Domingo, 11 de Maio de 2008
Comemorações do 25 de Abril

 

Comemorações do 25 de Abril

 

É bonito ter ao longo do ano atitudes, decisões e ideias que nos fazem concluir, nas nossas reflexões filosóficas, que o espírito salazarista ainda está por aí, na maioria das cabecinhas, e chegar-se ao dia 25 de Abril e os jornais se encherem de bonitas homenagens aos ideais dos “Cravos”, e aos que por eles lutaram. É bonito quem tem convicções bem marcadas e as manifesta em benefício da cidadania ser “desligado” tanto da sociedade em que se insere, como de poderes mais altos. É bonito chamar-se chamar –se  por “senhor doutor” a 50% ou mais da população e Portugal ser o país com menos grau de escolaridade. É bonito ver-se a encher os gabinetes e casas dos senhores “fulanos de tal”, os que por algum motivo conquistaram lugares de “influência” ou poder, com pessoas a pedir emprego ou um outro favor. É bonito ver-se uma Justiça onde “justiça” e “igualdade” são princípios quase postos de parte. É bonito ver o português, desde o mais pobre ao mais rico, “mamar” quanto os recursos à disposição permitem. É bonito ao fim disto, ver que muitas pessoas celebram o 25 de Abril, e noutros momentos dizem desejar o regresso de uma “Salazar” feito Messias. E em Ponte da Barca, não se faz por menos. Os artigos lá invadiram os jornais. Grandes são eles. E as dimensões das falácias por vezes maiores. Miguel Pontes lá diz que Portugal em 34 anos evoluiu, e “Em Ponte da Barca as coisas demoraram um pouco mais. Mas aconteceram!...”. Perante isto o barqueiro diz: era bonito que, ainda que nada viessem a escrever sobre o 25 de Abril, parassem para reflectir antes de falar e escrever, porque antes de escrever sobre liberdade e democracia, é preciso senti-la. Quando chegarem aí, escreverão artigos com menos “palha”, e tornarão os vossos graúdos artigos em graúdos artigos com pouco espaço para falar de tudo o que a Revolução dos Cravos realmente deverá significar para os barquenses.

 

 


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Segunda-feira, 31 de Dezembro de 2007
Assim terminou o ano em Ponte da Barca
Assim terminou o ano em Ponte da Barca

Os últimos dias do ano é uma altura em que nas pessoas reina o espírito natalício e a ternura de um ano passado. Deseja-se o melhor para o ano que vem, e isso ouve-se sempre dizer que é paz, saúde, amor e coisas que não fogem muito dessa linha. Vejamos então como vai o espírito dos barquenses que marcam durante todo o ano as páginas dos nossos 2 jornais concelhios.

Comecemos a "viagem" por mais algumas notícias novas que surgiram acerca do Orçamento Municipal para 2008. Após as últimas lançadas no "Notícias da Barca", e aqui comentadas em "Espírito Natalício Invade assembleia Municipal (http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/39968.html)", surgem agora entrevistas no "O Povo da Barca". Numa abrangente entrevista a figuras dos partidos concelhios, ficámos a saber que para Miguel Pontes (PS) tudo está bem neste orçamento (como não poderia estar!), mas da sua entrevista mais nada se pode tirar. Para Arnaldo Pereira (CDU), "não existem inovações relativamente aos anteriores", apresentando a transcrição do seu discurso em Assembleia com as áreas que deveriam ser prioritárias na política concelhia. Mas o melhor vem do PSD e do BE. Do PSD, Claudino Amorim, figura que despertou para a imprensa regional já muito no fim deste ano, diz que "São tantos os aspectos negativos que nos custa encontrar aspectos positivos", enumerando críticas atrás de críticas, sendo um orçamento "enganador". Ficou por responder a questão de "quais os aspectos positivos", e quanto a soluções e alternativas, zero. O BE, por David Sequeira, apresentou um texto organizado, onde apresenta as críticas, alternativas para esses aspectos negativos, e ainda não lhe custa apontar aspectos positivos do orçamento, que apesar de tudo, também terão que haver. Resultado: o BE, o partido "formiga", acaba o ano, pelo menos na imprensa, à frente do maior partido da oposição, o PSD, que deveria apresentar-se como verdadeira alternativa ao poder actual! Isso dá para rir, mas na verdade é algo preocupante, na medida em que transparece incompetência da oposição que pretende o "poleiro" actual do PS.



