Sábado, 8 de Agosto de 2009
A "Nata" Barquense

A "Nata" Barquense

 

Estava o barqueiro lendo um dos "Notícias da Barca" do mês de Julho, quando se deparou com mais um excelente artigo da autoria do já conhecido sociólogo Pedro Costa. É claro que esta é só a opinião do barqueiro, mas nunca é demais expressar neste blog a sua grande admiração por aquilo que escreve. "Nata" de Ponte da Barca, olhem para esta forma de escrever e de opinar, expor e analisar diversos temas da sociedade!

O artigo de Pedro Costa que levou o barqueiro a escrever este seu artigo tinha como título "Sobre a humildade e honra". Nele estava o seguinte início de parágrafo, e o barqueiro deu-se aqui à liberdade de o expor, para a "nata" barquense pensar nele:

 

"O uso da palavra Doutor serve, cada vez mais, para (re) direccionar o poder nas relações sociais. Como douto é aquele que , aparentemente, sabe do que fala ou trata, nas relações a palavra doutor implode o sentido e subjuga o "não-douto" ao douto."

 

De facto não se poderia melhor retratar aquilo que hoje se passa na sociedade, em que todo o possuidor de um curso superior, e alguns deles com formação não se sabe bem em quê, vive na ânsia de mostrar ao próximo o seu título de "doutor", na ânsia de assim ser tratado nas relações sociais, mesmo naquelas externas ao exercício das suas actividades enquanto formado em determinada área. É uma "febre", talvez devida ao facto do nosso país, e em particular o nosso concelho, não estar historicamente "habituado" a estudar e a formar os seus cidadãos. A isto junte-se a necessidade de afirmação e estatuto, e a "febre" poderá em parte estar explicada.

 

"Andamos constantemente embrulhados numa típica disputa de "galos" para demonstrar qual de nós tem mais força, inteligência ou mais poder."

 

O barqueiro apeteceu-lhe pegar nestas palavras de Pedro Costa e aplicá-las especificamente à "Nata" que circula em Ponte da Barca. Nessa "nata" incluem-se aqueles que constantemente impõe o seu título de doutor e/ ou o seu estatuto, e estão também muitos senhores que não possuem formação superior, mas que são portadores de uma qualquer "graça" que lhes permite tentar convencer os outros que são portadores da verdade ou do poder. O barqueiro não vai com certeza revelar nomes. Apenas pode dar pistas, apesar de muitos não precisarem delas. Ao barqueiro apeteceu-lhe falar do clube Rotary de Ponte da Barca. Foram os escolhidos apenas por recentemente serem notícia, pelo seu novo presidente. Devido a isto avivou-lhe a memória. Mas não se ralem, pois muitos dos membros desta "nata" podem até não pertencer a este clube. São aqui referidos apenas a título de exemplo. O Rotary tem como propósito da sua existência causas nobres, em que os seus membros, com a suposta estabilidade social e económica que possuem, desenvolvem actividades no campo da solidariedade social, ou noutras áreas, como a premiação do mérito de alguém. Basicamente será assim que o barqueiro e o comum cidadão o poderá definir. No nosso concelho em particular, é neste clube que se podem encontrar alguns do melhores exemplares do que é pertencer à "nata". Encontramos gente ligada à política, que basicamente a usam para o que o comum político português pretende; encontramos gente que é ou já foi portador de um cargo profissional que lhe deu o estatuto de ser o portador da verdade e do poder perante o povo; encontramos uma estirpe de empresários designada de lobbies (para quem não sabe, aqueles empresários que não se sabe onde termina a sua acitividade económica e onde começa o seu envolvimento na política); encontramos a religião Católica à mistura, como não pode faltar numa boa receita à portuguesa; e encontramos ainda muitos à procura de afirmação, não se sabe bem em quê, que o que sabem com toda a certeza é que querem pertencer, perante os olhos dos barquenses,  à "Nata". Não intrepretem mal o barqueiro: o Rotary club não é tudo isto, o que é tudo isto são membros do tal clube, que não quer dizer que sejam todos (apesar de serem, no final de contas, bastantes).

Fora deste clube existem muitos mais. Existem os lobbies clássicos, empresários que vêm (ou quase) desde os tempo da "velha senhora", que têm uma grande quota de responsabilidade da actual situação de fraco progresso do concelho de Ponte da Barca; Existem velhos detentores ou ex-detentores de cargos públicos, do tempo em que no Portugal recondito ser detentor de tal cargo implicava automaticamente, mais do que respeito, o medo do cidadão comum, qual práticas inquiritórias; Exite "malta" que almeja entrar directamente na "nata" pela maior porta, a da política (a má política, diga-se).

