Domingo, 21 de Março de 2010
Saga "Palhaçadas" continua na Câmara Municipal

Saga "Palhaçadas" continua na Câmara Municipal

 

Depois da série "Palhaçadas de Carnaval", publicada neste blog, os políticos locais, com Vassalo Abreu à cabeça, decidiram continuar a saga "Palhaçadas", desprestigiando, por isso, uma das classes que mais felizes faz as crianças: os palhaços.

 

 

 

Desta vez dois temas "quentes" locais deram corpo à nova série da saga "Palhaçadas": por um lado os insultos e o "circo" que os políticos locais protagonizaram numa recente reunião de Câmara, e por outro, António Bouças, o provedor da Santa Casa e vereador da oposição, que protagonizou uma autêntica fífia, um "nó" na cabeça dos barquenses e quem sabe dos próprios colegas partidários.

 

 

Vassalo Abreu recua no tempo e encarna (em plena reunião de Câmara) papel de aluno agressor, num caso de Bullying de que Augusto Marinho e seu grupo foram vítimas

 

Nunca fez tanto sentido discutir e reflectir acerca do fenómeno de bulliyng em Portugal, especialmente depois do caso do aluno que alegadamente se terá suicidado. O assunto parece ter sido levado demasiadamente a sério pelos políticos locais, e numa reunião de Câmara houve lugar para uma representação de uma cena de bulliyng. Parece que o presidente de Câmara Vassalo Abreu terá encarnado o papel de aluno que se passa da cabeça com um colega seu, ainda por cima mais novo, e de um "grupo rival", dando um murro na mesa e dizendo ferozmente expressões como: "Estou farto de aturar putos!" e "(...) é um provocador (Augusto Marinho) e não estou para isso, porque já tenho idade para ser pai dele!". Porrada parece que não chegou a haver, pelo menos segundo o que consta do conhecimento público. Isso, talvez em grande parte, porque o "grupo rival" terá abandonado a sala da reunião, deixando os alegados "agressores" a enraivecerem-se sozinhos. Mas o que é certo é que nunca esteve tão perto uma cena de pancadaria entre os "putos" que supostamente representam os interesses dos barquenses, e para os quais foram eleitos.

Falando agora de forma mais séria, o que terá despontado a cólera do presidente Vassalo Abreu foram 3 pedidos de esclarecimento da vereação da oposição, com Augusto Marinho à cabeça, relativos a pormenores de contratos de 3 obras em concreto, já divulgadas publicamente pelos 3 vereadores da oposição. Perante isto, quem sabe se Vassalo não terá "descortinado" uma suspeita de favorecimentos em obras mascarada de questão, até porque é um presidente que "descortina" bastante bem, e poderá ter sido aí que se detonou o "cocktail Molotof" que é o Presidente de Câmara. Bateu na mesa e soltaram-se os desabafos já descritos, incluindo ataques à pessoa, e não ao político, que é Augusto Marinho: "Aquele senhor de cara angelical que vive em Lisboa(...)". Devido a toda a furiosa reacção, os vereadores da oposição terão abandonado a reunião de Câmara, e nem se chegou a realizar parte do plano, como uma votação. E foi assim que se passou mais um dia de debate político em Ponte da Barca... ou melhor, um dia de DEBATE POLITIQUEIRO-TASQUEIRO-FOLEIRO. Um autêntico "fresco" da política local. E como se não bastasse, o presidente ainda terá dito: "Estou em Ponte da Barca há 25 anos e conheço a vida de toda a gente, e portanto não me obriguem a falar!". Na última edição de "O Povo da Barca" Vassalo Abreu vem num artigo defender a sua honra, falar da sua vida construída a pulso, falar da obra feita...

Não era suposto falar-se de política, em reuniões políticas, e apenas no papel de político?

 

 

Apesar do bullying, Vassalo Abreu ainda agrada a muitos locais... incluindo... António Bouças?!: a incrível relação "amor-ódio" que governa a relação provedor-presidente de Câmara

 

Se Vassalo pode ser comparado a alguém que pratica bullying na escola, também António Bouças, o provedor da Santa Casa, pode ser comparado ao membro do "grupo rival" que é vítima de bullying, mas que paralelamente também quer ser "amiguinho" dos brutos... não lhe vá calhar também uma "galheta". É que como todos estarão recordados, até porque basta recuar 2 ou 3 semanas, António Bouças andou publicamente a acusar a Câmara de auxiliar outras organizações sociais do concelho, esquecendo a Santa Casa, e indo contra os interesses do concelho. Tudo isso foi matéria do artigo deste blog, o "Palhaçadas de Carnaval", em que António Bouças e mais uns quantos da acção social local são comparados a bebés à espera da "teta"... do "biberão concelhio" da Área Social da Câmara Municipal. O provedor era assim um "menino rabugento" que já tinha recebido durante anos "presentes" dos seus "pais" da Câmara Municipal, e não podia ver agora os outros a receber também... "era", porque no espaço de poucas semanas, o "menino rabugento" desapareceu! Na capa do "Notícias da Barca" de 12 de Março vinha que em reunião do plenário da rede social de Ponte da Barca "Provedor da Santa Casa elogia comportamento institucional do presidente da Câmara". Parece que até fez questão de lembrar os "presentes" da Câmara, como os 250 mil euros em obras no lar e um terreno cedido. E para maior espanto, é no mesmo jornal  que vem o artigo assinado pelos vereadores do PSD, incluindo ele próprio, a propósito da polémica reunião de Câmara, revelando o "lado negro" de Vassalo Abreu...

É a "magia" da política barquense!

 

É a magia de um concelho onde ao mesmo tempo que os jornais locais dão atenção às últimas polémicas, incluindo a tal reunião de Câmara, vêm também artigos de "Ode" ao Presidente de Câmara. Um foi o de Manuel Lima, presidente de junta de Oleiros, dizendo "O vosso nome (Presidente Vassalo Abreu e vereador Ricardo Armada) vai ficar marcado para sempre na população de Oleiros...". O outro é um pequeno artigo de "culto" intitulado "Ao homem forte da vitória", e assinado por "S.P.". Será que se terá identificado à redacção do jornal, tendo em conta que na edição anterior anunciou que não aceitava mais artigos de pessoas não identificadas, ou identificadas com pseudónimos?

 

 

 

 

 


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Sábado, 26 de Dezembro de 2009
O "Vosso" executivo e o 3 mosqueteiros laranjas: início de mais um mandato local

O "Vosso" executivo e o 3 mosqueteiros laranjas

Início de mais um mandato local

 

Mais um mandato, mais ocupação para os políticos locais... E é curioso verificar como nestes poucos meses de actividade os políticos locais se andam a ocupar.

