"Pai" Barqueiro e os presentes de Natal
Para todos os que sentiram falta do barqueiro,... e também para todos os que esperavam que o blog acabasse, ou simplesmente nem sabiam que o blog existia, o "Nada sobre a Barca" irá regressar com artigos fresquinhos bem próximo do Natal. É a prenda possível para todos os tipos de leitores/ internautas atrás citados...
"Presente" de Natal
Passadas estas férias, o blog irá regressar com a linha de comentário habitual, e (espera-se) com imagem mais rejuvenescida, com baterias recarregadas. O Natal não irá trazer apenas presentes e caridade cristã, ira também trazer o "Pai" Barqueiro.
E já agora, fica apenas mais uma reflexão deste blog, em tempo de férias: nada melhor do que uma pausa de um blog com um componente de opinião política local após as Autárquicas, até porque a seguir a este tipo de actos eleitorais assistimos todos a muita "badalhoquice"... basta ver alguns comentários neste blog e pelas esquinas de Ponte da Barca... umas semanas de paragem opinativa sempre dão jeito para se limpar as nossas mentes compurscadas por esses tipos de fenómenos pós-eleitorais...
Até lá!
Reflexões pertinentes
Mais uma vez o sociólogo Pedro Costa contribui para a reflexão acerca do nosso concelho nas mais diversas áreas. Este é, como o barqueiro já referiu, alguém minimamente sensato na análise da Barca actual. Alguém que vai primeiro à procura dos sintomas, tenta reflectir acerca da razão que explica o aparecimento desses sintomas e depois tenta avançar algumas linhas de intervenção para resolver os problemas do nosso concelho. Não quererá isto dizer que o barqueiro concordará acerca de todas as suas visões, assim como outro barquense terá também a sua leitura dos assuntos, mas que é alguém com bom senso e sobretudo com bons métodos de análise, isso poucos negarão.
Desta última vez, o sociólogo escreve acerca daquilo que realmente constitui carência em Ponte da Barca, e analisa as várias áreas colocando-se na posição de pai, que explica as coisas de forma básica, essencial para a compreensão do seu filho, ainda criança.
Vai àquilo que realmente interessa avaliar, para depois intervir: Conhecimento, Trabalho, Lazer, Economia e Consumo. Conhecimento, na medida em que uma cidadania plena depende de todos, e do conhecimento de todos, ainda que isso não signifique formação certificada. Trabalho, na medida em que a criação de empregos é necessidade antiga do nosso concelho, e para isso é preciso que o poder local abra caminho para que quem tenha condições e vontade de investir no concelho. Ponte da Barca, nesse aspecto, tem sido, como se costuma dizer, o paraíso do lobbies. Lazer, uma vez que é uma área de enorme potencial para o concelho, que poderia ser fonte de cultura e ocupação de tempos livres não só para os residentes, como para os que residem fora do concelho. Economia e Consumo, na medida em que é necessário activar a economia do concelho em domínios que nunca existiram, como a indústria, para ao mesmo tempo aumentar os níveis de consumo. Será por aqui, como no fim do seu artigo de opinião conclui, que o futuro de Ponte da Barca deverá ser preparado.
Manuel da Cruz Fernandes é mais uma figura da imprensa local que coloca o conhecimento ao dispor dos barquenses. Vem através dos seus artigos fazer revisões acerca dos assuntos mais relevantes para um cidadão minimamente informado. Recentemente veio-nos falar do Ambiente, como área central de preocupação nos tempos que correm. Termos como "eficiência energética" e "pegada ecológica" devem fazer parte da consciência de todos os cidadãos. Pelo meio ainda nos veio falar de Charles Darwin, nos 150 anos da "Origem das Espécies", livro que representou a divulgação científica da Teoria da Evolução das Espécies, e que representou o início da retirada de Deus da história da Vida na Terra.
São de facto dois autores assíduos da imprensa local, e dos poucos com os quais vale a pena perder, ou melhor, ganhar um pouco de tempo a ler, para depois tirarmos as nossas próprias conclusões acerca daquilo que é verdadeiramente relevante. Para o barqueiro, isto sim, isto é verdadeiro serviço público, como todos os intervenientes da imprensa local deveria pelo menos tentar prestar...