Fique-se por aqui, até porque já cansa...

É bom saber que ainda existem barquenses, como o exemplo de Pedro Costa, que reflectem sobre o caminho que a sociedade real segue.

 


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Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009
Reflexões pertinentes

Reflexões pertinentes

 

Mais uma vez o sociólogo Pedro Costa contribui para a reflexão acerca do nosso concelho nas mais diversas áreas. Este é, como o barqueiro já referiu, alguém minimamente sensato na análise da Barca actual. Alguém que vai primeiro à procura dos sintomas, tenta reflectir acerca da razão que explica o aparecimento desses sintomas e depois tenta avançar algumas linhas de intervenção para resolver os problemas do nosso concelho. Não quererá isto dizer que o barqueiro concordará acerca de todas as suas visões, assim como outro barquense terá também a sua leitura dos assuntos, mas que é alguém com bom senso e sobretudo com bons métodos de análise, isso poucos negarão.

Desta última vez, o sociólogo escreve acerca daquilo que realmente constitui carência em Ponte da Barca, e analisa as várias áreas colocando-se na posição de pai, que explica as coisas de forma básica, essencial para a compreensão do seu filho, ainda criança.

Vai àquilo que realmente interessa avaliar, para depois intervir: Conhecimento, Trabalho, Lazer, Economia e Consumo. Conhecimento, na medida em que uma cidadania plena depende de todos, e do conhecimento de todos, ainda que isso não signifique formação certificada. Trabalho, na medida em que a criação de empregos é necessidade antiga do nosso concelho, e para isso é preciso que o poder local abra caminho para que quem tenha condições e vontade de investir no concelho. Ponte da Barca, nesse aspecto, tem sido, como se costuma dizer, o paraíso do lobbies. Lazer, uma vez que é uma área de enorme potencial para o concelho, que poderia ser fonte de cultura e ocupação de tempos livres não só para os residentes, como para os que residem fora do concelho. Economia e Consumo, na medida em que é necessário activar a economia do concelho em domínios que nunca existiram, como a indústria, para ao mesmo tempo aumentar os níveis de consumo. Será por aqui, como no fim do seu artigo de opinião conclui, que o futuro de Ponte da Barca deverá ser preparado.

Manuel da Cruz Fernandes é mais uma figura da imprensa local que coloca o conhecimento ao dispor dos barquenses. Vem através dos seus artigos fazer revisões acerca dos assuntos mais relevantes para um cidadão minimamente informado. Recentemente veio-nos falar do Ambiente, como área central de preocupação nos tempos que correm. Termos como "eficiência energética" e "pegada ecológica" devem fazer parte da consciência de todos os cidadãos. Pelo meio ainda nos veio falar de Charles Darwin, nos 150 anos da "Origem das Espécies", livro que representou a divulgação científica da Teoria da Evolução das Espécies, e que representou o início da retirada de Deus da história da Vida na Terra.

São de facto dois autores assíduos da imprensa local, e dos poucos com os quais vale a pena perder, ou melhor, ganhar um pouco de tempo a ler, para depois tirarmos as nossas próprias conclusões acerca daquilo que é verdadeiramente relevante. Para o barqueiro, isto sim, isto é verdadeiro serviço público, como todos os intervenientes da imprensa local deveria pelo menos tentar prestar...

 


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Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008
O poder do conhecimento

O poder do conhecimento


O sociólogo Pedro Costa vem mais uma vez, desta vez na edição de 26 de Janeiro do “Notícias da Barca”, quebrar uma paisagem de fraca qualidade de opiniões e conteúdos da grande fatia dos que escrevem para os jornais locais. Desta vez vem abordar o principal problema do atraso português de forma geral face ao mundo globalizado. E deixa a pergunta: “Atendendo ao facto de atravessarmos a “Era da globalização informatizada” e ao facto de competirmos num mercado global tão exigente, como é possível que os índices individuais de conhecimento e informação sejam ainda tão baixos nos portugueses?”. E o que é mais preocupante é que esse tipo de problemas afectam os portugueses desde a classe social mais baixa (se é que nos devíamos dividir em classes sociais) até às classes que ocupam posições de direcção, gestão e decisão.