 

No PS existe uma diversidade "étnica" nunca antes vista, com CDS-PP à cabeça e uns pozinhos de BE, vamos lá ver o que isto vai dar! Na Barca o mais provável é que... não dê nada, e o estado de "paz de alma" seja dominante. É aquilo a que se chama "canibalismo" político: numa aliança os partidos, ainda que coligados, mantêm alguma da base ideológica que mais os distingue... naquela "coisa" que há na Autarquia barquense o PS do poder "comeu" membros de outros partidos, que tiveram todo o gosto em ser "comidos": o CDS-PP barquense de uma assentada só, e um BE que apesar de pouco representado lá foi também. Conclusão: passaram a ser aquilo que alguns populares dizem ser "farinha do mesmo saco", e não uma coligação política.

Falando em específico do início deste mandato, tendo Vassalo e seus discípulos tomado posse na Autarquia, decidiram também eles ir ver como se "toma posse" pelas terras de Ponte da Barca. E lá vinha a comitiva de Vassalo, ou apenas o próprio, em mais que uma edição de cada um dos jornais locais, ensinando aos "rookies" da política como se toma posse nessa divisão inferior da política local que são as Juntas de Freguesia. É a experiência da 1ª divisão local a chegar aos escalões de formação de políticos, as juntas. E por essas terras, Vassalo teve o prazer de ficar na fotografia de "gloriosos" momentos da política local, como a tomada de posse da lista do PS na Junta de Vila Nova de Muía, onde aparece mais festivo que o próprio novo Presidente de Junta, José Cerqueira, dando-lhe a provar da "taça da vitória"!

 

 

 

Mas não só de festejos se fizeram as Tomada de Posse locais. Também de solenes momentos de reconhecimento de ex-líderes se fizeram. Como na freguesia de Bravães, em que Alberto Cerqueira foi eleito o "Melhor Presidente de Junta do Concelho" do anterior mandato, pelos votos consensuais de Pedro Silva, o sucessor na Junta da freguesia, e de Vassalo Abreu.

 

 

 

Deixando de parte esses frenéticos dias de Tomadas de Posse, o executivo camarário iniciou o trabalho, e é muito, pelo que se pode ver para já nos 2 jornais locais. Nunca foram emitidas tantas notícias e comunicados pelo Gabinete de Imprensa da Câmara Municipal como nestas últimas edições desses jornais. Aumenta-se ao trabalho e poupa-se em papel brilhante para impressão dos Boletins/Revistas Autárquicos. Por outro lado, este novo executivo tem-se entregue de mãos abertas à população barquense. Não se está a falar dos empregos que serão dados em 2010 pela Autarquia, mas sim de que Vassalo passou do slogan "O nosso presidente" durante as eleições para uma versão ainda mais "dada" de "O vosso presidente", como escreve no final da carta publicada de Boas Festas.

 

Pelo meio há que fazer referência à CDU, dando sinais que existe.  Revelou a degradação mais que visível num bairro social da vila. No meio da maré de Tomadas de Posse, do anúncio de uma maré de empregos na câmara que está para chegar, e de um PSD algo perdido, a CDU dá uma lufada de ar fresco denunciando os problemas dos barquenses onde eles existem. Como já anteriormente se escreveu neste blog, é a única força política com bases ideológicas em Ponte da Barca, em que cada membro sabe o que é ser pertencente ao associativismo político dos princípios que segue; no fundo, que não sabem o que é ser "troca camisas". Têm é sofrido de estagnação e apatia. A ver vamos se esta denúncia, com direito a capa de jornal, é algum sinal de vitalidade política, ou não passou apenas de algo fugaz.

 

Passando para os "laranjas", podem gabar-se de não ser a salada de frutas partidária que o PS do actual executivo é. Mas as diferenças não são assim tão grandes: por um lado o PS é um tutti-frutti de "bananas" com "pêssegos" e "tomates", e o PSD também pode ser chamado de "tutti-futti"... mas de "laranjas podres" com "laranjas bolorentas" e algumas "laranjas frescas" lá pelo meio. O que se quer dizer é que o rumo do PSD após a derrota ficou indefinido, continuando à frente velhas caras, de uma "receita" que ainda por cima foi reprovada... No meio dessas "laranjas" fora de prazo para um PSD que se quer como partido de oposição, os vereadores novos têm surpreendido... resta saber se é para continuar... Não é que os "novatos", os "3 mosqueteiros", até escreveram um artigo nos jornais de "Balanço de Actividades" dos primeiros meses de vereação?!... em que revelam que a Câmara Municipal se irá tornar basicamente um "centro de emprego", com mais de 100 novas admissões, estando 114 contratações previstas no plano de 2010. Revelaram ainda que pedindo várias informações, por exemplo referentes a pessoal empregado na Câmara, Vassalo e seus "discípulos" disseram: "Solicitai essas informações por escrito"...

E assim vai o PSD barquense, de uns vereadores a quererem dar sinais de trabalho e seriedade nos primeiros tempos de um longo mandato que ainda está apenas no início, de uma liderança do PSD que não se sabe de onde veio e para onde vai, e de um líder da JSD que já chegou a Conselheiro Nacional dos "laranjinhas", até porque muitos "laranjinhas" ainda não têm idade para se guiar sozinhos e necessitam de conselhos...

 

 


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Um executivo empregador

Um executivo empregador

 

Não chegando os cerca de 250 actuais funcionários camarários, os membros do executivo, e ainda mais os assessores e outros postos que não se sabe bem o que servem, foi divulgado que o plano de contratações da câmara prevê 114 novos postos de trabalho para o ano de 2010. Juntam-se ainda a colaboração da câmara com a Junta de freguesia de Ponte da Barca para garantir uns 30 postos de trabalho, e ainda, talvez, postos de trabalho que irão vir conforme as "necessidades" e que não estarão oficialmente previstas. Esta é das épocas em que na gerência política local mais se fala de "postos de trabalho", o que realmente é estranho... Não é que o barqueiro esteja a pensar na velha piada: "Postos de Trabalho? Não será antes postos de emprego?". É que num momento da situação económica em que se ouve falar da necessidade de empreendedorismo e de incentivo às empresas, as "nano, mini, micro", para criar emprego e riqueza, os governantes não hesitaram e meteram eles próprios as mãos ao "trabalho", no sentido literal da palavras: é a própria câmara a criar postos para todos! A atitude dos governantes está no fundo a ser comparável ao concerto de chapa um carro, que fica até bem bonito, mas que tem o motor cada vez mais doente (que sofisticada comparação...). Neste caso o "motor", o dinheiro público, há muito que está a ser esticado para além das suas capacidades: está gripado! Será mais um belo contributo no país para não criar riqueza, mas sim para estourar à brava a riqueza criada pelo menos por alguns de nós...

 

 

 

Não serão este tipo de empregos que farão Ponte da Barca ou qualquer outra terra desenvolver economicamente. Disso deverão saber os políticos locais. Talvez seja o "populismo" que fala mais alto. Desta forma a câmara municipal torna-se dos poucos, ou únicos grandes empregadores do concelho.

É triste passar pela mente de alguns barquenses, que vêm algum mal nisto, o triste cenário de uma Ponte da Barca estagnada, em que a câmara é que dá cada vez mais empregos, o povo agradece as "cunhas" e os empregos, e o concelho fica para trás... mas ao menos ficam todos felizes. É a receita do "populismo".

