Sábado, 12 de Abril de 2008
Problemas nas escolas também em Ponte da Barca
Problemas nas escolas também em Ponte da Barca

Um relato na imprensa local acerca de um episódio passado em Vila Nova de Muía prova mais uma vez que o problema das escolas em Portugal é serem "portuguesas", na verdadeira acepção da palavra. Tantas vezes ouvimos falar da "mentalidade portuguesa" como pesada herança de tempos fechados de ditadura que se propagou às gerações posteriores. Tantas vezes ouvimos falar de Portugal na cauda da Europa em muitas áreas. São na realidade dois factos que andam de mãos dadas, "casadinhos" e com um laço muito forte que os une. Transferindo estas reflexões para a educação temos as explicações do que se tem passado na actualidade do país. O problema da Escola Carolina Michaelis é da educação que se dá aos jovens. Muitos pais não educam os filhos, e sobretudo não incutem nos filhos a importância da escola, e para o que é que andam a caminhar através dos estudos, e depois os culpados são os telemóveis. Os professores dão a entender que não querem ser avaliados, pois não avançam alternativas ao modelo tão contestado, dizendo apenas "não à avaliação". A sociedade com a tal mentalidade rotula pessoas e cria divisões com base nas diferenças que felizmente existem entre as pessoas, e incute isso desde tenra idade, e o Procurador Geral da República vem dizer que as escolas são "incubadoras" da violência e injustiça. As escolas não actuam quando há indisciplina e os alunos habituam-se a recorrer e a imitar os episódios de violência, chegando-se ao ponto de se precisarem de vídeos das cenas de indisciplina para "fazer de conta que se disciplina". O problema da indisciplina e violência na escola sempre existiu, assim como a mentalidade, e chega-se a 2008 e um vídeo do youtube que alguém se lembrou de por nos telejornais espanta as pessoas e os políticos, quando toda a gente que passou pela escola sempre soube que isso existia.

Talvez nesta onda mediática, que já está quase esquecida, alguém decidiu por no jornal que um aluno da freguesia de Ponte da Barca já referida foi discriminado quando não lhe entregaram as amêndoas na celebração da Páscoa na escola, ao contrário do que fizeram aos restantes alunos. Só foram entregues depois, depois de o tal aluno ter visto as amêndoas serem entregues aos colegas. Isto e tudo o resto aqui falado passar-se-á também nas escolas de Ponte da Barca, como todos saberão.

 A taxa de mortalidade infantil costuma ser usada como índice de desenvolvimento de um país, e nisto Portugal já é um país desenvolvido. Os restantes rankings mostram um Portugal fracamente desenvolvido, pois é um país que não consegue construir uma base para o desenvolvimento tão desejado: educar os cidadãos.


 



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Domingo, 2 de Março de 2008
“Guerra Santa” em Vila Nova de Muía
“Guerra Santa” em Vila Nova de Muía

Um ex-habitante de Vila Nova de Muía que se tem assinado como N.C. na imprensa local, tem sido a o “guerreiro” de um dos lados desta “guerra santa” em pleno concelho de Ponte da Barca. O outro é José de Sousa de Vila Nova de Muía. E como em outras guerras da Humanidade, esta há-de ficar lembrada na História como uma guerra que atingiu o seu maior grau de “violência” quando N.C. veio para o jornal questionar o festeiro de São Miguel “O Anjo”, José de Sousa, acerca da gestão que fazia dos dinheiros, que se supõem ir para o “Anjo” e não para quem o guarda “em nome dele”. N.C. dirige-se ao povo de Vila Nova de Muía, tentando alertá-los para o destino que o dinheiro tinha nas mãos dos festeiros do referido “Anjo”: 5€ por cada missa e 50€ para pôr mortos em câmara ardente. Questiona a gestão através das contas que segundo ele nunca foram feitas e ainda, como dever cívico de cada um de nós, zela pela Fiscalidade e Impostos do país, ao alertar para o facto de sempre que há cobrança, tem que haver a emissão do respectivo “recibosinho”. Como N.C. se caracteriza por uma coragem fora do vulgar, gosta de enfrentar o “inimigo” de frente, tira-o do “esconderijo” com a conclusão do seu artigo que diz: “(…) como nada tem tido resposta pode ser que desta última pergunta tenha a resposta.”. E eis que José de Sousa sai da “toca”, e manda “bujardas” de toda a potência para se defender das acusações, e ainda ataca, dizendo que por não viver na dita freguesia não deve saber a realidade da actividade “festeira”, e ainda como bónus diz que “Se por acaso quiser mais algum esclarecimento estou às suas ordens e porque não gosto de ser cobarde. Assino com todas as letras.”.

