Domingo, 21 de Março de 2010
Saga "Palhaçadas" continua na Câmara Municipal

Saga "Palhaçadas" continua na Câmara Municipal

 

Depois da série "Palhaçadas de Carnaval", publicada neste blog, os políticos locais, com Vassalo Abreu à cabeça, decidiram continuar a saga "Palhaçadas", desprestigiando, por isso, uma das classes que mais felizes faz as crianças: os palhaços.

 

 

 

Desta vez dois temas "quentes" locais deram corpo à nova série da saga "Palhaçadas": por um lado os insultos e o "circo" que os políticos locais protagonizaram numa recente reunião de Câmara, e por outro, António Bouças, o provedor da Santa Casa e vereador da oposição, que protagonizou uma autêntica fífia, um "nó" na cabeça dos barquenses e quem sabe dos próprios colegas partidários.

 

 

Vassalo Abreu recua no tempo e encarna (em plena reunião de Câmara) papel de aluno agressor, num caso de Bullying de que Augusto Marinho e seu grupo foram vítimas

 

Nunca fez tanto sentido discutir e reflectir acerca do fenómeno de bulliyng em Portugal, especialmente depois do caso do aluno que alegadamente se terá suicidado. O assunto parece ter sido levado demasiadamente a sério pelos políticos locais, e numa reunião de Câmara houve lugar para uma representação de uma cena de bulliyng. Parece que o presidente de Câmara Vassalo Abreu terá encarnado o papel de aluno que se passa da cabeça com um colega seu, ainda por cima mais novo, e de um "grupo rival", dando um murro na mesa e dizendo ferozmente expressões como: "Estou farto de aturar putos!" e "(...) é um provocador (Augusto Marinho) e não estou para isso, porque já tenho idade para ser pai dele!". Porrada parece que não chegou a haver, pelo menos segundo o que consta do conhecimento público. Isso, talvez em grande parte, porque o "grupo rival" terá abandonado a sala da reunião, deixando os alegados "agressores" a enraivecerem-se sozinhos. Mas o que é certo é que nunca esteve tão perto uma cena de pancadaria entre os "putos" que supostamente representam os interesses dos barquenses, e para os quais foram eleitos.

Falando agora de forma mais séria, o que terá despontado a cólera do presidente Vassalo Abreu foram 3 pedidos de esclarecimento da vereação da oposição, com Augusto Marinho à cabeça, relativos a pormenores de contratos de 3 obras em concreto, já divulgadas publicamente pelos 3 vereadores da oposição. Perante isto, quem sabe se Vassalo não terá "descortinado" uma suspeita de favorecimentos em obras mascarada de questão, até porque é um presidente que "descortina" bastante bem, e poderá ter sido aí que se detonou o "cocktail Molotof" que é o Presidente de Câmara. Bateu na mesa e soltaram-se os desabafos já descritos, incluindo ataques à pessoa, e não ao político, que é Augusto Marinho: "Aquele senhor de cara angelical que vive em Lisboa(...)". Devido a toda a furiosa reacção, os vereadores da oposição terão abandonado a reunião de Câmara, e nem se chegou a realizar parte do plano, como uma votação. E foi assim que se passou mais um dia de debate político em Ponte da Barca... ou melhor, um dia de DEBATE POLITIQUEIRO-TASQUEIRO-FOLEIRO. Um autêntico "fresco" da política local. E como se não bastasse, o presidente ainda terá dito: "Estou em Ponte da Barca há 25 anos e conheço a vida de toda a gente, e portanto não me obriguem a falar!". Na última edição de "O Povo da Barca" Vassalo Abreu vem num artigo defender a sua honra, falar da sua vida construída a pulso, falar da obra feita...

Não era suposto falar-se de política, em reuniões políticas, e apenas no papel de político?

 

 

Apesar do bullying, Vassalo Abreu ainda agrada a muitos locais... incluindo... António Bouças?!: a incrível relação "amor-ódio" que governa a relação provedor-presidente de Câmara

 

Se Vassalo pode ser comparado a alguém que pratica bullying na escola, também António Bouças, o provedor da Santa Casa, pode ser comparado ao membro do "grupo rival" que é vítima de bullying, mas que paralelamente também quer ser "amiguinho" dos brutos... não lhe vá calhar também uma "galheta". É que como todos estarão recordados, até porque basta recuar 2 ou 3 semanas, António Bouças andou publicamente a acusar a Câmara de auxiliar outras organizações sociais do concelho, esquecendo a Santa Casa, e indo contra os interesses do concelho. Tudo isso foi matéria do artigo deste blog, o "Palhaçadas de Carnaval", em que António Bouças e mais uns quantos da acção social local são comparados a bebés à espera da "teta"... do "biberão concelhio" da Área Social da Câmara Municipal. O provedor era assim um "menino rabugento" que já tinha recebido durante anos "presentes" dos seus "pais" da Câmara Municipal, e não podia ver agora os outros a receber também... "era", porque no espaço de poucas semanas, o "menino rabugento" desapareceu! Na capa do "Notícias da Barca" de 12 de Março vinha que em reunião do plenário da rede social de Ponte da Barca "Provedor da Santa Casa elogia comportamento institucional do presidente da Câmara". Parece que até fez questão de lembrar os "presentes" da Câmara, como os 250 mil euros em obras no lar e um terreno cedido. E para maior espanto, é no mesmo jornal  que vem o artigo assinado pelos vereadores do PSD, incluindo ele próprio, a propósito da polémica reunião de Câmara, revelando o "lado negro" de Vassalo Abreu...