 

Louvados sejais, Fundos Públicos!




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Domingo, 18 de Outubro de 2009
Terminou o forrobodó! Mais, só daqui a 4 anos...

Terminou o forrobodó! Mais, só daqui a 4 anos...

 

Dia 11 de Outubro de 2009... A hora da verdade para o futuro político do concelho de Ponte da Barca... A hora dos barquenses decidirem quais das duas listas principais, o PS "batido de frutas", ou o PSD do "caruncho", estavam em melhores condições de atribuição da "gamela" camarária.

 

Foi na noite desse dia que se ficou a saber que Vassalo Abreu e restante lista irão continuar à frente dos destinos da autarquia, com 50,7% dos votos que os barquenses depositaram nas urnas. 

 

 

E são estas as caras vencedoras, com um Vassalo vitorioso, e muito suado, com um Armada sorridente, e melhor que isso, socialista!, com um José Pedro Amaral alucinado, e com uma Aida Boalhosa como nova cara na vereação, um rosto feminino ofuscando o "velho" José Pontes, pelo menos nesta fotografia!

 

O barqueiro não vai sequer referir e enaltecer o carácter democrático inerente a mais um acto eleitoral, até porque 35 anos de democracia são anos suficientes para os cidadãos darem como solidificado e como adquirido o sistema democrático em que vivemos. Arrumado que está o assunto da "democracia", em que cada cidadão se expressa através do voto, a temática da "liberdade" é que parece que ainda não é algo dado como garantido pelos cidadãos, particularmente pelos envolvidos nas listas políticas. Nesta campanha eleitoral ouviu-se um sem número de vezes palavras como "mordaça", "repressão", "silenciamento",... enfim, "balas" apontadas à liberdade dos barquenses. Foi a lista do PSD que acusava sistematicamente a do PS de "mordaça", e do outro lado era a lista do PS que acusava a do PSD de ser um o símbolo dos interesses obscuros e corporativistas. No fundo acusavam-se de "salazaristas" uns aos outros, culminado até com uma "Revolução", talvez da "estupidez", de membros do PSD em campanha em frente à Câmara Municipal. A sorte é que as "pedras dançantes" do afamado pavimento exterior à Câmara impediu os "revolucionários" de "invadir" o edifício. É a chamada "asfixia democrática" que veio à baila a nível nacional, e que também não falhou nestas nossas autárquicas. Toda esta temática da falta de "liberdade" e da "asfixia democrática" culminou com o discurso do vitorioso Vassalo Abreu na noite de Domingo: "é o dia da liberdade em Ponte da Barca". Partindo do princípio que foi mesmo o dia da liberdade, as "más-línguas" concluem que foram 4 anos de "não-liberdade", ou de "ditadura", e que agora os próximos 4, esses sim, vão ser vividos já em liberdade!

Por outro lado as opções que os barquenses tiveram, como já aqui foi discutido, foi entre mais do mesmo (PS), entre a mudança para o mesmo que houve na Barca durante anos a fio (PSD), e entre outros que "têm medo" de ter votos (CDU). Por isso não se pode dizer que as opções fossem muitas..., ou melhor, boas. Mas neste capítulo, da qualidade das opções, mais uma vez os candidatos eram míopes, tal como eram em relação à questão da "liberdade", acusando-se mutuamente. Vassalo, no discurso de vitória disse: "eles uniram-se todos, inclusive três ex-presidentes de Câmara e até alguns cadáveres políticos"... Esquecendo-se que o próprio PS, tal como o PSD, também era uma mistura de "gente bizarra": socialistas, com ex-democratas cristãos da direita CDS, e ainda um ex-BE "de bónus". 

Estas eleições, tal como as listas, foram também um "batido de frutas". Se não veja-se a quantidade de candidatos nas listas de Junta que já conheceram a sensação de concorrer a cargos políticos pela direita e pela esquerda. É algo que estranhamente as pessoas se vão acomodando, vencendo aparentemente a "sede de poder". E é uma "sede" tal, que durante a campanha se denigrem uns aos outros, passando as ideias, os projectos e o debate para um plano... que talvez até não exista. E no momento de contagem dos votos, sabendo quem ganhou, os vencedores não param, e denigrem ainda mais os vencidos. Os vencidos metem-se então na toca durante 3 anos e meio, e quando chegam as eleições saem da toca para se igualarem aos do poder no capítulo de "denegrir", até porque "cheira" a poder. Entretanto são 3 anos e meio de gestão dos vencedores, quase sem oposição política séria.

As ideias, os projectos, o debate político, esses quase não se vêm. Mas também quem é que notou a sua falta, se quase nunca apareceram durante décadas?! O cidadão até já parte do princípio que isso não existe em política!

Mas como política local não é só PSD e PS (mas até parece mesmo!), a CDU conquistou menos votos que os "brancos"+"nulos". Elegeu um deputado na assembleia. Se os "brancos"+"nulos" fossem deputados da assembleia, seriam a 3ª força política em Ponte da Barca. A CDU local quase nem fez propaganda. Está na hora da CDU se perguntar a si mesma se vale a pena existir. O barqueiro sabe que são os únicos políticos locais com convicções ideológicas e partidárias, até porque nem sabem o que é o "vira" e "re-vira casaquismo". Mas é preciso existirem! Não fosse na Barca já terem sido "canibalizadas" outras duas forças políticas de oposição ao PS e PSD. 

 

Foi nas urnas que os barquenses decidiram, e decidiram Vassalo Abreu e Cia. para continuar.

Fiquem então com mais uma novela de "mal-dizer" com textos carimbados por este blog.

 

Novela Forrobodó 2009

 

Um dos democratas-cristãos "retirados" da política, pelo menos oficialmente, fez questão de estar presente na onda "socialista"... para cumprimentar o suado (literalmente) vencedor

 

 

 

Uma dura noite de festejos, onde o vencedor muito transpirou...

 

 

E para a transpiração, o "remédio" é a hidratação...com a "fórmula" secreta dos vencedores...

 

 

 

Também as Juntas estiveram na festa.

Uns deram vitórias históricas ao "pseudo-PS", outros foram como independentes (Oleiros), mas não escondiam a sua "costela" de "vassalismo"...

 

 


sinto-me:


Terça-feira, 6 de Outubro de 2009
Dossier Autárquicas 2009 - o extra-large e último!

Dossier Autárquicas 2009 - o extra-large e último!

 

 

"A renovação tarda em chegar ao poder local. Este ano repetem-se 279 das 308 candidaturas autárquicas." in Jornal i.

E essa notícia não se poderia aplicar melhor ao nosso concelho: a mesma candidatura do PS, e, apesar de Augusto Marinho nunca se ter candidatado, pode-se dizer que as suas costas laranjas estão bem (mal) representadas por indivíduos que até já geriram a autarquia durante muitos anos, além dele próprio.

