Novela de Verão: "Meu S.Bartolomeu!"
Mais um Verão que chega ao fim, mais um S.Bartolomeu que passou em Ponte da Barca. Aqui fica a novela "Meu S.Bartolomeu!", com textos deste blog cuja proximidade com a realidade é mera coincidência.
Na abertura do S.Bartolomeu, na Feira de Artesanato e Tasquinhas...
Os aromas a vinho verde e fumados pairava... a satisfação era geral
... Satisfação "GERAL", que aqui e acolá tinha as suas breves e pontuais excepções...
Mais um ano, mais um Concurso do Melão...
Bom melão era o que não faltava... mas a arte de apreciar tal iguaria tem que se lhe diga! A "Novela de Verão" contou também com workshops sobre melão para políticos e curiosos...
A Festa das Crianças contou com o habitual Teatro de Fantoches...
Ao que a história desta novela reza, o Teatro de Fantoches integrado na Festa das Crianças conta com boa adesão dos políticos...
E a animação musical esteve a cargo de Tony Carreira...
A novela prossegue com momentos animados lembrando outras "Novelas", como a "Jobs for the boys" de Vieira do Minho... E como a partir de um tema romântico do Tony nos podemos lembrar do "job" que um novo "boy" do PS teve. Claro que tudo não passam de novelas!...
Nas tradicionais Rusgas...
Chegada a hora das rusgas, Vassalo queria toda a sua armada reunida para uma noite de arrasar...
Pela Noite Dentro...
Noite quente, com um curioso alinhamento de garrafas na "mesa do poder"...
Na Majestosa Procissão...
Os maiores "santinhos", ou melhor, "meninos do coro", não poderiam faltar à Majestosa Procissão... Uma farta e repleta montra política, onde se apela à caridade católica dos eleitores crentes, a maioria, para que depositem a sua "esmola" na hora que os políticos mais necessitam.
O lado romântico de um executivo
A notícia rebentou nas capas dos jornais locais: Tony Carreira irá vir a Ponte da Barca no próximo São Bartolomeu! Está Garantido! O Presidente da Câmara conseguiu!
E eis que todos os problemas de um executivo próximo da época da avaliação pelo seu povo parecem desaparecer. “Ai as dívidas!!!”, “Ai a ponte que está a cair!”, “Ai os poios urbanísticos”, “E o choupal, ai o que lhe aconteceu!”. Mas depois desta notícia: “O quê?! Tony Carreira!? Não é possível?! Ai o meu Toniiiii que vem à Barca!!!”. E momentaneamente as fãs barquenses, de preferência de 40 anos para cima, esquecem tudo o resto (e quem sabe homens que carregam a falsa desculpa de ir atrás do Tony porque têm que transportar as suas companheiras). Proseguindo nesta sequência lógica, esses mesmos apreciadores do romantismo de Tony, passarão também a cimentar o seu apreço pelo não menos romântico Vassalo Abreu. E o barqueiro diz “não menos romântico”, porque Vassalo Abreu vem revelar uma faceta no mínimo, bonita, para um líder político. Mas será que toda esta reflexão feita até agora faz algum sentido?
Parece que este foi um dos piores momentos bloguísticos do barqueiro… Certo é também que um político a conquistar um espectáculo de um cantor de calça justa de cabedal para o seu povo não é propriamente um episódio que se possa dizer com nexo, e de vir exibir para a imprensa. Mas enfim, é esta a agitada vida de um executivo. Temos um presidente e um vice-presidente de Câmara que conhecem um cantor romântico através de um amigo, e vá-se lá saber porquê, esse amigo trabalha na restauração em Paris. Convida-se o cantor para vir, mais uma vez a um restaurante, à lampreiada, et voilá, um “ícone” da música nas Festas Concelhias, com direito a destaque nas capas de jornais 5 meses antes da cantoria. Não esquecer que tamanho “ícone” vem, segundo Vassalo Abreu, praticamente de graça! Isto sim, isto é política da boa… E a experiência gastronómica dos políticos a entrar em acção em benefício dos ouvidos dos barquenses (o barqueiro pede desculpa, mas não resistiu mais uma vez a trocadilhos entre boa gastronomia e executivo camarário). Por outro lado parece que Adolfo Ferreira, presidente da Associação de Festas, poderá dedicar-se quase a tempo inteiro à sua outra função, de presidente da Comissão Política do PS, durante este Verão, dado que o cartaz, com tão grande figura da música, está praticamente feito.
Em conclusão, o barqueiro gostaria de manifestar o seu agrado acerca da abertura dos políticos ao mundo do espectáculo, e da música em particular... E apela: Os barquenses querem ainda mais políticos a fazer capas de jornal com música!!! (já que a política se tem tornado algo muito gasto ultimamente…).