É a "magia" da política barquense!

 

É a magia de um concelho onde ao mesmo tempo que os jornais locais dão atenção às últimas polémicas, incluindo a tal reunião de Câmara, vêm também artigos de "Ode" ao Presidente de Câmara. Um foi o de Manuel Lima, presidente de junta de Oleiros, dizendo "O vosso nome (Presidente Vassalo Abreu e vereador Ricardo Armada) vai ficar marcado para sempre na população de Oleiros...". O outro é um pequeno artigo de "culto" intitulado "Ao homem forte da vitória", e assinado por "S.P.". Será que se terá identificado à redacção do jornal, tendo em conta que na edição anterior anunciou que não aceitava mais artigos de pessoas não identificadas, ou identificadas com pseudónimos?

 

 

 

 

 


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Sábado, 26 de Dezembro de 2009
Reunião(ões) da(s) Jarra(s)

Reunião(ões) da(s) Jarra(s)

 

E depois das eleições e da noite dos festejos, onde a palavra "trabalho" é algo que nem lembra, restam as tomadas de posse e a distribuição dos cargos, pelouros ou "poleiros", consoante o contexto de análise. E é nessas cerimónias que pela primeira vez a classe política vencedora do sufrágio tem que pensar em "trabalho" (se é que realmente pensa). Deixou-se para trás os dias de discursos de vitória fervorosos e de silenciamento dos perdedores pela língua afiada da "boysada" à espera da "esmola" dos eleitos. Iniciam-se os 4 anos de mandato dos eleitos na Autárquicas de forma calma e serena, talvez à espera dos dias mais politicamente activos dos últimos 2 anos de mandato, período esse em que os políticos conhecem as caras de quem vão ter que disputar as próximas eleições.

É essa a Mecânica da política local, a não ser que o barqueiro esteja completamente errado. Demonstrações de humildade opinativa à parte, e eleitos que estão os políticos, seguiram-se as Reuniões de Tomada de Posse. Tendo em conta os muitos pelouros para apenas 4 pessoas, o "Método da Jarra" seria o ideal. Resta saber se foi o escolhido pelos vereadores presentes...

 

 

 

Outro aspecto que se apraz dizer acerca do mundo das Tomadas de Posse, é que no caso da autarquia barquense em particular, tínhamos 7 cabeças de políticos, 16 pelouros e em hipótese uma jarra com os papeizinhos para o sorteio dos ditos pelouros. Mas as injustiças, como em tudo na vida, também existem na distribuição dos pelouros: Vassalo Abreu, com direito a tirar 6 papeizinhos, é de todos os vereadores aquele que se pode chamar um "mouro de trabalho". Não é que não esteja habituado a ter tantos pelouros, ele até agradece ser a "star" da Vereação. Logo a seguir surge o habitué que é José Pontes, com 4 pelouros. A seguir surgem Aida Boalhosa e Ricardo Armada com direito a tirar da "jarra" 3 pelouros. Neste particular, Ricardo Armada tem que acumular a sua profissão com o esses 3 pelouros, enquanto que Aida Boalhosa, a tempo inteiro, tem o mesmo número de pelouros... o que é compreensível, tendo em conta ser nova nestas andanças, e sobretudo ter o pelouro do Turismo, que Vassalo diz que é grande aposta, e ainda mais o atarefadíssimo pelouro dos Recursos Humanos, tendo em conta o recente mapa de pessoal que prevê mais de 100 novos funcionários (isto fora os pedidos de emprego que caem e cairão no "centro de emprego" que a Câmara se tornou). Quem ficou a ver os papeizinhos a saírem da jarra foram os 3 vereadores da oposição, que como habitualmente não ocupam nenhum pelouro, até porque na espécie política, os elementos dominantes da "manada" ficam com os melhores recursos do seu grupo. Não é que os "não dominates" não tenham já bons recursos, como lá pela zona de Condes da Folgosa... assim Augusto Marinho e Cia vão ter que mostrar alguma coisinha, se querem um dia dominar a "manada".

Muitas piadas poderiam ser feitas acerca da Tomada de Posse da Câmara Municipal... Mas assim se tomou Posse, e se distribuíram "pelouros"!...

