Quarta-feira, 6 de Agosto de 2008
Oposições confusas

Oposições confusas

 

Começando pelos mais novos, a JSD fez uma visita à Ermida. Apesar de jovens, revelaram que talvez ainda tenham algumas raízes profundas sediadas no passado, numa direita feita de “barões”. Tudo isto porque lê-se no artigo divulgado pelos mesmos que “foi com o entusiasmo do autarca que propositadamente abriu o Museu ao visitantes e puderam conhecer as peças que os compõem…”. Não que seja o português que esteja bem ou mal redigido, mas porque até dá a entender que o Museu da Ermida, onde estão alguns achados com milhares de anos, só foi aberto por se tratarem de tão ilustres figuras, como se ser ilustre perante os outros fosse uma qualidade de bom político. Primeiro: o Museu encontra-se infelizmente fechado, até porque o poder político nunca se terá importado de o abrir em permanência, mas o facto é que quem quiser visitar o Museu poderá faze-lo, ainda que pedindo pelas chaves às gentes acolhedoras da Ermida. Segundo: ser-se ilustre como político não deverá ser uma qualidade do político, mas apenas consequência de outras muitas qualidades que deverá ter. Porém, como ainda se tratam de jovens, e andam por aí muitos adultos da política que erram de igual forma, fica a nota de que nem tudo é mau. Os jovens têm alertado para o facto da água do rio Lima ter tido análises que revelavam má qualidade em 2006, e que a ausência de análises deste ano deverá preocupar tanto os políticos no poder como os barquenses que lá se banham.

Mas como a seguir a algo acertado, bem quase sempre algo de errado, o PSD, desta vez na secção dos fisicamente mais crescidos, teve uma espécie de comício com Pedro Passos Coelho. Para além do êxtase inerente a uma figura nacional, a noite deve ter tido o seu apogeu quando o nome de Augusto Marinho correu pelos ouvidos como um perfil adequado para candidato a Presidente da Câmara Municipal. A primeira noite de êxtase do PSD após as últimas eleições? Talvez, tendo em conta que Passos Coelho tem um discurso com soluções milagrosas para tudo, até pelo que contrastou com a visão de Ferreira Leite, devendo ter conseguido incendiar a plateia presente.

Do outro lado, lá mais para a esquerda, o líder do Bloco de Esquerda António Rocha, quebrou o blackout para com o “O Povo da Barca” que já durava há… meses. Tudo tinha começado com a longa ausência de comentários escritos deste líder para esse jornal, segundo o próprio por motivos pessoais. A bomba explodiu quando no recomeço desses comentários “O Povo da Barca” não respeitou a sua posição de líder de um partido político, colocando o seu artigo na secção de “Correio do Leitor”. António Rocha expressou a discriminação grave a que foi sujeito, e o caso parece que tinha terminado por ali, com prejuízo da imagem do jornal e do seu director. Mas estamos em Ponte da Barca, e numa terra com 2 jornais apenas, o líder de um partido não se poderia dar ao luxo de manter um “corte de relações” por mais do que alguns meses com um desses jornais após ser politicamente discriminado. Será ou não será assim? Questões complexas de uma terra onde tudo é um jogo de intrincadas redes e conflitos.

 

 

 


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Domingo, 25 de Novembro de 2007
Ano novo, estádio novo?
Ano novo, estádio novo?

Atenção! Atenção! Novo Complexo Desportivo Municipal de Ponte da Barca já em Janeiro!... Ou quer dizer, Novo Estádio Municipal!... Ou quer dizer, "novo campo para a prática do futebol de 11"? Numa altura em que uma vaga de progresso, ou quer dizer, de secretários de estado invade Ponte da Barca, assistimos, como já vinha sido comentado neste blog, à inauguração de um campo de futebol e de ténis com relvado sintético junto à zona do rio e das piscinas municipais. Ficou prometido, por Vassalo Abreu e  pelo secretário de Estado do desporto  Laurentino Dias que este novo complexo, campo, ou seja o que for, vai ser uma realidade já para o próximo ano de 2008, sendo o início das obras, segundo o "Notícias da Barca", já em Janeiro.

Mas depois de tantas promessas, anos e anos a fio por todos os políticos que têm passado pelo "poleiro" da nossa "santa terrinha", é bom que o comum barquense faça um ponto de situação e pense um pouco acerca deste assunto que até agora, apesar de tudo, não passou do "papel". É natural que todo o barquense com consciência mantenha um pé atrás. Habituados à política que se pratica na Barca, e um pouco por todo o país, já é normal a desconfiança.