 

(Anteriores "Dossiers Autárquicos" aqui 1 e 2)

 

 

Vassalo, a sua bimby e o seu "batido de frutas"

 

Socialistas, pseudo-socialistas, pseudo-esquerdistas, democratas cristãos, indivíduos que não sabem onde estão, mas sabem o que querem vir a ter... é esta a lista do PS à autarquia. No fundo, em Ponte da Barca, o partido socialista é Vassalo Abreu mais o "batido de frutas" partidário, que preparou com a sua bimby.

 

 

Falando de coisas sérias, o actual executivo tenta mostrar as obras que fez nestes 4 anos, para tentar conquistar o eleitorado. Ainda que muitas delas tenham sido "poios", ou então "obras de Agosto", feitas na pressão do Verão, não se poderá dizer que Vassalo e companhia não tenham dado trabalho aos empreiteiros. Também se pode dizer, infelizmente, que o barqueiro enternece-se a ouvir o actual presidente, e com especial gosto José Pedro Amaral da JS, que dizem que Ponte da Barca nunca evoluiu tanto em tão pouco tempo de poder. Só que há um pequeno problema: o barqueiro também chega sempre à conclusão que o concelho, no fundo, está igual à mediocridade em que estava antes deste executivo chegar ao poder. E por outro lado, dizer que se evoluiu mais nestes 4 anos, quando comparado com cada um dos outros mandatos, peca pelo termo de comparação: é que os anteriores mandatos foram para o muito fraquito, e para fazer melhor basta ser apenas fraquito.

Por outro lado o executivo, e toda a malta ligada a ele, continuou a sofrer das mesmas maleitas de poder que Ponte da Barca sempre sofreu. Quem não se lembra dos "poios" urbanísticos, que teve como principal "bosta" o lar que ficou enquadrado no postal de Ponte da Barca como um bloco enorme de betão por cima da Igreja Matriz?... o lar que seria para ricos e para enriquecer, e que até agora parece que é para poucos ricos, porque não os há (e alguns já estão no Condes da Folgosa) e em vez de enriquecer os investidores, parece que os empobreceu. Há ainda o "poio" do Sá Taqueiro, o "poio" da nova clínica da esquina, na vila, que em época de eleições tem um grande cartaz na fachada com Vassalo a candidato, enfim...

 

 

 

E que dizer da maleita dos empreiteiros/ construtores civis? São a classe empresária em Portugal que mais ciclicamente alternam os seus pontos altos economico-financeiros. Só que com um pormenor: a rotatividade desses auges empresariais parece (só parece!) estar sincronizada com a rotatividade dos partido quando ocupam o poder político. E fechemos as maleitas políticas que já se dão há décadas no concelho com os lugares ditos que o povo diz "por cunha", "tacho", "frigideira", "panela", enfim, uma variedade de peças de um trem de cozinha. Por exemplo, a função pública portuguesa diminuiu quase 50 mil postos em cerca de 5 anos. Houve algum concelho que injustamente teve que compensar o aumento de postos no nosso concelho, evidente pelo menos aos olhos do barqueiro (mas não é só ele que o diz). Quais as melhores "gamelas": as recentes, ou as do passado? Mais um ponto para pesar no momento da decisão de voto...

Mas o capítulo "gamelas" e trens de cozinha ainda não terminou. Há novos desenvolvimentos no conhecido caso de Nélson Armada (discutido já neste blog), em que sendo o cabeça do CDS em Ponte da Barca, comprometeu-se com a distrital a apresentar lista CDS para o concelho, e quando foram a ver já ele estava nas listas do PS, sem que a distrital do CDS fosse sequer avisada. Notícia do Diário de Notícias de 2 de Outubro diz que CDS-PP vai apresentar uma queixa crime contra Nélson Armada, devido à novela de intriga e traição no seio do CDS, que aqueceu este Verão. O líder CDS-PP distrital disse ainda que:

 

"Esse indivíduo já nem sequer é militante do CDS-PP, estando assim a usar abusivamente o nome do partido.(...) Os nossos parceiros naturais são outros, os nossos parceiros de coligações sempre foram partidos próximos de nossa área política e é com esses que fizemos coligações.(...) [os militantes CDS-PP] não devem deixar de participar nas eleições e, pelo menos, contribuir para derrotar a gestão socialista do município."

 

Quente! Quente!... esta novela de Verão que se poderá prolongar pelas estações seguintes...

É por estas e por outras, como o BE barquense que também foi "canibalizado" pelo PS local, que a bimby de Vassalo é das boas, até porque faz batidos com várias frutas, mesmo aquelas que se pensaria serem difíceis de misturar num único batido.

 

Falando do programa, porque esse deve ser um factor de peso para as escolhas de voto, o programa do PS local está bem organizadinho, com algumas alíneas por cada uma das 10 principais áreas de gestão. Pode-se dizer até (e preparem-se rosas e pseudo-rosas, para o que poderá ser um elogio) que o programa deste PS, à primeira vista parece mais claro que o dos adversários laranjas. Pelo menos é mais divulgado, e tem-se falado algumas vezes de áreas como o turismo. Aliás, a estratégia de marketing político deste PS parece estar a ser mais incisiva sobre as pessoas, no que à autarquia diz respeito. Mas também há de tudo neste programa: temos as propostas que a ser concretizadas seriam boas para o concelho, temos aquelas que se iniciam com palavras como "melhorar", "promover", "dinamizar", "apoiar", etc., que são basicamente para encher linhas nos folhetos, pois nada dizem de concreto, não se sabe sequer em que consistem, e assim o eleitor não os poderá responsabilizar por não "promoverem", "apoiarem", "dinamizarem", bem aos estilo da política portuguesa. Propostas como a extensão do IC28 a Lindoso através da melhoria da estrada existente foram de pouca inspiração pelos redactores deste programa, até porque uma IC não passa à porta de casa nem nunca pode servir caminhos particulares e rurais (a não ser que IC seja um "itinerário campestre"). A ponte de Lavradas espantosamente (ou não) não aparece no programa... pois é, é o que dá prometer obras em troca pura e dura do eleitorado local... o problema é que o presidente de junta de Lavradas soube jogar com o PS da autarquia, mas sem se deixar "canibalizar", como outros políticos já falados. Ficou a lição para Vassalo,para o qual prometer obras de milhões para conquistar centenas do votos não deu resultado! Vai ter que lhes pegar por outro lado...