 

 


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Domingo, 5 de Outubro de 2008
Câmara, parque desportivo, freitas e vereadores do psd

Câmara, parque desportivo, Freitas e Vereadores do PSD

 

O que poderá haver de comum entre 4 tão simples conceitos?

 

 

Em primeiro lugar a banalidade: toda a gente fala e houve falar em Câmara Municipal tantas vezes como em Parque Desportivo, Freitas (na que ao ramo das obras públicas diz respeito) e Vereadores do PSD, ainda que este último seja discutível (talvez seria mais correcto falar na muitas vezes falada Olinda Barbosa, do que propriamente nos outros ausentes vereadores).

 

 

Em segundo lugar a complexidade dos conceitos: Câmara para uns é um órgão de poder público local, para outros "poleiros" para quem não singra profissionalmente, para outros "novas oportunidades"... de "tacho" a cada 4 anos, para outros o maior empregador do concelho (assim como por muitas partes do país), para outros local de requisição de "cunhas", para outros um conjunto de pessoas que "mandam", ainda que não se saiba bem em quê, para outros conjunto de pessoas denominadas "bons garfos", ... mas raramente existem pessoas que pensam na primeira definição, resumindo-se o conceito câmara a muito pouco, infelizmente. O mesmo se passa com Freitas, um apelido muito vulgar, comum a muito boa gente, mas também a muita gente que não faria falta à sociedade e à política, tornando-se portanto um apelido de gente de pouca complexidade filosófica. Parque Desportivo e Vereadores do PSD são conceitos cuja complexidade também é muito baixa, até porque ambos parecem ser desprovidos de utilidade prática, um porque nunca sequer existiu, outro porque nunca se soube se existe realmente.

 

 

Em terceiro lugar está o facto de serem sempre referidos num mesmo assunto: desta última vez foi na reunião da Câmara Municipal, onde foi finalmente (será desta?) dado o passo que faltava para a construção do "mitológico" Parque Desportivo. E, espante-se, um dos construtores irá ser Artur Alves de Freitas II, Lda. Algo de mais estranho foram as abstenções dos vereadores do psd a esta adjudicação. A primeira hipótese poderá ser a da abstenção sinónimo de protesto, uma vez que os políticos, muitas vezes imitando as crianças, fazem birra dizendo que lhes copiaram as ideias (projectos), apesar de nunca terem disso passado, de ideias. A segunda hipótese, que de certeza que não passou pela cabeça dos vereadores para se absterem, é de que as obras públicas já vão sendo um hábito serem atribuídas ao tal Freitas. Poderá não ter sido o que os vereadores protestaram com as abstenções, mas de certeza que seria esse o protesto do barqueiro e de mais uns quantos barquenses. E não é protesto da qualidade da Engenharia ou de outro parâmetro de execução de obras públicas, como podem perceber... É que, como qualquer cidadão atento e experiente, o barqueiro preocupa-se com frases que se repetem muitas vezes na imprensa, particularmente quando nelas coexistem empreiteiros com políticos. Talvez seja até das experiências e dos "traumas" deixados por executivos anteriores, em que a relação entre estes dois conceitos se tornou "paixão ardente"...

 

 


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Domingo, 2 de Dezembro de 2007
2008: o início de uma nova era em Ponte da Barca

2008: o início de uma nova era em Ponte da Barca

 



Quem o diz é Vassalo Abreu. O presidente de Câmara do nosso concelho disse na passada reunião do executivo, onde se aprovou o orçamento para 2008, que “o ano de 2008 ficará na história do Concelho, pois nunca em Ponte da Barca se fez tanto em tão pouco tempo.”. “Correrias”: é algo em que este executivo se terá que meter em 2008, pois entrando já na contagem decrescente para as próximas eleições autárquicas, ter-se-á que mostrar obra e fazer tudo aquilo que os barquenses esperam das promessas que foram feitas, muitas delas feitas já há muitos anos pelos vários políticos que “assolaram” Ponte da Barca durante anos. A julgar pela lista de obras que vão ver a “luz do dia” nesse próximo ano, será de facto, e com toda a razão, um ano que ficará na história. Uma pequena lista que impressiona logo à primeira vista: centros educativos de Crasto e de Entre Ambos-os-Rios, Novo Estádio Municipal, Centro de Dia de Cuide Vila Verde, Novo Quartel da GNR, Creche de Oleiros, a Porta do PNPG em Lindoso, a Praça entre o Tribunal e o Centro de Saúde, a Estrada de Nogueira e a Variante de Ligação a Vila Nova de Muía, e ao que parece ainda mais coisas a fazer. É caso para dizer: “boca de rico e carteira de pobre”. A prometer “não são pobres”, vejamos se a executar seguirão o mesmo caminho. E, senhores políticos da terra, compreendam esta desconfiança, pois já há muito que os políticos adquiriram a sua fama junto das populações. Mais um orçamento, mais medidas que se dizem que vão sair do papel, … Repetição de muitas outras cenas já vistas?

 


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