Pai Barqueiro, este Natal quero...
No dia 6 de Outubro realizou-se mais uma "Quinta na Barca". Se na passada sessão, aqui comentada, os políticos compareceram em massa a estas "aulas", desta vez não fugiram à regra. Se na passada sessão chumbaram no momento da aferição dos conhecimentos que deviam ter adquirido, desta vez também não fugiram à regra.
Como bons portugueses que todos nós somos, a pedir estradas somos dos melhores! No que toca a estradas municipais e pavimentação de caminhos nas freguesias, Ponte da Barca também nunca ficou mal. Pois subamos a fasquia: peça-se uma melhor estrada para ligar Monção - Ponte da Barca - Braga. Desta vez foi José Pontes a pedir, assim como poderia ter sido alguém da oposição. Relembre-se que que estas duas partes políticas chegaram, há não muito tempo, a pedir algo do género "via rápida", como disseram.O barqueiro só queria lembrar que há anos atrás se construiu uma auto-estrada, a A3, a ligar Valença - Ponte de Lima - Braga. Já que estes pedidos ao poder central não têm passado de infelizes ideias sem resposta, o barqueiro irá envergar a pele de Pai Barqueiro, e oferecer a estes políticos algo melhor do que uma descontextualizada estrada Monção - Ponte da Barca - Braga, para melhor brincarem com os seus "popós":
O menino Santana Magalhães, numa das suas intervenções na sessão, "registou o tempo perdido na estação de autocarros de Vila Verde, e contrapôs a diminuição de carreiras para Braga, com o aumento das que se dirigem a Viana e a Porto.". Mais ligações a centros urbanos e menos carreiras parece ser finalmente algo de sensato dito por um político, e em particular por esta figura. Desta forma, devido ao "bom comportamento", e tendo em conta a sua experiência nas carreiras, quando diz que se perde muito tempo na "estação de autocarros de Vila Verde", o Pai Barqueiro envia-lhe directamente uma passe dos transportes "Salvador":
Contudo, o Pai Barqueiro pode ser bonzinho, mas não ao ponto de ceder aos pedidos de meninos rabugentos com pedidos demasiado excêntricos para ser feitos em "tempos de vacas magríssimas". A Lino Ventura só um Pai Natal poderá responder: Pai Vassalo. Foi o presidente da câmara que se quis fazer de Pai Vassalo para o presidente da junta de Lavradas nas eleições autárquicas, prometendo-lhe coisas que nenhum "menino" nas suas condições sonha. Agora que seja ele a o satisfazer.
Lista de Presentes para Lavradas:
NOTA: é referido na imprensa "(...) não pretende ser exaustivo."!
Tendo em conta aquilo que Lino Ventura pede, não seria difícil imaginar Lavradas como a sede de concelho daqui a 10/ 20 anos. Sendo ele o mais "pedinchas" dos presidentes de junta, pede por sua vez e pela vez de todos os outros 24 presidentes.
Novo sacerdote “entregue” ao destinatário
A freguesia de Bravães mais uma vez não deixou ficar “mal” o nosso concelho em termos de imagem de terra de gentes que se matem agarrada às tradições e ao modelo de católico que muitos portugueses felizmente não chegaram a viver. Trata-se da mediática questão de uma nova geração de sacerdotes do concelho que está aí a brotar, que fez Bravães e o concelho ocupar-se com acontecimentos populares e notícias na imprensa desde o Verão de 2007. Depois dos anteriores episódios das ordenações sacerdotais e de toda a “máquina” popular em sua volta (tudo em http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/23222.html, http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/27732.html, http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/24178.html, http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/30442.html), o barqueiro e muitos outros barquenses pensariam que os episódios protagonizados pelas gentes que querem acompanhar o novo padre da dita freguesia tinham acabado. Puro engano! A fase de “estágio” de um sacerdote, como é o caso do novo padre em questão, Jorge Silva, é morosa, complicada e sobretudo muito importante para a população, ou pelo menos parte dela.
O novo “episódio” desta “série” teve lugar no passado 6 de Janeiro, com a deslocação de conterrâneos que se deslocaram desde Bravães para assistirem à tomada de posse, se é assim que se poderá chamar, do novo padre em questão por terras de Monção. Pelas poucas informações publicadas, parece que a “entrega” deste sacerdote ao “destinatário” pelas pessoas que o acompanharam foi um sucesso, tendo tudo corrido dentro da normalidade antes, durante e depois do processo de “transporte”.