Há anos atrás víamos os dirigentes políticos da Câmara, durante o apogeu de "El Mestre" João Esteves e seus "discípulos", as promessas sucessivas de que estava para breve a construção do Complexo Desportivo no nosso concelho. Nas passadas eleições, víamos esse mesmo "milenar" projecto a ser promessa dos dois principais partidos candidatos. Vassalo e seus seguidores ganharam e o Complexo desportivo parecia algo eminente, chegando talvez alguns ao ponto de pensar que iriam acordar um dia com o estádio tornado realidade. Passadas as euforias inicias das eleições, a "poeira" assentou, e a "poeira" das obras não se veio a levantar. Há poucos meses, numa sessão de Assembleia Municipal Vassalo tenta novamente trazer a esperança do "mítico" complexo desportivo, prometendo as obras de terraplanagem antes do fim deste ano de 2007. Laurentino Dias vem a Ponte da Barca e fica a promessa do arranque das obras, afinal, para o início do próximo ano de 2008. Conclusões:


1. "Prometer" é um verbo desprovido de qualquer significado específico na linguagem política. Trata-se de um "adorno" da linguagem, agora muito usados por quem quer mostrar que fala bonito, como é agora a moda de dizer "portanto" pelo menos 5 vezes em cada frase. "Portanto", passadas, "portanto",  já algumas gerações de políticos barquenses, "portanto", os resultados parecem não ter diferido muito de uns para os outros, "portanto", pelo menos nesta "promessa", "portanto", em específico.

2. Aquilo que se tem "publicitado" nas últimas notícias acerca desta desejada infra - estrutura é que será um ou um "campo" ou um "estádio municipal". O que já vem sido prometido ao longo de "gerações" de políticos é um "complexo desportivo", que nos projectos apresentados já neste executivo incluíam mais do que um campo de futebol, chamando-se por isso "complexo". Em que ficámos? Pode parecer mesquinho, mas o campo sintético inaugurado junto à praia fluvial também é "complexo desportivo", sendo apenas um "campo". É verdade que dá para praticar duas modalidades... mas será por causa disso que é "complexo"? O tempo dirá se as condições necessárias ao futebol de Ponte da Barca se reduziram a um único campo relvado. Pelo que dizem, Janeiro será suficiente para se ver algo, pois o barqueiro não está muito por dentro da concepção de infra - estruturas desportivas.

3. Os responsáveis pelas secções desportivas dos nossos jornais, particularmente o "Notícias da Barca", têm provado que a dita "zona desportiva" faz muita falta! Vejam ao que se tem de chegar para fotografar os jovens desportistas da Associação desportiva de Ponte da Barca... Os destaques semanais dos jovens dos "Infantis" têm sido feitos com fotos dos miúdos num relvado, quando em Ponte da Barca "relvados" só no choupal. Tristemente, as fotos, de jogadores diferentes todas as semanas, aparecem, ao fundo, com a inscrição num muro ou placard dizendo "Sport Clube Vianense". Os jovens, para aparecerem, num "cenário" com boa apresentação têm que aparecer em fotos tiradas no recinto de um outro clube? Se é assim é triste, e demonstrador das condições de Ponte da Barca pelo menos neste domínio.
 


Esperemos que tudo isto que está aqui escrito venha a ser mentira já no início do ano que está à porta. Esperemos que as sucessivas "promessas", ou melhor, "mentiras", que afectam há muitos anos o concelho, se tornem finalmente verdades. Se este cenário não se vier a confirmar nesse prazo, tudo o que aqui está escrito continuará tristemente e mais uma vez a ser a "promessa política" no seu estado mais puro.

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Meninos jsd "atinadinhos"
Meninos jsd "atinadinhos"

Desde a sua criação que a JSD de Ponte da Barca pouco ou nada tem dito de positivo acerca do principal partido da oposição. E claro, como mandam os "pergaminhos" políticos, se teu adversário está no "poleiro", eles não fazem "nada de jeito". Depois desta breve história da actividade da juventude "laranja" em Ponte da Barca, nem tudo é negativo, atenção! A JSD leva Ponte da Barca aos grandes palcos políticos nacionais, tendo o seu momento alto quando o seu presidente "deu show" no Congresso Nacional do PSD. Apesar das 3 palavras chave desse congresso (Menezes, Santana e XXX) fazerem prever um dos piores congressos do partido e azar para os jovens representantes de Ponte da Barca presentes, não se deixaram assustar e apresentaram com sucesso um plano pelo desenvolvimento do Minho. Surpreenderam, dizem, e ainda bem por Ponte da Barca.

