Domingo, 7 de Dezembro de 2008
Uns apanhados, outros com a boca na botija

Uns apanhados, outros com a boca na botija

 

Foi no dia 25 que mais um acidente de viação fez a desgraça da família e amigos das vítimas, e as "delícias" dos muitos espectadores da brutalidade do acidente. Foi na ponte da EN 101 de acesso à IC28, em Vila Nova de Muía. Tudo isto pode parecer humor negro, mas a verdade é que a aptência de analisar e apreciar um bruto acidente é muito portuguesa. Algo que se calhar um nórdico nunca há-de perceber, "não é Tony!". Veja-se a multidão e as bichas de carros que se formaram... felizmente o local foi vedado!

 

 

 

 

 

Foram estes os "apanhados".

 

Os da "boca na botija" são outros, completamente diferentes: Santa Casa da Misericórdia.

Pois, não tem nada a haver, mas o barqueiro justifica esta chamada ao assunto porque simplesmente lhe apetece. Santa Casa, é aliás um nome que sempre disse muito ao barqueiro, como alguns já repararam. Emociona-o ver "bem feitores" dos "mais carenciados" por aí espalhados...

Desta vez , ou melhor, daquela vez, porque este assunto já foi há 2 ou 3 meses, foi decidida a atribuição de um prémio ao concurso para a elaboração de um site da Santa Casa da Misericórdia de Ponte da Barca.  O júri do concurso era constituído por pessoas que não interessaram muito, mas sempre vale a pena referir: Carla Barbosa, Pedro Bragança, António Galvão, Carlos Seco e Emanuel Cruz. E a proposta de website vencedora aí está online, toda bonita, como site oficial da Santa Casa. O vencedor: Eduardo Bouças. Deve ser alguém com qualidade, disso ninguém duvida, a julgar pelos seus dotes informáticos. Só que o apelido Bouças está aqui a fazer interferência. Isso justifica-se pelo facto de Eduardo ser filho de António, o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Ponte da Barca, que tem um site, que por acaso foi concebido por Eduardo, seu filho.

Mais uma vez apanhados "com a boca na botija"!!!

 

 

 

NOTA: Não se pretende com este comentário acerca da Santa Casa da Misericórdia descredibilizar quem ganhou o referido concurso. Aliás, o barqueiro nem põe em causa a sua qualidade na área da informática, até porque o barqueiro não é ninguém para discutir esses assuntos, sobre os quais não possui os conhecimentos necessários para o fazer... O barqueiro apenas dá as suas opiniões acerca da actualidade pública de Ponte da Barca, como os seus leitores já repararam.

Neste artigo em específico, tentou apenas apanhar mais uma situação peculiar do nosso concelho: uma instituição que atribui um prémio a um senhor que é filho do presidente dessa mesma instituição. Isto é um facto. A partir daí faz apenas uma reflexão, no espírito de "má língua" característico deste blog e da personagem que nele escreve, o barqueiro, atirando para a reflexão acerca deste assunto questões como: "Os protagonistas desta história não se deveriam ter resguardado duma situação destas? Como instituição de interesse público, não terão passado a imagem errada a muitas pessoas do concelho?". São apenas algumas considerações acerca de um assunto da imprensa concelhia. Nada mais do que isso.

 

Saudações barqueiras aos interessados neste esclarecimento, e a todos os leitores em geral.

 

 

 


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talhado por o barqueiro às 01:42
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Domingo, 2 de Novembro de 2008
Santa Casa: no futuro, como no presente

Santa Casa da misericórdia: no futuro, como no presente

 

No dia 18 de Outubro festejou-se o "Dia da Misericórdia". Como não podia deixar de ser, bonitos discursos sobre a nobreza da tal "Santa Casa" se ouviram. E da boca do Provedor António Bouças, mais uma vez se ouviram queixas da situação financeira. "Orgulho no passado, preocupação com o futuro", assim se lia nos cabeçalhos dos jornais locais. 

Do passado ninguém duvida da grandeza: 4 séculos de história, sendo que a Santa Casa de Ponte da Barca terá nascido em 1534.

 

 

Quanto ao futuro, o Provedor diz que há preocupação. E, pelas suas palavras essa preocupação está no "(...) sector social, onde gravíssimos problemas persistem (...)". Lembrou também à Câmara que é dever do poder político ajudar na manutenção do património e da obra que a Santa Casa possui. Seria este mais um aviso desesperado por apoios financeiros e "borlas" à Câmara Municipal? Provavelmente, atendendo à tão anunciada crise financeira da instituição. O livro que se aproveitou para apresentar na cerimónia chama-se "Entre Ricos e Pobres" e conta a história da instituição até 1800.