Dando uma vista de olhos, desta vez, pelas mensagens de Natal, encontrámos mensagens de Natal dos Presidentes de Junta em geral, uma aqui outra acolá, salpicando as páginas dos jornais da primeira à última página.

Quanto ao Rotary Club, continua a "saga" contra os distúrbios oftamológicos proporcionada pelo presidente e empresário do ramo das ópticas, Victor Dias.

Este ano termina também com uma das melhores análises que Arnaldo de Sousa já fez. Vem questionar-se, como qualquer barquense terá que fazer, se há alguma "linha de coerência" entre a decisão da Câmara Municipal de prescindir da aplicação de 800 mil euros no que seria o Parque Empresarial de S.João/ Salvador por falta de "vocação" da localização, e agora proceder à venda de lotes para a instalação de empresas no mesmo local.

Como já é costume, tivemos ainda as mensagens de Natal do Presidente de Câmara, Vassalo Abreu, do Presidente da Assembleia Municipal Paulo Pimenta e a mensagem conjunta dos vereadores da oposição Olinda Barbosa, António Rodrigues e Lino Freitas.

Tocando, como não poderia deixar de ser, no "clero" barquense, assistimos ao culminar de um ano cheio e envolvimento religião - política, com o Padre Júlio a aparecer no mesmo jornal em duas fotos junto com a "nata política" de Ponte da Barca.



Acabámos esta "maratona" de fim de ano com a boa notícia (ou não) de que na época Natalícia não houve gente, ou melhor, mortos, para se elaborarem as colunas de "Falecimentos" do concelho nos 2 jornais concelhios.

Boas entradas para todos!!!


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Domingo, 16 de Dezembro de 2007
O regresso de "mestre" Cabral
O regresso de "mestre" Cabral

Depois de dois anos afastado das “lides políticas”, Cabral de Oliveira, o antigo e mítico presidente de Câmara Municipal está de regresso! Apesar de estar de regresso “à competição” após longa paragem (qual Mantorras!), adivinhava-se uma entrada na opinião pública barquense de forma ainda muito verdinha… Para além de poder ter perdido “ritmo competitivo”, era muito mais fácil trabalhar nos tempos de apogeu de “El Mestre” João Esteves. Puras falsidades! Entrada na “competição” política com toda a garra, diga-se até, em plena forma. Jogando todo “ao ataque”, faz-nos esquecer facilmente os aspectos “defensivos”, que, conhecendo-se o seu passado, serão muito frágeis se forem postos à prova. Apesar dos pergaminhos dizerem que a mistura entre futebol e política ser sempre explosiva, a melhor equipa de futebol é aquela que melhor conjugação ataque/ defesa conseguir, tal como deve ser um bom político. Ora Cabral vem revelar apenas como está o seu “ataque”…

Toda esta introdução para se falar dos artigos publicados nos dois jornais regionais, intitulados “A Razão e o Dever…”.

Como complemento à leitura do artigo, este blog, agindo como Cabral “Em nome da cidadania”, faz a lista de armas “ofensivas” usadas contra o actual executivo camarário contrastando com defeitos atribuíveis aos seus mandatos:


Defeitos do poder em vigor segundo Cabral                 Defeitos passíveis de serem   Oliveira                                                                                  atribuídos  ao seu antigo executivo

“(…) comunidade barquense anestesiada e sem reacção face às opções políticas da Autarquia, preocupada com o silenciamento, com a mordaça, (…) e até chantagem de todos quantos esbocem um erguer da voz do descontentamento (…)”

Comunidade barquense anestesiada e sem reacção face às opções políticas da Autarquia, preocupada com o silenciamento, com a mordaça, e até chantagem de todos quantos esbocem um erguer da voz do descontentamento.