A campanha iniciou-se não se sabe bem quando, até porque durante a campanha para as legislativas já havia automóveis com o nome Vassalo Abreu, dizendo para votar em Sócrates, tudo antes de se iniciar a campanha autárquica. A sorte é que a fraqueza da lista PSD é digna de concorrer com esta lista PS, porque deveriam saber explorar estas (graves) falhas. Iniciaram-se as 2 semanas de discursos incendiados, de comícios, de caravanas, bandeiras, e como não poderia deixar de ser, do chamamento do "trem de cozinha", tanto para comícios com comida e bebida, como para promessas de mais "tachos" e "panelas" para os tempos que virão, para todos se alimentarem. Uma tendência deste PS, e não só, são os arredondamentos por cima, ou melhor, somas extraordinárias, no que diz respeito ao número de pessoas presentes nos comícios. Mais uma prova da forma como a Matemática é mal tratada durante a nossa formação escolar. Relativamente à questão do marketing político, o PS parece apostar mais vincadamente nesse aspecto, pelo desenho e esquema dos seus cartazes e da sua sede de campanha. A sede é na Garagem Bouças, não fosse este nome, Bouças, tão falado na vida política e mediática de Ponte da Barca. São nomes como estes que fazem com que alguns barquenses falem em promiscuidade entre poder e empresários. São nomes como estes que, a seguir ao poder autárquico, têm influencia suficiente nos destino da Barca para serem também responsabilizados da actual situação concelhia.

Mas e se o PS perde as eleições? É que (o barqueiro não sabe se eles sabem) em eleições também se pode perder! A bimby parará de preparar os "batidos", e não se sabe o que acontecerá a cada uma das frutas sem estarem misturadas. Será que alguém irá olhar para as frutas isoladas da mesma maneira? Qual será o seu futuro? Muitas dessas frutas terão que sobreviver tal como faziam antes de se misturarem em batido. Mas enfim, é apenas um cenário, e muitos não os gostam de discutir, até ao momento em que perdem e se vêm obrigados a discutir esse cenário (veja-se Manuela Ferreira Leite).

 

 

"Casa" nova com "vigas" velhas

 

Falando do PSD, e principalmente das suas listas para a Câmara Municipal, é aquilo a que se pode chamar, como o barqueiro já o fez, de "esquadrão do caruncho". Apesar de proporem um novo rumo para Ponte da Barca, e supõe-se que pretendam para melhor, apresentam-se ao eleitorado com as caras do costume, muitas delas que já estiveram no poder em mandatos anteriores a este mandato actual do PS. Aquilo que nenhum dos laranjas quer falar é daquilo que fizeram no passado, pois não pode ser termo de comparação para mentes sóbrias, excepto para o PS actual, que muitas vezes diz que nunca se fez tanto, estando com isso a se comparar aos anteriores executivos, do PSD. Será que a mediocridade que o concelho sempre conheceu se deve apenas a este actual executivo? A resposta do barqueiro e de muitos é não, pois a mediocridade é o único estado que a Barca conhece e tem conhecido, mesmo comparando com os concelhos vizinhos. E agora o barqueiro coloca a questão que se calhar alguns dos barquenses já colocaram, mas talvez nunca foi realmente exposta: Como é que estes políticos têm a "lata" de propor um "novo rumo", uma quebra com o actual atraso, quando muitas das principais figuras são as mesmas que já passaram pelo poder e que contribuíram para a mediocridade da política local, até durante mais tempo que os actuais? É a chamada "lata" de político, com alguns e bons exemplos a nível nacional. A política é como uma droga, é a teta que depois de ser experimentada nunca mais se quer "deslargar". E é por tudo isto que o PSD propõe, no fundo, construir uma "nova casa", mas com "vigas velhas e podres". "Vigas" que por sinal já fizeram parte de outras "casas" de má qualidade de construção, fazendo analogia com um dos braços direitos dos políticos em geral, o ramo da construção civil.

Apesar de tudo, nem tudo são "vigas velhas". Há uma novidade, na qual surge mais uma vez o apelido Bouças. O actual provedor da Santa Casa da Misericórdia, instituição já por si quase domínio do tal apelido (qual Madeira de Alberto João Jardim), tem a possibilidade de se estrear nas lides políticas como possível vice-presidente da Câmara. É mais um exemplo de ameaça de instalação de novos monopólios de poder em Ponte da Barca, tal como estamos infelizmente habituados ao longo de décadas.

Quanto a programas, basicamente temos os mesmos problemas de conteúdo habituais, também apontados anteriormente para o PS. E temos um outro problema , típico do PSD de Manuela Ferreira Leite: o programa é algo tímido. Por um lado no site não há sinais dele, só nomes, caras bonitas, e discursos de Augusto Marinho. Por outro lado, o programa "minimalista" da JSD, tão anunciado e esperado, é tão minimalista que talvez só os membros da JSD o conheçam. Há ainda a promessa de uma zona industrial, aliás, como há no programa do PS. Apesar de possíveis discórdias na localização, ambos prometem um pólo industrial, qual Messias anunciado há décadas. Décadas cruciais para que já existam nos concelhos vizinhos, e para as boas possibilidades de uma zona industrial, que seria a primeira no concelho, fosse asfixiada à nascença por todo o contexto actual. Ainda nenhuma das forças políticas reflectiu se vale a pena fazer, e em detrimento disso apostar noutras áreas! No panorama nacional temos as "nano, míni, micro empresas". Aqui temos "zonas, pólos e parques industriais".

Relativamente à propaganda propriamente dita, quantos dos barquenses não passou a conhecer de cor a letra do hino do PSD. "Paz, pão, povo e liberdade", seria uma boa deixa para o PS de Sócrates comparar o PSD ao tempo da "velha senhora", até porque palavras como "paz" e "pão" são típicas do sentido paternalista da ditadura. A palavras "liberdade" é que parece ter preocupado o PSD local, que numa das suas "arrudas" na vila, para as quais dão muito jeito as feiras, foi para a frente da nova Câmara Municipal reclamar "liberdade!". Parece brincadeira, mas é mesmo verdade! A revolução esteve a um passo de se concretizar, mas as pedras mal assentadas e dançantes do pavimento exterior da câmara não permitiram dar os últimos passos rumo à invasão do palácio do "ditador" Vassalo Abreu. As acusações de falta de sentido democrático em relação ao PS não são novidade. É algo sobre o qual se têm centrado na campanha, quando falam dos defeitos dos senhores do poder actual. E aliás, é algo que está longe de ser novo em Ponte da Barca. O sentido democrático sempre foi muito ténue em Ponte da Barca, mesmo nos tempos que o PSD governou (coroados pelas piscinas "Dr. Cabral de Oliveira"). Mas como não se vive só de passado, e há que mudar, de preferência para melhor, o actual executivo tem sido tão acusado, que algo há-de haver de verdade, julga o barqueiro. E o leitor deste blog até poderá saber mais que o barqueiro. Enfim, os problemas do costume, num meio pequeno, onde o poder corrói e manipula... Seria um bom campo de exploração deste PSD, para tentar conquistar a câmara, que se ganha nas urnas após apresentação de propostas e duas semanas de campanha!... não fossem optar pela "Revolução da Javardice"...

 

 

No que diz respeito às caravanas, altifalantes, bandeirinhas (muitas à chuva) e comícios,  basicamente é aquilo que se vê no PS. E nesses comícios, também os números nunca pecam por escassez, muito pelo contrário.