Analisando agora os factos, é compreensível que a história da Santa Casa até 1800 se resuma a "ricos e pobres", como neste título. Até porque nesses séculos a acção desta instituição era socialmente essencial. Fica a questão se a actual Santa Casa estará também "entre ricos e pobres". O barqueiro desde já duvida muito, até porque é comum ouvir das nossas gentes, especialmente aqueles que estão na idade e na vontade de usufruírem de um Lar de Idosos, como o Condes da Folgosa, expressões curiosas. Essas expressões valem apenas, e só apenas, a opinião desses necessitados do "sector social", como o Provedor disse, e incluem coisas do tipo "é muito difícil entrar!" e "isso nunca há-de ser para mim!". E porque é que se dizem estas coisas? O Provedor e as suas gentes que pensem e averigúem as razões, pois o barqueiro não é um jornalista para fazer inquéritos, apenas é um personagem que manda uns bitaites. Essas razões hão-de ser a justificação para que o Provedor pudesse ter dito "Santa casa: no futuro, como no presente" em vez de "Orgulho no Passado, preocupação com o futuro". Na altura em que se passar a ouvir expressões do tipo "estou à espera de lá entrar", então esse tal "sector social" estará muito melhor servido pela Santa Casa da Misericórdia...


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Domingo, 25 de Maio de 2008
Ping Pong político

Ping Pong político

 

Depois do aquecimento, no qual se formou uma "nova" comissão política, com o "ressuscitado" Cabral de Oliveira à cabeça, e se reelegeu outra, pois na equipa vencedora não se mexe, passamos finalmente à fase do "ping-pong". Esta é mais uma das fases típicas da política, em que se tenta, num jogo de "dá e leva", demonstrar qual das partes já fez mais borrada. No fim ganha a equipa que tem o maior "monte de merda" produzido ao longo dos seus tempos de actividade. Neste particular, diga-se, nem sempre é fácil contabilizar quem produziu o maior "monte". Talvez porque a dimensão do "monte" coloque muitas limitações a nível técnico, sendo difícil de medir com os instrumentos de medida disponíveis. Ou talvez porque as borradas que atiram uns aos outros sejam demasiadamente intensas a nível olfactivo, de forma que a medição de quem produziu maior "monte" se torne uma tarefa em que no fim ninguém aprecie muito "meter o nariz". Já lá dizia um sábio que os políticos se assemelhavam a bebés, quando decidiam desatar a fazer birras, e que por isso deveriam também usar fralda. Com uma única diferença: usar a respectiva fralda não no rabiosque mas na boca, o local de despejo do político.

Apesar da política ser uma das mais antigas actividades do Homem em sociedade, com se pode perceber por esta pequena reflexão actual e local, o grau de evolução e aprendizagem nessa actividade não tem sido proporcional à sua idade.

E toda estas reflexões vêm a propósito da já falada fase do "Ping-Pong", que se iniciou agora de forma mais intensa em Ponte da Barca.

De um lado o Presidente Vassalo Abreu a dizer "Nunca se fez tanto em tão pouco tempo". Do outro a mulher da casa laranja, Rosa Arezes, "(...) nunca se falou tanto em tão pouco tempo!". Temos assim o PS a dizer que já fez muito, mesmo antes de ainda concretizar ou iniciar grande muitos dos seus divulgados planos. E o PSD a dizer que o que se faz é falar de mais, esquecendo-se do que andam também eles a fazer. De um lado temos a comissão laranja a dizer que o "despesismo descontrolado aumenta despesas". Do outro temos Vassalo Abreu e José Pedro Amaral a dizer que as despesas em comparação com os executivos do PSD diminuiu, e mesmo "assumindo que a dívida à banca subiu", a dívida aos fornecedores diminuiu na mesma proporção. Atira-se um "poio" à cara, e em reposta atira-se um ainda maior. "Vocês têm dívidas!". "Mas vocês ainda tinham maior que nós!". Típico das birras de infância. De um lado temos ainda Abílio Silva a dizer "50% de desconto para justificara falta de bom senso e de sensibilidade social na aplicação de tarifas de água e saneamento". Do outro temos (páginas à frente no mesmo jornal!) um A.Dias a dizer que o "Futuro" prometido pelo atrás referido para Vila Nova de Muía não passaram de promessas, como os caminhos que não foram beneficiados. Refere serem "uma camada de mentirosos" e "só temos homem para fazer favores em troca de votos e para o cheque que vem no fim de cada mês". Atira-se o "poio" em forma de dever cívico de membro de assembleia de câmara, e logo a seguir leva já a resposta: "Ai é!? Então toma lá este que fizeste, que é para estares caladinho!". No maio de tudo isto ainda se tem tempo para as birras de um que muitos julgavam "desaparecido em combate", pelo menos dos "combates" mediáticos da imprensa local. Trata-se de Jaime Pancha, que na assembleia municipal atirou o "poio" do executivo do "lixo à porta", e qual o espanto de todos quando embirra com os "parcómetros". Daqui fica uma aviso: "Amigo, esse poio que você queria atirar já foi há uns tempos, esse já está fora de contexto... ou melhor, de validade! Acho que anda um bocado perdido...".