Acrescenta-se ainda o “culto da personalidade” através de atribuição do próprio nome a obras públicas.

“(…) ouço falar em agressividade verbal e em atropelos, protagonizados por quem deveria dar o exemplo (…)”

Ouve-se falar em agressividade verbal e em atropelos, protagonizados por quem deveria dar o exemplo.

“(…) onde param os analistas e os comentadores(…)?

Onde param os analistas e os comentadores?

“Que é feito do debate político e da defesa dos princípios e dos valores (…) do concelho?”

Que é feito do debate político e da defesa dos princípios e dos valores do concelho?

“(…) o Município gaste (…) milhares e milhares de euros com estes arranjos de ocasião que somente parecem servir os interesses de meia dúzia?”

O Município gasta milhares e milhares de euros com arranjos de ocasião que somente parecem servir os interesses de meia dúzia.

“(…) o Presidente da Assembleia Municipal elabore o projecto do novo edifício dos Paços do Concelho (…) alegadamente, de forma gratuita?”; “(…) considera eticamente correcto que o Presidente da Comissão Política do Partido que sustenta a Câmara Municipal seja nomeado Presidente da Associação Concelhia das Festas de S. Bartolomeu?”

Bem, há bastantes semelhanças entre as acusações e o que foi feito durante os seus mandatos, mas nem tanto!

Neste aspecto, não só Deus Nosso Senhor, como muitos barquenses, sabem que há coincidências interessantes nos políticos dos executivos desses tempos.

“A comunidade barquense acha normal e aceitável o que nos prometem na área da saúde?”

A comunidade barquense acha normal e aceitável o que nos prometem na área da saúde? Foi nestas épocas que se perderam serviços de saúde não mais recuperados e caímos na situação actual.

(…) esta maioria defende a criação de riqueza, de postos de trabalho e de condições favoráveis à fixação dos nossos jovens?”

Este executivo defende a criação de riqueza, de postos de trabalho e de condições favoráveis à fixação dos nossos jovens?

“(…) esta (maioria camarária), mal tomou posse , se tenha preocupado em chegar a um acordo (sobre expropriações da variante do Vade), não aguardando sequer pelas decisões dos tribunais (…)”

Um exemplo de problemas jurídicos?!

As recentes notícias do regresso da biblioteca ao seu local original, traz-nos à memória casos mediáticos e jurídicos de outrora…

“Ninguém tem nada a apontar à encenação montada à volta do Plano Estratégico, um espectáculo que já custou a todos nós milhares e milhares de euros?”

Espera… não houve projectos e planos para o concelho, com grau de “encenação” semelhante, que não nos tenham ido ao bolso?!

“(…) todos os que, (…) se mostraram tão exigentes, tenham agora, também eles, cedido à mordaça ou virado sócios do clube dos “lambe-botas” e dos invertebrados.”

Não terão existido “lambe-botas”?... Espera… também os houve… Se quiserem um nome de um dos melhores… Jammy Graçoeiro, parece que é assim que se chamava…

 



De uma coisa podemos ter a certeza: os políticos fazem-se de ingénuos mas não o são. Pode ser verificado que Cabral de Oliveira serviu-se da sua experiência na Câmara Municipal para o “ataque” político, desta vez do lado da oposição. Pelo facto de ter apostado tudo ao “ataque”, neste primeiro “jogo”, descorou-se na “defesa”, e todas as suas manobras de ataque são passíveis de poder ser usadas pelo “adversário” contra si. Enfim, um erro passível de ser explicado pela falta de “ritmo” após longa paragem nas “lides políticas”. Mas até na política nacional vemos acusações de políticos, cujas palavras poderiam ser usadas para descreverem aquilo que eles próprios andam a fazer. “São todos iguais”, já lá diz o povo.