Aplicando estas visões de um nível global à situação concelhia, os resultados e análises não são, como se pode prever, animadores. Em concreto analisa a situação do parque imóvel de Ponte da Barca em comparação com Arcos de Valdevez. Segundo a sua análise, Ponte da Barca tem privilegiado construções novas demasiado chegadas ao eixo urbano, feitas por construtores da terra, promovendo-se a prática de baixos preços. Arcos de Valdevez tem construído em circulo à volta do eixo urbano, alargando o perímetro habitável da vila, por construtores maioritariamente de fora ignorando os preços praticados. O resultado é que em Arcos de Valdevez o aumento de preços tornou o sector da construção apetecível, multiplicando-se os serviços ligados à construção, aumentando-se os empregos e atracção de investimento e negócio. A qualidade atraiu o preço alto e ao mesmo tempo os investidores.

E em Ponte da Barca? A potencialidade de expansão do perímetro urbano está muito limitada. “Enquanto isso, ao fechar a porta aos construtores de fora, fechou-se num círculo de construtores limitados nas redes relacionais, com pouca visão estratégica e pouco adeptos da qualidade de construção.” E assim está explicado mais um dos grandes problemas que sempre assombrou o concelho: o “lobbie” da construção civil. É um problema que ainda nenhum executivo conseguiu erradicar. É esse talvez o maior parasita da política. Em vez de se acabar com o cancro dos lobbies de construção, continua-se a ver políticos unicamente a “falar bonito” quando acerca desse assunto. Inclusive a oposição actual do executivo camarário demonstrou recentemente, pelo menos, incompetência no que toca ao assunto da construção. Ainda não tinham havido nenhuns “toques” a nível noticioso e público acerca do “poio” que está a ser construído numa zona alta da vila, e que certamente irá dar belos postais da vila barquense, com a ponte, o rio, a zona histórica, a igreja matriz e agora o “poio”. Nenhuns a não ser o “toque” do barqueiro, em “primeira mão”, como se poderia dizer, num blogue sem credibilidade e muito fraquinho, como diz o “gato” (em http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/41759.html). Sem mais rodeios, foi recentemente a vereadora Olinda Barbosa, nos jornais, que veio tentar “ensinar” Vassalo Abreu a administrar, e que fala com uma bonita metáfora, do tal “poio” urbanístico e turístico. É triste, que após o primeiro “toque”, já tardio, no assunto por um blogue não credível preceda uma ainda mais tardia intervenção da oposição na opinião pública. E daqui fica a questão: já que os vereadores da oposição também fazem parte do executivo, onde estava a oposição quando se começou a construir o “poio”? Terão sequer alertado o partido no poder que permitiu que ele fosse “cagado”? Ou será que agora que ele já está quase acabado, é que começou a ser detectado pelos “narizes” dos barquenses?

 

     


 


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Terça-feira, 21 de Agosto de 2007
O cancro da corrupção

O cancro da corrupção

Toda a gente sabe o que é este fenómeno tão comum e popular em Portugal. Todos pelo menos têm conhecimento ou são testemunhas desta actividade muito comum. Pelo menos... porque a maioria já recorreu a isso para alguma coisa. Quem nos dá mais uma vez um grande documento de retrato da sociedade portuguesa e do nosso concelho é o sociólogo Pedro Costa, no "Notícias da Barca". Já há algum tempo tinha feito um retrato do atraso económico do concelho de Ponte da Barca em relação aos que o rodeiam (http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/21171.html). Desta vez fala-nos da corrupção, merecendo o elogio de todos, como já fez Boaventura Silva nesse mesmo jornal. É de facto, dos poucos que escreve artigos muito acima da média de qualidade a que os jornais regionais nos têm habituado.

Logo à partida, Pedro Costa dá-nos no seu artigo a definição de pessoa corrupta:

"(...) pessoas que contornam a legalidade com esquemas que adulteram as características originais de algo e visam interesses alheios aos interesses da sociedade."

Se normalmente alguém com mais apetência "instintiva" para este tipo de actividades é aquele que ocupa um cargo com poder de decisão, também ele dá-nos exemplo de como este cancro se estende até às pessoas de todos os "níveis" sociais, e não só aos mais poderosos:

 

"Temos que pensar que o corrupto é um indivíduo desviante, e para se ser desviante não é preciso ter poder, pelo contrário, é preciso estar-lhe submisso."

 

A partir daqui estão lançados os dados: alguém com poder de decisão é corrupto para com alguém com menos, para dar uma "tachada" ou também denominados "jeitinhos". E quando o mais pequeno sobe na vida através desse meio, vai continuar a praticar com o novo estatuto que eventualmente adquira, até porque os mais pequenos querem subir na vida, e sem cunhas pouco atingem as suas metas por mérito próprio. E não é preciso ser-se mais "pequeno" no nível social para se andar à procura do senhor "fulano". Também o "peixe graúdo" é "solidário" entre ele.  Vejamos mais excertos que este sociólogo escreveu:

"O problema é que a corrupção gera um efeito de bola de neve, isto é, quanto maior o grau de corrupção existente, maior a necessidade de viver constantemente na ilegalidade."

