Sábado, 25 de Abril de 2009
A Páscoa da Paixão de Cristo

A Páscoa da Paixão de Cristo

 

Longe de querer "monopolizar" o conhecimento da Páscoa segundo as crenças cristãs, que festeja a ressurreição de Jesus, o barqueiro quer relembrar que se trata de uma data festejada antes sequer do nascimento de Jesus. Refira-se em concreto a Páscoa dos judeus, que festeja, e festejava ainda antes de Jesus Cristo, a libertação e fuga do povo judeu escravizado no Egipto. Lendas à parte (já que a consistência de tais acontecimentos está longe de ser sólida, baseando-se em escrituras com carência de algumas evidências historicamente fiáveis), na freguesia de Bravães realiza-se anualmente a recriação da lenda cristã da morte de Jesus Cristo na Cruz, pelos romanos.

Pela Associação Cultural e Desportiva "Os Canários" de Bravães, com encenação do escritor da terra, Jaime Ferreri, a representação contou com a participação de 37 actores e 25 figurantes, provenientes da própria freguesia. A representação estava prevista para o dia 9 de Abril, na referida freguesia, junto do Mosteiro. Por motivos meteorológicos não foi possível a representação da peça em Bravães. Apesar de tudo fica a nota de excelente receptividade à representação feita cerca de 1 semana antes em Ponte de Lima, vila propícia à presença em grande força do turismo, que infelizmente em Ponte da Barca se nota a falta.

Nota positiva para este evento cultural, que todos os anos põe o nome de Ponte da Barca nos roteiros turísticos.

 

 

Mas, como diria o "beato" Artur Alvarães, o barqueiro tem que dar a "Habitual Pincelada". Este ano a "Mui Dolorosa Paixão" contou com entrevistas a intervenientes nesta representação. Jaime Ferreri, figura habituada ao mediatismo concelhio, devida às suas qualidades como escritor, sustentado por correntes de poder político favoráveis (que por exemplo escritores como Sousa Meira não têm), deu entrevistas que incluíram jornais a nível nacional. Mais uma demonstração da importância do evento. Também actores deram os seus testemunhos, como Pedro Silva, que com sacrifício pessoal, segundo a entrevista dada ao "O Povo da Barca", já teve que representar mais que um papel. "Sacrifício pessoal" esse que segundo declarações suas terá sido atenuado pela participação no teatro de entidades ditas de "motivadoras" como a de Jaime Ferreri (como sabem os títulos de "Dr." e derivados caem neste blog), a associação atrás referida ou a junta de freguesia de Bravães. Enfim, por de trás de figuras mediáticas e de organizações passam-se sempre estranhos "jogos de bastidores" que assombram os passados e ameaçam os futuros... O barqueiro espera que não seja este o caso, para que este evento possa todos os anos pelo menos incluir o nome de Ponte da Barca nas actividades nacionais de interesse turístico.

 

 

   


sinto-me:

talhado por o barqueiro às 01:57
link do post | botar farpas (=comentar) | favorito

Sábado, 14 de Abril de 2007
barquense vs barqueiro

No mesma página de jornal barqueiro vs barquense 

Leram o último "Notícias da Barca" de 7 de Abril? Não vos sobressaiu nada do género: um barquense típico e provinciano e um novo barqueiro que mostra a realidade triste a contrastarem na mesma página de jornal? Pois, propositada ou não, a colocação de dois artigos provenientes de mentes tão distintas foi muito bem conseguida pelo jornal. Lendo-se essa página de jornal, que já vão perceber qual é se ainda não perceberam, ficam-se a conhecer duas linhagens de pessoas: uma o típico barquense, que ainda que tenha um pouco de cultura acima da média, está definitivamente ligado ao passado de forma arrepiante e que por isso contribui para matéria de sítios de crítica severa como este, e outro o derradeiro modelo de barqueiro, ou seja, aquele que rompe com o provincianismo, tradicionalismo, e que denuncia os podres da sociedade que os barquenses tão bem conhecem.

O modelo de barquense típico a não imitar : A. Pinto da Cunha

É este o nome de tão sinistra personagem do panorama informativo dos jornais. Se já leu o que este sujeito escreve e não viu nada de mal, então mais vale sair deste blog, pois não é o sítio mais apropriado para si, devido aos conteúdos e linguagem que o poderão chocar. É que de facto, se não houvesse ninguém diferente de Pinto da Cunha, blogues como este seriam alvo ainda hoje da censura e de consequências muito mais graves para o criador do barqueiro, pois a ditadura em que tantos anos viveu Portugal ainda não teria terminado. É por causa de convicções como aquelas que são descritas por Pinto da Cunha que a ditadura se tem  perpetuado nas mentes, pondo o nosso país na posição que está na UE. Como se é capaz de afirmar que a eleição de Salazar de melhor português no programa da RTP revela que aqueles que nele votaram nele

é que estão sãos de mente?! Como se é capaz de louvar que muitos portugueses ainda adorem um figura tão mesquinha, provinciana, ditadora e que acima de tudo é a causa da triste situação de Portugal na Europa de hoje?! Já esqueceram aquilo que o santo Salazar fez aos portugueses?! Não nos digam que o português é um bicho que gosta de "levar no pelo"? Relativamente a tal lixo informativo resta ficarmos tristemente deliciados com as suas frases:

"Parabéns, RTP...até que enfim que aparece algo que venha fazer pensar a "GERAÇÃO RASCA" que já há algum tempo tomou as rédeas do nosso país"

                          Geração Rasca deve ser aquela a que pertencem muitos portugueses como este, e que nos foi realmente demonstrada neste programa da RTP, para os que ainda tinham dúvidas, que os fascistas ainda andam por aí. O pormenor das letras maiúsculas na citação apresentada é mesmo uma aberração do jornalismo de opinião.