Agora, depois do seu momento alto, José Alfredo Oliveira e seus jovens seguidores surpreenderam mais uma vez, revelando que querem dar continuidade ao seu bom comportamento. De forma muito "atinadinha" vieram apresentar um artigo público onde manifestam a sua "satisfação" para com os recentes acontecimentos em Ponte da Barca: a badalada inauguração do Complexo Desportivo da Praia Fluvial. Lembram ainda de forma gentil, para contribuir para o bem de todos os barquenses, ao executivo camarário que a zona envolvente ao Pavilhão Desportivo Municipal está, por outras palavras, uma vergonha. Muito bem observado!  Dão o sinal que estão atentos, meninos. Mas como não podia deixar de ser, como tipicamente os miúdos se comportam, vêm lembrar que foram eles (o PSD)  que tiveram essa ideia primeiro: "dando execução aos projectos deixados (...) pelo ex Vereador do Desporto Dr. Augusto Marinho." Além disso lembram ao actual executivo que não é preciso irem fazer projectos para renovar a zona do Pavilhão Municipal, pois é só dar "execução aos projectos deixados pelo anterior executivo do PSD no GTL.". Mais uma vez mostram a sua excelente visão: como os políticos gostam muito de papelada, gastando muito papel para poucos desses papéis darem resultados, que este executivo não se lembre de gastar mais papel em projectos. Como os meninos já devem ter aprendido na escola, assim como todos os outros meninos que não sejam da JSD, estragar papel é o mesmo que derrubar florestas.

O barqueiro, e todos os barquenses, terão muito gosto em que os meninos continuem "atinadinhos" como tê demonstrado nos últimos tempos, já que "atinadinhos" é algo que vai faltando.


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Domingo, 11 de Novembro de 2007
Inaugurações à portuguesa

Inaugurações à portuguesa

 

É mesmo desta que temos Parque Desportivo!... Oh não!... Afinal é um parque desportivo na praia fluvial . Será que a notícia desta inauguração que ocorrerá no dia 11 de Novembro era mesmo para enganar o leitor à espera do Parque Desportivo, dito a "sério", com os campos relvados já há muito prometidos? A surpresa inicial de uma notícia destas até tem certo grau de espectacularidade: uma pessoa à espera do início da terraplanagem e da "semeada da relva", e afinal já está tudo feito sem sequer ninguém se aperceber... Afinal é um simples recinto para praticar uma futebolada no Verão ou uma raquetadas  ou usufruir de uma qualquer outra alegre modalidade de um dia solarengo. Quer dizer, não deve ser só isso; deve ser algo muito melhor, já que merece uma inauguração com honras de Estado, com o secretário de estado do Desporto. Ao que parece também vem tratar de assinar uma "papelada" para a construção do "novo Campo de Futebol". Dois aspectos há unicamente a lançar:

1º - "novo Campo de Futebol", é a expressão usada no "Notícias da Barca". Mas como é? A terraplanagem foi há pouco tempo dita que começaria antes do fim do ano pelo Presidente de Câmara, e este senhor ainda vem assinar o protocolo para se construir? E a expressão usada? "Novo Campo de Futebol" está no cingular, e não no plural, dos campos da projectada Zona Desportiva. Mas sejámos optimistas: podem só ser erros de intrepretação... talvez... se calhar... se calhar não... espere-se e veja-se...

 

 

 

2º - A vaga de secretários de Estado que tem "assolado" Ponte da Barca é alucinante. Nem dá tempo para respirar. É uns a seguir aos outros e poucos resultados ainda se têm visto. Têm vindo para assinar "papeladas" com projectos sempre para breve. Isto não é unicamente crítica, mas uma forma de alertar e de mostrar que o povo barquense, pelo menos uma parte, não "dorme". Já agora, pede-se o favor ao poder central, quiçá, de numa próxima oportunidade dispensar mais um secretário de estado para uma inauguração um pouco mais interessante.

 


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