Está mais uma vez provado que em tudo o que meta “santos” e “anjos” há “guerra” e “sangue”.

 


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Domingo, 9 de Dezembro de 2007
A casa mais indesejada de Vila Nova de Muía

A casa mais indesejada de Vila Nova de Muía

 

 

Foi noticiado na imprensa regional, por Manuel Cerqueira Alves, mais um dos belos assuntos de confrarias e “fabriqueiras” da nossa terra. Mas não confunda: não é o habitual comentador e “especialista” em eventos religiosos, Manuel Cerqueira Soares que escreve. Este também é Manuel Cerqueira, mas é Alves. Esclarecidas estas confusões, passemos ao assunto propriamente dito. Começa, no referido artigo noticioso, por nos ser contada a história de uma “casinha” na qual era em tempos do “antigamente” que “aos acompanhantes dos funerais se servia uma fatia de pão e um copo de vinho; e, aos homens que transportavam a urna, a mesma ementa mais o tradicional bacalhau frito.” Às gerações mais recentes, e às mais antigas que mais reflectem, poderá parecer caricato, mas acontecia mesmo! Hoje, esta casa, é, após restauro, e segundo palavras do escritor, “uma óptima Capela”. O problema é que, segundo as palavras do mesmo andam a “incutir na cabeça dos vilanovenses que a Capela mortuária era demasiado pequena e sem as mínimas condições.” E desta forma vive-se em Vila Nova de Muía a polémica de haver pessoas que não querem ir para a Capela mortuária, apesar da sua utilidade ser receber os mortos. É de facto hilariante, e o barqueiro está de pleno acordo com o autor do artigo. Tantas freguesias sem casa mortuária, e esta, que a tem, dá-se ao luxo de haver pessoas que não a querem usar. E é mesmo “darem-se ao luxo”, pois segundo palavras do próprio autor do artigo “a capela tem luxuosas casas de banho e tem trinta metros quadrados”. E acrescenta: “Será que quando as pessoas depositavam os seus familiares nas suas residências o faziam numa divisão com área superior a esta?”. Fica aqui o apelo ao povo desta freguesia para usarem uma Capela mortuária que muitas freguesias não têm, e ainda por cima espaçosa. Se não se convencem que é grande, vejam neste vídeo o que o grande espaço até permite fazer.

 

 



A morte é um assunto que ainda faz correr muita tinta nas discussões paroquianas. Desde os tempos em que se faziam manifestações complexas da complexidade da psicologia humana, como os “prantos” e as “comezainas” no funeral (com bacalhau!), até à actualidade como a do nosso concelho, em que se discutem as condições do lugar que recebe os “mortos”, e que ainda por cima não se têm eles próprios queixado das condições de recepção enquanto mortos (que é para eles que o lugar é destinado). Enfim, complexidades dos funerais do mundo religioso e interiorizado, nos quais há demasiadas preocupações com aparências, por vezes poucas com os mortos, e que no fim de contas muitos dos que comparecem aos funerais gostariam de acabar como antigamente: a petiscar e a conviver. Senão vejam o vídeo.


 


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Sábado, 23 de Junho de 2007
Boletins "escarrativos"

Boletins escarrativos "

Os "Boletins Informativos" distribuídos desde o início deste ano dando a conhecer as Freguesias de Vila Nova de  Muía , Entre Ambos-os-rios, Britelo e Bravães são o exemplo não só do que de melhor se faz nessas mesmas terras, como dos seus "escarros", não específicos de cada local, mas sim os "escarros" que só os barquenses conseguem fazer: algo que já faz parte da sua caricatura.

Voltando um pouco atrás, esse boletim, e segundo excerto do seu "editorial" "(...) surge no sentido de informar a população sobre eventos, cultura, economia, tradições, gastronomia, paisagem e outros que contribuam para a elevação do conhecimento e para a sua valorização pessoal."

 

Resumindo: Tretas!!! Não chegando ao ponto de tanto "deitar a baixo", verdade seja feita: algumas destas áreas foram destacadas, como sejam os "eventos" e "tradições".

