de Vassalo Abreu, que na acta onde consta a proposta de licenciamento, os vereadores PSD Armindo Silva, Cabral de Oliveira, Claudino Amorim e Augusto Marinho votaram favoravelmente.

 

Olinda Barbosa (PSD) - Pediu explicações acerca do prédio do Sá Taqueiro que está a ser construído no centro da vila. E foi nesse preciso momento que se deu a "morte do artista", ou, neste caso, a "morte da artista". Vassalo disse que "sei que a sr.ª Drª Olinda gostava mais de o ver no projecto".

Fica desde já o agradecimento do barqueiro à Sr.ª Olinda Barbosa, por ser uma leitora assídua deste blog.  É que quando foi do "poio", o "original", o lar empoleirado na vila, este blog foi o primeiro a denunciar a presença estranha de tamanho "poio" no postal da Barca, e logo depois a Sr.ª Olinda se apressou a ir tentar entalar o executivo. Desta vez, o barqueiro denunciou um novo "poio" no meio da vila, que até aí ninguém incrivelmente tinha cheirado, precisamente num artigo aqui escrito em 7 de Dezembro, e mais uma vez a Sr.ª Olinda foi para a Assembleia no dia 13 dizer que tinha descoberto a tal "bosta". São bons estes políticos barquenses, em que nem um é capaz de identificar um "poio" em fase de projecto, e só quando alguém diz que o cheirou, repara que já foi "cagado". Para a próxima que quizer entalar o Vassalo e o seu executivo pelos "poios" que fazem, tente-os reconhecer primeiro no papel. É que o barqueiro não tem essa vantagem de saber como, quando e onde vão ser "cagados".

 

Os "dribles" mais delirantes:

 

Claudino Amorim (PSD) - referindo-se ao empréstimo aprovado nessa sessão: "Somos todos uns bananas".

 

Paulo Pimenta (PS) - dirigindo-se a Adelino Esteves: "Nós estámos desde as 9 da manhã a assistir às suas palhaçadas".

 

José Pontes (vice-presidente da câmara PS) - "Eu com o meu depósito gastronómico tenho alguma dificuldade em estacionar no parque do Afonso III".  

 

 

 

 


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