 

 

Os que a ninguém lembra

 

João António da Cunha Lobo é nome que vale a pena decorar, até porque se calhar nunca o ouviu, ou então só irá ler o nome dele no momento em que estiver com o boletim de voto. É a CDU de Ponte da Barca, sempre fiel ao estilo discreto, e desta vez ainda mais discreta aos olhos dos eleitores, no que diz respeito à mediatização local dessa candidatura.O barqueiro pensa que é justo falar nesta candidatura, porque em democracia todas as listas são dignas e deveriam ser tratadas e ouvidas da mesma forma e isenção, e nem sempre o são. É algo habitual, e de que o barqueiro pede desde já desculpas, por não ter sequer referido nos anteriores "dossiers autárquicos".

A CDU em Ponte da Barca é uma força política que passa 4 anos na "toca", quem sabe num acto irreflexo de se protegerem dos predadores dos grandes partidos. E podem-se dessa forma gabar que são dos únicos elementos candidatos com alguma dignidade política, e que fundamentalmente estão no partido que representam por convicção e por princípios, ao contrário de partidos locais que têm sido "canibalizados" pelas grandes forças, nomeadamente o BE e CDS pelo PS.  É que por um lado são os últimos partidários locais com dignidade e convicções do partido que representam, não tendo a visão "poleirista" da actual vida pública. Mas, talvez vítimas de um recato excessivo durante os mandatos, e depois nas campanhas, acabam por ter pouco peso na hora das escolhas. Além disso sofrem com a tradição local, e em muitos casos nacional, de se fugir do "bicho papão" do comunismo como o diabo foge da cruz.

Desde este blog para a CDU, um bem haja, e sobretudo um apelo: façam mais "barulho" nas assembleias, entrem mais na vida pública, façam-se notar mais, sem nunca esquecer a dignidade e a negação de visão "poleirista" atrás apontada. A pluralidade e a democracia local agradeceriam, e que doentes elas andam!

 

 

Juntas de freguesia, 3 primeiros postos, cash extra ao fim do mês, guerrilha civil, ...

 

São as listas das juntas de freguesia que sabem melhor o que é o trabalho "porta a porta". A seguir aos distribuidores de pizzas e aos Jeovás, é certo. Os candidatos das listas começam por ser cordeiros, cumprimentando tudo e todos na rua, inclusivé, quem sabe, seres inanimados, depois distribuem panfletos e vão no porta a porta com bandeirinhas e "atoalhados", e até nas vésperas há quem conte que fazem porta a porta, com bandeirinhas, "atoalhados" e sabe-se lá mais o quê...

 

 

Uma coisa perece ser certa, até esta data (1 semana antes das eleições): a febre propagandística parece não ser tão elevada como em outros anos, mas numa semana muito pode acontecer!

Outra das facetas destas candidaturas são o povo e o falatório. E talvez mesmo em inocência, o povo muitas vezes é muito mais sábio do que se pensa. Mesmo aquele que se deixa envolver na febre politiqueira pré-eleitoral, deixa-se descair para a triste realidade de muitas listas: quem conta são os 3 primeiros. Vá, 3 + 1 de bónus, muitas vezes, até porque o 4º costuma ser o presidente da Assembleia de Junta. Contam porque para além de serem os 3 primeiros são eles que vão ter teta caso cheguem ao poder! E acreditem que a teta é muitas vezes o que mais conta (infelizmente), como sabemos! Basta ver muitos deles na sêde aos lugares remunerados quando lhes chega o convite de candidatura.

Para além da desproporcionalidade de elementos remunerados das nossas pequenas juntas face às responsabilidades que têm, existe outra situação em que essa desproporcionalidade é evidente: as Mesas de Voto Eleitoral. O cenário com que muitas vezes o cidadão se depara é um elevadíssimo número de elementos da mesa face ao trabalho que há para fazer nessa dita mesa (qual última Ceia!).

 

 

 

 

 

 

 

Para concluir estes "dossiers autárquicas", resta referir alguns aspectos. Em primeiro lugar que muitas das abelhinhas partidárias que pousaram neste blog, e que foram para a "colmeia das abelhinhas", acalmaram um pouco, pois andavam demasiado assanhadas. Sejam elas as mesmas ou não, existem agora umas "abelhinhas" mais disfarçadas, menos assanhadas. Podem estar tranquilas que podem continuar a comentar, mas caso se tornem assanhadas, ou seja, fazer propaganda gratuita à custa do blog, irão directamente para a "colmeia", onde há mel do bom.

Por outro lado, o barqueiro tem a dizer que não vota (pois é uma personagem ficcionada; o mesmo não se pode dizer do seu criador), mas se votasse já podem imaginar a escolha: ele acha que seja qual for a equipa eleita, o rumo será infelizmente semelhante, até porque as 2 listas já deram as suas provas no poder! 

 

De notar, que existem ainda mais algumas escolhas: o voto na CDU, que sofre de apagamento e apatia no nosso concelho, mas ao que parece sem intenções "poleiristas", e os votos de "protesto", onde há o voto nulo, onde muitos aproveitam para expressar os seus dotes "artísticos", ou o voto em branco, tal como o nobel Saramago o esmiuçou numa das suas obras.

 

Por isso existem muitas escolhas... resta a cada um ponderar, e que sobretudo ninguém fique em casa à espera que os outros decidam por si!

 

 

 

 

08/10/09

Esclarecimento aos mais "aflitos":

 

O barqueiro vem por este meio esclarecer aos mais "aflitos" que este blog não vai acabar! Aliás, nunca tal foi dito pelo barqueiro neste blog. Apenas se anunciaram férias, não o fim da "má língua"! Será apenas um curto período de interrupção, para ganhar fôlego e dar um ligeiro arranjo à imagem do blog, depois de 3,5 anos de muito "dar ao serrote".

 

E para todos os leitores, aqueles que andam aflitos à procura de apanhar o barqueiro com a "boca no tacho", para aqueles que muitos nomes apontam ao barqueiro e para todos os que entram aqui que pensam de forma ponderada sobre o que o barqueiro aqui escreve, concordando ou discordando, fica o AVISO de que no fim de semana 17-18 de Outubro este blog irá fazer o balanço das tão fervorosas "Autárquicas 2009" (1 semana de silêncio para deixar assentar a "poeirada" da crucial noite de Domingo).  E depois sim, vêm as férias, que se espera estarem esclarecidas.

 

 

 

 

(Mais "Abelhinhas" partidárias que por aí voam em vésperas de eleições Aqui.)


sinto-me:


Sexta-feira, 11 de Setembro de 2009
Dossier Autárquicas 2009 vol.II

Dossier Autárquicas 2009

volume II

 

As eleições locais aproximam-se, e é neste contexto que o barqueiro "edita" o seu 2º volume do "Dossier Autárquicas 2009", após o seu 1º e talvez "afamado volume". Se esse primeiro volume foi para o fraquito, este 2º volume não ficará atrás. Sejam fracos ou não, estes artigos de "má língua" já deram para tudo: desde acalmar algumas "abelhinhas" partidárias que encontraram este blog para pousar, e até para um deputado da Assembleia Municipal entrar no debate deste cantinho da blogosfera.