 

"Passo a exemplificar: (...)

Aquele que procura emprego já quase não concorre a uma vaga sem que antes se informe para saber a quem se deve dirigir. Isto significa que a estrutura de acesso ao emprego têm como base a corrupção - isto é, contornando a ilegalidade. A estrutura está corrompida, os decisores estão completamente de acordo com o estado corrompido do sistema de acesso ao emprego (porque aceitam e alinham no jogo da "cunhocracia") e o jovem que procura emprego passa a ser corrupto porque não encontra outra forma de aceder a um lugar no mercado de emprego. Cumpre-se um ciclo.

Entretanto, assim que esse jovem possuir condições para entrar na "cunhocracia", certamente se lembrará do que lhe aconteceu no acesso ao emprego e, na etapa seguinte, a solidariedade básica entre seres da "mesma espécie" e a propensão humana para a maximização do lucro (seja ele qual for) fará o resto. Cumpre-se mais um ciclo."

 

Que exemplo magnífico! E não só nos pedidos de emprego. É nos pedidos a alguém que trabalhe num hospital para passar à frente a uns quantos da lista de espera, é um pedido numa instituição pública a "fulano" para se escapar a uma multa, é na admissão dos idoso para conseguirem entrar num lar, é até em situações em que para fazer valer algum direito ou razão é preciso passar por cima da lei, metendo uma "cunha", etc. Ora diga lá se tudo isto lhe é assim tão estranho?!  

 

E por tudo isto todo o país está amorfo quando se fala em termos de União Europeia. E mais do que isso está atrasado, viciado e "podre":

"Senão tudo isto acaba até por ser irónico, pois esta forma de agir corrupta está de tal forma enraizada na nossa matriz de comportamento que se agirmos pela legalidade quase que somos vistos como desviantes."

 

E não é que quem age perante a lei é que é o "mau da fita" perante a sociedade?!


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Domingo, 15 de Julho de 2007
Razões de atraso barquense

Razões de atraso barquense: a análise de um sociólogo

É o sociólogo Pedro Costa que na edição de 7 de Julho do "Notícias da Barca" faz a análise da situação barquense actual, a nível social, económico e político. Trata-se de uma análise possuidora de qualidade e rigor técnico, de uma pessoa formada numa das áreas de formação mais adequadas para a fazer. O título do artigo é "Atenção poder político e população em geral" e este blog aconselha vivemente a sua leitura e retenção, e se possível recorte e arquivação. Ficam aqui alguns excertos, que nos fazem reflectir e pensar, e sobretudo "abrir os olhos".

"(...) o desenvolvimento local não se faz apenas de números e posicionamentos estratégicos (...) pois se bem se lembram a implantação da primeira zona industrial nos Arcos de Valdevez foi consensualmente colocada entre municípios (Paçô). Cabe, por isso, ao poder político local conciliar os atributos do município com as reais políticas de desenvolvimento."

"(...) a grande fatia económica do orçamento de gestão financeira de um município está na capacidade de absorver taxas ou impostos. (...) é de destacar, principalmente porque é o que detém mais peso económico, o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). No entanto, para que haja uma grande capacidade de encaixe deste ou de outras taxas, é necessário que o município tenha um grande parque imóvel e/ ou forte capacidade de atrair investimento. (...)

Para exemplificar facilmente, basta dizer que o número de fogos habitacionais, em Arcos de Valdevez, foi dez vezes superior em 10 anos. Em Ponte da Barca, nesse mesmo período, esse crescimento foi apenas três vezes superior."

"Este atraso alcançado em pouco mais de dez anos - com responsabilidades que devem ser atribuídas, em particular, ao poder político instituído e, em geral, à população que concordou com a passividade da gestão autárquica - produziu, para além da falta de poder económico do concelho, um sentimento de inferioridade da população Barquense (...)."

"O grande problema dos sentimentos de inferioridade é que arrastam consigo, geral e principalmente, três efeitos: por um lado, o efeito da aceitação da inferioridade; por outro, um sentimento de raiva face à classe dominante; e, por outro, o efeito do apego a vitórias morais, que em nada contribuem e que servem apenas para minimizar o sentimento geral de inferioridade e/ ou derrota."


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