 

No contexto que ultimamente temos vivido, o barqueiro pode desde já ir ao encontro do pensamento de alguns barquenses: os políticos começam agora, a meio do mandato da Câmara, a sair de um período de hibernação que se segue sempre às eleições. Já tivemos o “desabafo” de Miguel Pontes, o regresso de José Manuel Maia aos palanques no congresso do PSD, e agora temos o regresso de Cabral de Oliveira. Juntando isto às recentes publicações do cronista e opinador Artur Soares, obteríamos a próxima lista de candidatos da actual oposição. De fora ficam sempre as mulheres, como Olinda Barbosa, que apesar de ter uma actividade política muito mais regular e coerente como oposição com algum sentido de seriedade, acaba por ser quase que “desprezada” face a gente mais oportuna que só surge em força quando “cheira” a eleições, e por isso a “poleiro”.


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Domingo, 2 de Dezembro de 2007
Isabel Pedro e o massacre do “Homem que desabafa”

Rubrica "Hoje quem desabafa sou eu!"; "Não! Sou eu!"; "Mas não, sou eu!"


Isabel Pedro e o massacre do “Homem que desabafa”

 

Depois de Rosa Arezes, é o conhecido rosto da política da oposição barquense, Isabel Pedro, que vem “cascar” no “Homem que desabafa”. Quem não seguiu os anteriores episódios, que serão poucos de certeza, pode sempre ver os episódios anteriores neste blog em http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/34005.html e em http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/35968.html. O “Homem que desabafa”, ou seja, Miguel Pontes, após ter tido escrito no seu espaço de opinião nos jornais locais, com o título “"Hoje quem desabafa sou eu!!!", não tem tido descanso. Maldita a hora em que foi “desabafar”. Estalou um dos casos mais mediáticos da política de Ponte da Barca dos últimos tempos. Que se faça a “graçola” inicial, como a que foi feita neste blog, tudo bem! Mas andar desde aí a “massacrar” o homem, até chega a dar “pena” ao barqueiro. Logo a seguir ao artigo de “massacre” de Rosa Arezes, Isabel Pedro “carrega muito mais no pedal”. Foi no último “O Povo da Barca”, na rubrica “Taco a Taco”, coluna que partilha com o tal Miguel Pontes, onde Isabel Pedro dedica todas as palavras do seu artigo ao tal “desabafo” e tudo o que nesse polémico artigo foi escrito. São 4 colunas de texto a ocupar toda uma página de jornal e com tamanho de letra pequeno. Uma autêntica “seca” para o comum leitor, tal é a extensão do artigo, dos maiores que se pode encontrar nos jornais locais, e sempre a falar do mesmo, ou seja, a “cascar” no artigo do “desabafo” e no homem que o escreveu. A sugestão que fica do barqueiro é o leitor ler o artigo em vez de “contar carneirinhos” todas as noites. Vai ver que nem chegará ao seu final. E o mesmo conselho se pode dirigir ao próprio Miguel Pontes. Esta vantagem, ajudar a adormecer, poderá ser a única de toda esta polémica. A desvantagem,  essa afectará mais Miguel Pontes. Duas mulheres, Rosa Arezes e Isabel Pedro, a “massacrar” no mesmo homem. Qual delas é que ganhará? Através de um “desabafo” um homem pode cair em muitos problemas, mas cair numa “guerra” com mulheres, é algo que não passaria pela cabeça a muitos. Muitos, no entanto, poderão neste momento estar a pensar ou a dizer, que esta última “desvantagem” apontada para Miguel Pontes não é uma “desvantagem” propriamente dita: antes uma vantagem!... Mas isso já são assuntos que se poderão deixar em aberto para o comum leitor da blogosfera.

 

 


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Domingo, 25 de Novembro de 2007
Rosa Arezes "desabafa"
Rubrica "Hoje quem desabafa sou eu!"; "Não! Sou eu!"; "Mas não, sou eu!"