Casos acessórios à parte, estamos a entrar no mês que antecede o das eleições autárquicas, o que se nota bastante bem nos últimos jornais locais editados. As mensagens de S.Bartolomeu desfilaram, em grande número e com  grande carga de propaganda. Cada figura da vida pública e política de Ponte da Barca queria provar que ama e estima mais o cidadão barquense do que os adversário políticos. No "Notícias da Barca" tivemos até oportunidade de ler, em páginas seguidas, a mensagens de eleitores, uns descontentes pelo regresso de velhos "dinossauros" políticos, outros agradecendo (imagine-se) o trabalho da actual autarquia: "(...) muito contentes por ver a nossa Barca tão linda e tão airosa.". Outros ainda vindos de famílias de "animais políticos" como os Freitas de Amorim, discutindo as ideologias políticas, que é certo que hoje se esbateram, mas exorcizando os leitores possuídos pelo demónio do "socialismo", bem ao estilo de um democrata cristão vindo do tempo da "Velha Senhora", que teme tudo quanto venha da esquerda política.

 

Passando para o "dossier autárquicas" propriamente dito, as listas candidatas foram lançadas, só as ideias e projectos é que ainda não... mas quem é que liga às ideologias, ideias e projectos?! O típico cidadão partidário e o típico político barquense estão é sedentos de ver as "cabeças" adversárias a rolar nas eleições!

 

 

Mais "Salada de Fruta"

 

Será que iremos ter o actual executivo 8 anos seguidos à frente do poder autárquico? O povo o dirá, e é isso que lhe é pedido pelo PS concelhio. Vassalo Abreu pede na sua campanha "Força para continuar", pois assume, no tradicional e catita  texto de introdução de campanha, que tem feito um bom trabalho por Ponte da Barca e que não seria sensato não pedir mais um mandato aos barquenses para que os seus projectos de governação possam ser concluídos. Esta base de discurso poderá ter o seu sentido, até porque dificilmente um executivo pode explanar todo o seu projecto e capacidade de governação em apenas 4 anos. Mas será que os barquenses estão convencidos de que o percurso de 4 anos pode ser um bom indicador dos próximos 4 anos que virão? É esse trabalho de campanha que o PS tem feito até agora, e que parece que irá tomar como estilo para a Campanha Eleitoral. Nos cartazes lá aparece o PS do poder, personificado em Vassalo Abreu, que mostra com o seu bracito as obras que foi fazendo no mandato. E até nas entrevistas que tem dado aos jornais locais fala muito do que fez, das suas obras, particularmente as de betão que é o que mais sai à vista do eleitorado. Obras é algo que de facto ninguém pode dizer que não foi feito. A poucos meses das eleições os barquenses foram "bombardeados" com betão, alcatrão e máquinas, um turbilhão de projectos que supostamente deveriam ser executado segundo o tão afamado Plano Estratégico. Temos a Porta do PNPG, à espera de inauguração, temos o Quartel de GNR , feito com a devida imponência para "esmagar" o eleitorado que por lá passa, temos a nova Câmara Municipal rosa (por coincidência ou não), e temos os ainda não terminados centros escolares, creches e lares, equipamentos sempre necessários. Temos o arranjo das entradas este e sul da vila, há muito necessários. O turbilhão de obras nos últimos e derradeiros momentos do mandato veio confundir, ou não, a cabeça de muitos barquenses. E veio também esbater as lembranças dos "poios" urbanos do novo lar na vila + prédio do Sá Taqueiro de bónus, veio esbater a falta de progresso económico, seja comercial, industrial e/ou turístico em que Ponte da Barca continua, veio esbater velhos símbolos de poder que continuam em Ponte da Barca, como os construtores civis que periodicamente e de forma alternada experimentam um crescimento na execução de obras públicas, veio esbater as politiquices que deram continuidade a décadas de "tacho" e jogos politiqueiros neste concelho, veio esbater o abate do postal que era o choupal, veio esbater alianças políticas menos esclarecidas demonstradoras da falta de ideologias políticas que actualmente se vive. A ver vamos se o turbilhão de obras esbateu assim tanto estas e outras más lembranças deste mandato, até porque obras são muitas (acabadas é que ainda não se vêm).

Nas entrevistas dadas aos jornais por Vassalo Abreu, muito se fala desse tal turbilhão, e pouco se fala daquilo que são os programas e projectos para os próximos 4 anos. O facto de se anunciar o Turismo como próxima prioridade parece positivo. Para já sabe-se do projecto de hotel e spa que será financiado através da EDP em Entre Ambos-os-Rios, que a concretizar-se seria uma óptima notícia. Mas de concreto pouco se sabe de planos de reanimação do turismo no concelho. Aliás, no "Notícias da Barca" chaga-se ao ponto do jornalista fazer apreciações e balanços pessoais para introduzir questões ao presidente de Câmara. No meio de algumas páginas de questões, apenas 1 ou 2 questões referentes ao futuro, e no "O Povo da Barca" o mesmo número de questões. No site oficial da candidatura, só os nomes das várias listas e fotos de comícios. Ideias, projectos, planos ou algum tipo de conteúdo relevante são escassos. Mais uma vez o populismo vai à frente.

 

Mas como o subtítulo desta parte do artigo é "Mais Salada de Fruta", o barqueiro não poderia deixar de tocar naquilo que os políticos da terra têm tradição, que é misturar e misturarem-se.

Em primeiro lugar misturam cargos de gestão política com cargos partidários, o que só por si é um erro gravíssimo, que denota falta de noção dos poderes que se ocupa, dos seus estatutos e separações. Exemplo mais do que evidente disso mesmo foi uma notícia do último "O Povo da Barca" com o título "Praça da República repleta na apresentação das listas do PS". À primeira vista nada de errado: mais uma notícia da actividade de um dos partidos candidatos às próximas autárquicas... Não fosse vir no final, como autor, o "Gabinete de Imprensa da Câmara Municipal de Ponte da Barca". Isto é a Câmara Municipal, instituição pública, ao serviço de um partido!

Por outro lado a "salada de fruta" continua com a mistura partidário-politiqueira que por ai vai nas várias listas do partido no poder, o PS. Nas listas às Juntas de Freguesia o barqueiro propõe o exercício ao leitor de verificar a existência em quase todas elas (se não todas) de elementos que já vestiram uma variedade de "camisas", seja no apoio oficial ou no não oficial a partidos. A questão não é ser-se "troca-tintas". A questão é que ao vestir-se uma "camisa" partidária pressupõe-se "vestir" também uma linha de ideologias. E como se não basta-se, essa troca de "camisas"/ ideologias é grande parte das vezes feita entre a esquerda e a direita políticas. Se trocar de "camisa" é tão fácil, de ideologia já não deveria ser a mesma coisa!  E não é! Porque quem muda tão facilmente de "camisa" não possui ideologia. Marinho Pinto, o famoso bastonário da ordem dos advogados, tinha razão quando disse que o binómio dinheiro-poder é o que governa actualmente a política. É mesmo o desejo de dinheiro-poder que passa à frente ao carácter e ideologias dos mais fracos de espírito, para que consigam estar mais perto desse dinheiro-poder. E é por isso que os partidos actualmente perdem a carga ideológica que têm, e as pessoas estão descrentes! Hoje não se sabe o que é estar próximo de partido x ou y, o que é ser de direita ou de esquerda. À parte disso existe ainda o fenómeno de vinganças politiqueiras, em que se concorre por outro partido/lista como forma de vingança ou símbolo de conquista, despindo-se mais uma vez o carácter ideológico.