"(...) os Portugueses (...) identificando o melhor português com um ditador, que por acaso até foi brando, óptimo economista, sério, inteligente e excelente gestor?"

Palmas!!! Realmente não houve homem como Salazar e o seu Governo. Fiquem com algumas das coisas que ele criou para vos adoçar a boca: ditadura, opressão, censura aos meios de comunicação, PIDE, Guerra Colonial, Mocidade Portuguesa, protótipo de português como sendo do sexo masculino e chefe da sua família ao ponto de dever tratar os filhos e mulher como "bombos de porrada", Nossa Senhora de Fátima como Primeira Dama de Portugal, pão e vinho quando havia, futebol para entreter (Eusébio), o fadinho para todos convencer a solidão e tristeza é o triste destino do português, matar aqueles que se atravessassem no caminho do Governo, o criadinho ter que trabalhar e calar relativamente a algum descontentamento, etc., etc., ... 

"É que desde Abril de 1974 que, não é que eu defenda mas, com a abolição da famigerada censura, cada qual tem dito o que bem quer e entende defendendo a sua dama e criando a quem não é por eles a pior das imagens com meias verdades e muitas calúnias"

Muito bem!! A receita para o país é simples: fascismo é solução! Se pertencer ao vasto leque de barquenses a quem o 25 de Abril pouco disse e admite que só um novo Salazar consegue endireitar o país, dê-se como satisfeito por pertencer à Geração Rasca.

"Afinal, ao que parece nem a nova escola, nem a comunicação social, como mostrou Boris Pasternak em O doutor Jivago , conseguiram apagar da mente dos Portugueses que o Homem (Salazar) não foi assim tão mau para o país como a têm tentado pintar."

Meninos da escola, não acreditem no que este senhor vos diz!

Mais comentários para quê? Deixem vocês mesmos mais comentários. Antes disso vejam um vídeo que é o espelho dos muitos salazaristas.

 

 

 

 

O modelo de barqueiro a seguir: Jorge Moimenta

 

Quem não conhece pelo menos uma centena de pessoas que são o que são devido à santa "cunha" milagreira?! Pois é este submundo que tão bem testemunhamos em Ponte da Barca. O pior é que os artigos que os nossos jornais nos oferecem para ler carecem de objectividade nas suas palavras. Se querem realmente ver um retrato bem feito da realidade portuguesa, e de que Ponte da Barca é um belo exemplar, leiam o artigo intitulado "Os Funcionários Públicos" de Jorge Moimenta. Este é mais um dos verdadeiros barqueiros, que merece realmente elogios. Quantos e quantos não ganham hoje a sua vida na Câmara Municipal à custa deste recurso, de que segundo estudos a nível Europeu, os portugueses são especialistas. Querem o retrato social real e verídico? Então aqui estão algumas das palavras de Jorge Moimenta, perfeitas no conteúdo e concisão.

 

"Hoje vamos a uma repartição pública colher uma informação e, com raras excepções, ninguém sabe dizer em concreto que formalidades devem ser cumpridas! É que muitas das vezes não está em causa a veracidade da informação que já sabemos de antemão que não é correcta, mas o facto do funcionário estar a ler o jornal a Bola ou a discutir com os colegas as decisões dos árbitros de futebol!

Perguntar-nos-ão porque é que a maioria dos funcionários são pessoas sem grandes aptidões? A resposta é simples: Como não conseguem singrar numa actividade onde se torna necessário trabalhar com mais afinco e assumir compromissos, lá estão os políticos para satisfazer uma "cunha" desde que lhe seja garantido o voto  no próximo acto eleitoral!"

 

Mais palavras para quê? Que continuem a aparecer mais homens destes a escrever nos nossos jornais, para pelo menos tentar fazer os barquenses pensar sobre a situação actual. Alguns já existem. São exemplos este senhor, Jorge Moimenta, Sousa Meira (aquele que poderia já ter editado um livro, mas possivelmente "não lambe" as botas ou mete "cunhas" aos políticos da terra) e Marques Pereira (aquele que não tem papas da língua, que pelo menos tenta mexer com os acomodados). Poucos mais existem para além destes, e que certamente não enchem os dedos de uma mão. Descubram por vocês mesmos as migalhas de qualidade do jornalismo, análises da actualidade barquense e opinião. 

Para terminar, mais um videozinho dedicado aos que por "cunhas" se tornaram funcionários públicos.

 

 


sinto-me:

talhado por o barqueiro às 20:36
link do post | botar farpas (=comentar) | favorito

barqueiro
pesquisar
 
Março 2010
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6

7
8
9
10
11
12
13

14
15
16
17
18
19
20

22
23
24
25
26
27

28
29
30
31


barcalhoadas recentes

A Páscoa da Paixão de Cri...

barquense vs barqueiro

todas as barcalhoadas já assistidas

Março 2010

Fevereiro 2010

Dezembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

tags

todas as tags

subscrever feeds