 

 

De forma a tentar sair limpa desta batalha de excremento, vem a comissão política do psd dar uma sugestão construtiva para o executivo: ceder terreno a Misericórdia para construírem equipamentos sociais, após o chumbo do financiamento pelo PARES. E o "Tó Parolo da Barca", de Marques Pereira, diria: "Doar terrenos?! Onde é que eles enfiam o dinheiro para andarem aí a pedir?".

Para conclusão fica o concelho do barqueiro a todos os protagonistas referidos e aos restantes por extensão: "Metam uma fralda!... na boca! Até por respeito aos que querem que vos dêem os votos."

 

 

P.S.: Chama-se a atenção para o leitor não fazer confusão entre os escarros de gestão que os referidos atiram uns aos outros, chamados de "poios", e o "poio" que cuja designação é atribuída por este blog ao bloco de betão que se está a construir por cima do panorâmica histórica e turística de Ponte da Barca. Até por que convenhámos, "poios" daquele tamanho não são fáceis de fazer, bem devem saber...

 

 

 


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talhado por o barqueiro às 02:07
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Domingo, 4 de Novembro de 2007
proposta melhor apoio social

Proposta para um melhor apoio social no concelho

Para não dizerem que é "só deitar a baixo"

Depois de uma breve revisão pela actualidade barquense na imprensa regional, deparamo-nos com uma ilustre celebração: o Dia da Misericórdia. Como sempre, tudo o que envolve a instituição da Santa Casa da Misericórdia tem um toque de classe, perfeição e nobreza. É uma instituição, que ao contrário de todas as outras, usufrui de todas estas e ainda mais características exemplares, que lhe permitirão ser um caso de excepção no que toca às opiniões das várias figuras da política e sociedade em geral, estando imune a críticas ou apontamentos menos bons. Aliás, nas edições jornalísticas em que foi destacado o assunto do Dia da Misericórdia, algumas figuras políticas deram continuação ao tipo de ilustres e nobres comentários a que essa instituição já está habituada, dentro do nosso concelho. Mas, nos tempos que correm, já não se basta ser nobre para se ser imune aos problemas, e António Bouças reafirmou mais uma vez as dificuldades financeiras da Santa Casa de Ponte da Barca.

 

Por outro lado vemos, em “O Povo da Barca”, que existe um caso de sucesso no que ao aspecto financeiro diz respeito em Ponte da Barca: a Capela de S. Bartolomeu. Após o balanço deste ano, o “cofre” desta capela amealhou, após todas as despesas, um total de 8. 737 €. O saldo até é maior que o do ano passado, e atendendo a que as despesas têm sido poucas relativamente ao total amealhado, este dinheiro fica ali, no “cofre” de S. Bartolomeu, sem o santo saber o que lhe fazer.

A proposta deste blog é que se faça uma parceria entre a lucrativa capela de S. Bartolomeu e a Santa Casa de Ponte da Barca. E para quê? Para que o lucro anual da “capelinha” ajude a melhorar a situação da Santa Casa da Misericórdia… mas não para ajudar a melhorar as finanças da instituição, como estará a pensar. Como este blog não tem tradição de fazer bonitos discursos acerca da “nobre” instituição da Santa Casa, como todas as figuras do concelho gostam de fazer, o dinheiro da capelinha poderia sim ser doado como ajuda àquelas famílias que se têm queixado nos jornais, para que as suas carências sociais e de saúde pudessem ser atendidas pelos serviços desta “mui nobre” instituição. Pois é! É que os protestos que algumas famílias já fizeram nos jornais não deveriam fazer ninguém esquecer que, ao contrário do que as personalidades da Santa Casa dizem, o maior problema não são os “problemas financeiros” ou a “empregabilidade”. Os maiores problemas que a instituição deveria tentar combater eram a infeliz necessidade de cada uma dessas famílias e de cada um de nós ter que ter poder económico para se poder usufruir da prestação de cuidados de saúde e sociais dignos e de uma velhice com qualidade e bem estar. São realidades que deveriam ser preocupação inclusive a nível nacional. E quanto à capelinha de S. Bartolomeu, ela é o exemplo de que até um pequeno local de culto religioso consegue grandes lucros, e o espelho de que uma das maiores indústrias existentes é a Igreja Católica.

 


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talhado por o barqueiro às 00:20
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