Mas descansem os maiores partidos do "centrão", o PS e o PSD, porque também os há nos restantes partidos. Basta ver o CDS-PP e o Bloco de Esquerda barquenses.

Comece-se pelo BE barquense, sobre o qual há pouco a dizer. Voz de oposição algumas vezes elogiada neste blog, foi também ela "comida" pelo poder. António Rocha, líder da bancada do BE, está na lista candidata para a Assembleia Municipal pelo PS. Quanto ao BE deixará de existir em Ponte da Barca, isto porque nem se trata de uma aliança oficial BE-PS. É mais um esquema do estilo PS-CDS, em que elementos de um partido abandonam o seu partido para se integrarem noutro, nem se podendo falar em coligação de partidos. É por isso que se pode dizer que o PS actual é uma "salada de fruta" PS-CDS, e poderá vir a ser PS-CDS-BE, mas com o nome oficial apenas de PS. Cada um é livre de escolher e seguir o seu rumo, é certo. Mas mais uma vez, infelizmente, o carácter e as ideologias foram atiradas para o "esgoto" da política, em detrimento do tal binómio. E depois a descrença dos cidadãos na política cresce, pois cresce...

 

Para mudar de assunto, que já começa a pesar, pode-se acabar de analisar o separador PS deste dossier com a bonita novela CSD-PP, distrital vs concelhio, que animou este Verão. Segundo as fontes noticiosas, o CDS-PP não apresentou listas para a autarquia de Ponte da Barca porque quando a distrital do partido foi ver as listas do PS para a nossa câmara descobriu lá o nome do líder do CDS em Ponte da Barca, Nélson Armada. Segundo notícia da Rádio Geice "a dois dias de terminar o prazo para entrega das listas às Eleições Autárquicas, Nelson Armada terá garantido ao presidente da Distrital do CDS-PP que elas seriam entregues. No entanto, e para além da lista do CDS nunca ter dado entrada em Tribunal, Abel Baptista foi surpreendido com o facto de Nelson Armada estar inscrito, mas nas listas do PS. Um caso que Abel Batista já encaminhou para a Direcção Nacional do CDS." Mais uma vez atirou-se as ideologias e o carácter político para o "esgoto", ainda para mais tratando-se supostamente de um líder de um partido. Numa notícia já deste mês, dada pelo site da rtp (a falta de carácter político é também um problema do CDS-PP distrital) parece que agora a versão oficial do CDS desta novela passou a ser que o CDS distrital apoia explicitamente o PS concelhio e os elementos do PP lá "integrados". Segundo a mesma fonte "Contactado pela Agência Lusa para comentar esta situação, o presidente da Distrital, Abel Baptista, escusou-se a fazê-lo, prometendo no entanto "novidades" para depois das eleições.". É Nélson Aramada seguindo as pisadas de outros democratas cristãos como Ricardo Armada e José Manuel Amorim. No fim de contas, uma palavra: "hilariante".

 

 

O Esquadrão do "Caruncho"

 

Com vista a ninguém ficar a perder, a vida do PSD concelhio rumo às autárquicas 2009 também não escapa à "má-língua" deste blog. Não é que dê particular prazer ao barqueiro falar mal do PS ou do PSD. A questão é que, infelizmente para o concelho, põem-se a jeito. O "Esquadrão do Caruncho" é um dos possíveis nomes jocosos para as listas do PSD, em particular para as municipais. Da lista de candidatos efectivos à Câmara Municipal só 1 é inteiramente novo nestas andanças, António Bouças. O resto são tudo figuras políticas que já fazem parte da "velha escola" do PSD. Os velhos "dinossauros" de outros mandatos por lá andam, com Cabral de Oliveira à cabeça, Adelino Esteves e até Jammy Graçoeiro. Nomes à parte, porque não são os nomes que estão em causa, mas sim as competências demonstradas por equipas em tudo semelhantes do passado, será que esta lista trará de facto um tão necessário "Novo Rumo P'rá Barca"? Ou não haverá o grande risco de ser trazido o mesmo rumo que estes políticos seguiam no tempo em que andaram pelo poder? É que a memória de político parece ser curta... É que a situação de atraso do concelho em relação aos vizinhos não foi construída unicamente neste mandato que agora termina!... E que dizer do novo elemento nas lides políticas, candidato a vice-presidente, que é António Bouças? O também actual provedor da Santa Casa da Misericórdia passaria também a ser vice-presidente da Câmara... Sabemos o quanto é perigosa a acumulação de poderes em meios pequenos como Ponte da Barca. Vem-nos à memória velhos senhores que basicamente tinham (ou ainda têm) a Barca nas mãos. Convém avisar que o barqueiro não tem nada de pessoal contra esta figura da Barca,... só algumas críticas (se se recordarem) à Santa Casa da Misericórdia,... que aliás é uma instituição com estatuto de "sua santidade", em que parece que ninguém pode tocar/ criticar.

Analisando por alto as várias listas do partido às Juntas de Freguesia, mais uma vez salta à vista o fenómeno do "troca camisas" descrito anteriormente para o PS. Troca-se a "camisa" em detrimento do carácter e das ideologias, e em favor, quem sabe, do poder. Já no PSD não é tão evidente o fenómeno do "canibalismo" sobre outros partidos, como é no PS, no que diz respeito às listas da autarquia.

No que diz respeito aos programas, ideias e projectos, é algo até agora secundário, tal como até agora é no PS. Para já importa mais ser populista, divulgar as caras, praticar a política da "fulanização". Até o programa de 10 medidas para a juventude, que supostamente iria por a JSD a elaborar um programa minimalista ao estilo de Manuel Ferreira Leite, parece até agora ter sido deixado para segundo plano.

E como importa ser populista, porque isso é que dá votos, é já no Domingo uma Festa Convívio de Apresentação das Listas do PSD, após o PS também o ter feito. E o PS que se cuide, porque este comício vai ser melhor!... Porque vai ter porco no espeto, sardinha assada e fêveras ao som de boa música popular! 

 

 

 

 

 

 

A política barquense (ou melhor: politiquice, corrida ao "poleiro", ou que melhor entender)  está quente, mas ainda tem muita margem de progressão para aumentar de temperatura nas próximas semanas!... Por isso ainda vai haver muito e bom material para rir/ chorar...

 


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