Como vamos de Carnavais na "Barquinha"
Antes de falar na Barquinha, uma terra muito engraçada, falemos de Ponte da Barca real. Nesta terra real do Alto – Minho, o Carnaval tradicional, tipicamente português e “autóctone” de Lindoso, tem lugar com o “Pai Velho”. Nesta tradição são feitos cortejos, rusgas e brincadeiras tradicionais do Entrudo, terminando com o Enterro do Pai Velho e leitura do testamento com críticas em várias direcções. De forma justa, deve ser aqui elogiada a Câmara Municipal pela divulgação desta tradição anual do nosso concelho, integrando-se nos cartazes culturais e turísticos a nível nacional, nesta altura do ano.
Passando-se à “Barquinha”, essa terra tão engraçada, este blog pretende também fazer a sua sátira, ao estilo dos cortejos e carros alegóricos carnavalescos. Algures na cabeça de um qualquer barquense existe essa terra, a “Barquinha”, onde o imperador reina e a oposição estranha esta nova perspectiva de fazer política, após tantos anos no “poleiro”. Por altura da época carnavalesca, porque nessa terra também é Carnaval por esta altura, o Imperador reina tranquilamente. Os Senadores da Oposição são cegos, surdos e mudos e por isso não se apercebem de que se começara a construir um “poio” de edifício na Barquinha, e muito menos de que o imperador e seus parceiros põem as facturas de água e saneamento a pesar até mais 182% nos bolsos do povo da Barquinha. No começo de novo ano na Barquinha o Imperador e seus parceiros prometem que é esse o ano vão provar que não são iguais a toda a política a que o povo vai estando habituado. Na oposição, os Senadores como são surdos, mudos e cegos, pedem aos seus filhos, na “reentré” que façam eles o calendário da política de oposição, já que estes jovens não padecem dos mesmos défices sensoriais dos seus pais Senadores. À parte destas complicações da política, um discípulo do Imperador e uma discípula dos Senadores da Oposição entretêm-se como crianças ou bebés com birras, a tentarem provar quem é que é o melhor, num duelo taco a taco.
Assim se vai de Carnavais em Ponte da Barca e na Barquinha.
Rosto emergente da política barquense à procura de emprego? - episódio II
Foi mais uma vez no "O Povo da Barca" que um rosto da política barquense veio apresentar uma coluna de opinião que regularmente lhe caberá na rubrica "Taco a Taco". No primeiro episódio tinha sido a senhora Isabel Pedro: tudo em http://nadasobreabarca.blogs.sapo.pt/29177.html. Desta vez é Miguel Pontes, membro da assembleia municipal. Se no anterior episódio, protagonizado por Isabel Pedro, pouco se disse de concreto, e do pouco tudo foi crítica negativa ao executivo camarário, neste episódio II de Miguel Pontes foi feita uma apresentação bem estruturada da sua coluna inaugural, podendo-se adivinhar em futuras edições a enfatização da acção positiva da Câmara. Esperemos que este duelo entre PS e PSD na imprensa regional apresente qualidade superior nos próximos "episódios", pois nestes artigos inaugurais acabou-se por tornar num confronto de currículos, bem mais destacados aos olhos dos leitores. Procura de emprego? Provavelmente não, devido aos bons currículos, mas quem sabe... Imagem de importante? Isso parece que sim, e a nossa terra felizmente tem muita gente importante e bem formada, ao que parece... o que não parece é que isso tenha trazido benefícios para o crescimento do concelho.
Esperemos que isto não passe de "má língua enganosa, e que estes dois grandes currículos façam alguma diferença face aos restantes artigos políticos de opinião locais... Já agora, aqui vai mais um currículo (de Miguel Pontes):
Rosto emergente da política barquense à procura de emprego?
Foi no "O Povo da Barca" que tudo aconteceu. Um novo rosto da política barquense, de seu nome Isabel Maria Freitas Pedro, veio-se apresentar ao público barquense: a ela e à sua coluna de opinião política local nesse mesmo jornal, que a partir de agora aparecerá regularmente na imprensa local. O nome da coluna é "Taco a Taco", o que já por si aponta para uma pessoa de convicções marcadas e com olho muito atento para a actividade dos políticos locais, particularmente para os que estão no poder, pois são esses que estão "com a mão na massa", e por isso susceptíveis de avaliação opinativa.
A senhora Isabel Pedro começa bem: começa por alertar à Câmara que estão a meio do mandato, e que, por palavras mais simples que as utilizadas por ela, "ou se põe finos ou dão de frosques nas próximas eleições". E o alerta é bem real: acabou-se o tempo de adaptação à casa e de habituamento ao "árduo" trabalho de político. O barqueiro aconselha esta senhora e todos os barquenses a serem pacientes: obras serão feitas quando as eleições se aproximarem mais, para dizer que a Barca "ainda mexe", como tem sido hábito ao longo de tantos mandatos. E na essencia do artigo de opinião deste novo rosto da imprensa política, o que é dito é que este Executivo pouco tem feito, e que para além disso "os autarcas da oposição (...) que nunca, em mandatos anteriores, se haviam sentido amordaçados na defesa da satisfação das necessidades e das legítimas reivindicações das populações que representam". Segundo esta senhora a oposição tem sido, durante este executivo, digamos que reprimidos pelo poder em vigor. O barqueiro não sabe quais as razões, mas que a oposição tem sido "meladita", particularmente o PSD que já governou durante muitos anos, isso é mais que verdade. Não será antes por falta de habituamento dos senhores do "costume" estarem agora na oposição? Não será porque quem "não está no poleiro" é que está sempre mal?
E em conclusão, como neste artigo de "O Povo da Barca", "não vão faltando motivos para os barquenses estarem preocupados". E a autora do artigo que o diga! Qual não é o espanto do leitor, que chegando ao fim de um artigo de opinião como este, se depara com um pequeno quadro exibindo o currículo da escritora referida. Será que está à procura de emprego? Mas mesmo com um currículo tão bom, de certeza que as propostas não serão assim tantas, pois são esquecidos os contactos. Ou será que se trata de mais um rosto barquense que quer mostrar que é "importante" nesta terra minhota. Se é isso deve-se avisar, que afinal, destes comentadores políticos já estámos todos bem servidos. (Esperemos que nenhum destes cenários seja verdadeiro)