Quem diria? Depois do sucesso que teve o artigo de opinião publicado há pouco nos 2 jornais locais por Miguel Pontes, da bancada do PS, vem Rosa Arezes aproveitar a ocasião para se reiniciar, após intervalo que já durava há algum tempo, no combate político bem picante que a caracteriza. Depois do post anterior em http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/34005.html, em que se comentava o referido artigo de Miguel Pontes com o título "Hoje quem desabafa sou eu!!!", o barqueiro é novamente chamado a intervir. Como também já foi comentado nesse endereço, o debate político aquece sempre por volta dos 2 anos de contagem decrescente para o grande "embate" nas urnas. Rosa Arezes junta-se novamente a Olinda Barbosa, como em tempos já passados e comentados neste blog, para formar a "Dupla de Colossos Femininos" dos PSD do concelho. Cada uma à sua maneira, Olinda com mais argumentos e de forma mais concreta, e Rosa numa postura mais de "dar o peito às balas", ou melhor, "de usar ela mesmo artilharia pesada" directa ao "inimigo", têm feito os homens da oposição se sentirem quiçá pequeníssimos à sua beira, e alguns deles velhos "colossos" do PSD do poder.

Rosa Arezes vem-se lançar novamente de "cabeça" nos assuntos políticos da terra na primeira página do "Notícias da Barca". De forma muito directa ataca Miguel Pontes, o homem da bancada do PS que terá julgado um dia poder "fazer birra" e " desabafar" como queria. Esqueceu-se que existia Rosa Arezes. É que Miguel Pontes anda agora nas bocas mediáticas apenas pelo título do seu artigo, com conteúdo bastante proveitoso, onde tudo o que diz se pode dizer que é verdadeiro. Talvez pela inexperiência, por um título desinspirado, caiu na "boca do tubarão". O curioso nisto tudo, é que no fundo todos andam por aí agora a desabafar nos jornais aquecendo a política local, e a própria Rosa Arezes vem desabafar também de uma forma infeliz, apontando para o início de mais episódios de "guerrilhas politiqueiras".


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Domingo, 18 de Novembro de 2007
Hoje, sou eu!..., Não, sou eu!!..., Sou eu!

Hoje, sou eu!..., Não, sou eu!!..., Sou eu!

 

A política em Ponte da Barca está quente, quente! Como tem sido examinado neste blog nos últimos artigos sobre política, é usualmente nas segundas metades dos mandatos que a política aquece. E em Ponte da Barca, o mesmo se tem passado, com cada vez mais participantes nas colunas de opinião dos nossos jornais. Não é que seja prejudicial, pelo contrário. O debate é benéfico. Mas perante as circunstâncias actuais, tudo nos faz questionar: "onde é que eu já tinha visto isto?". 

Lições de moral à parte, desta vez vamos falar de mais uma "jornada política". Miguel Pontes, o já conhecido elemento da bancada PS, vem dar como título ao seu artigo nos 2 jornais locais um "grito" para ser ouvido pelos barquenses: "HOJE QUEM DESABAFA SOU EU!!!". E compreende-se este "grito": ultimamente os jornais têm sido "inundados" por artigos de várias figuras da política local, e desta forma gera-se uma "disputa" de "audiências" entre os barquenses. De forma a que sejam ouvidos, ou melhor, lidos, de entre a enorme concorrência, leva a que se gerem "gritos" destes. Neste caso específico, Miguel Pontes vem responder e concorrer, através deste artigo com título em forma de "grito", ao que parece, pelas 3 exclamações, a uma senhora política da oposição, que também tem escrito umas coisas regularmente. Ele refere-se a ela da seguinte maneira: "Confesso que não consigo dar grande credibilidade ao que escreve uma ex-Presidente da Assembleia Municipal, actual vereadora da oposição, já que a esmagadora maioria das vezes, parece não querer perceber o que se está efectivamente a passar em Ponte da Barca." Adivinhem quem é?! Este blog não adianta nomes, pois não é de forma alguma o representante de Miguel Pontes ou algo parecido, e os políticos por vezes conseguem crer fazer crer às pessoas que conseguem justificar que amarelo é azul, por exemplo. Mas esta é óbvia, não é?

O artigo, na sua generalidade vem dizer em concreto, o que já por si o torna raro, o que a câmara actual tem feito no poder. Por aí, está um artigo muito bem escrito e com bons argumentos. Pena é que quando um artigo de qualidade, que surgem poucas vezes nos jornais, tem este título que transparece uma atitude "infantilmente rabugenta ".



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