Foram destacadas, e bem, os projectos da Associação Social e Cultural de Britelo , desenvolvendo interessantes actividades de acção social e desportivas para os mais jovens, o centro Social de Ambos-os-rios, no apoio a idosos, a prova de motocrosse Taça de Ouro "Terras da Nóbrega" em Vila Nova de Muía , a representação teatral em Bravães da Mui  Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo", o Voluntariado Jovem para as Florestas e Sapadores Florestais de Entre Ambos-os-rios, etc. Até aqui tudo muito bem. Já no que diz respeito às tradições, estas são extremamente valorizadas, como já é hábito nas nossas freguesias. Porquê não acabar com pelo menos metade delas, dedicando-lhes um mero papel de divulgação cultural e não de "borgas à moda antiga"? É que o problema é que estas "roubam" habitualmente lugares de destaque para o património natural e arquitectónico, que afinal é a maior potencialidade do nosso concelho e até do país.  Querem exemplos? Então vejam este "boletim", e vejam a importância atribuída ao património histórico, por exemplo. Vêm-se fotografias da "Anta de Chão de Cabanos " em Britelo , da Igreja de Bravães, da "Fonte Santa" também em Bravães, de uma ponte, nem se sabe se romana se medieval, em Entre Ambos-os-rios, etc.  E a história destes monumentos, estes sim, dos maiores valores destas freguesias? Alertam-se aqui os senhores José Domingos Fernandes, José Alberto Cerqueira e Inocêncio Araújo por serem os presidentes de junta das freguesias referidas e acerca das quais escreveram. Por favor, não sigam maus exemplos que vemos por este país fora, e valorizem os seus monumentos, que são das maiores pérolas das vossas freguesias, e às quais muitas dão-se ao luxo de não possuir. E querem saber que mais? Façam como o senhor Abílio José Silva, o presidente de Vila Nova de Muía , que neste aspecto merece os maiores elogios em dedicar uma página de referências históricas do grande símbolo patrimonial que é o Mosteiro de Santa Maria de Vila Nova de Muía . De referir também a torre medieval da aldeia, pertencente à estrutura do mosteiro, cujo triste estado em que se encontra se deve a um proprietário com pouco sentido do que é possuir um património arquitectónico histórico.

 

 

 

Mas, eis que no fim do contas todo este bonito e muito estático "Boletim" de divulgação destas freguesias, exibe uma das maiores "fachadas" aos leitores: os sites das Juntas de Freguesia, cujo facto de estarem integrados num programa de modernização administrativa têm feito apenas com que estejam inacessíveis aos cibernautas há pelo menos alguns meses, depois de alguns deles já terem estado activos e actualizados. Será o típico desleixo barquense, em que algo só dura enquanto é novidade?


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Sábado, 17 de Março de 2007
Nossa Senhora lhes dê a mão, e juízo também! - Benção da Carrinha

Nossa Senhora lhes dê a mão, e juízo também!

Carrinha de Vila Nova de Muía benzida

O barqueiro descobriu mais uma notícia hilariante! Realizou-se no dia 4 de Março (corrijam se estiver errado) uma cerimónia com o digno e importantíssimo objectivo de benzer uma carrinha oferecida pela Câmara Municipal à freguesia de Vila Nova de Muía. A benção esteve a cargo do pároco José Miranda da Costa, representante de Deus em Vila Nova de Muía, que "baptizou" com águas sagradas os para-brisas da representante do meio de transporte também de Deus na mesma freguesia. Fantástico! Tal milagre da religiosidade rural contou com o testemunho de cerca de 200 pessoas residentes na freguesia. Com todas estas atenções especiais, o condutor que conduzirá este veículo deverá também ele ser guiado pelas mãos de Deus. Houve pelo menos um promenor que não pode faltar a tal veículo da Evangelização: o típico "tercinho" no retrovisor e os naprons a enfeitar tudo o que são painéis e tabliers. Como este tipo de veículos não tem tais extras na lista de equipamento opcional disponível de origem, deve ter já sido entretanto equipada com tais elementos sinalizadores e protectores.

Um outro aspecto impressionante reside no excerto do Notícias da Barca, segundo palavras do presidente de junta da tal freguesia, (auto-entitulado Dr.) Abílio Costa:

"saudável relacionamento intitucional (entre junta e Câmara Municipal) pondo de parte os interesses políticos e colocando a população barquense, e em particular Vila Nova de Muía, acima de todos e quaisquer interesses"

Numa terra onde todos andam pintados dia e noite da sua "corzinha", e onde por vezes há autênticas teses de doutoramento em "golpes baixos", é fantástico o que momentos de fé e devoção conseguem fazer às pessoas, ainda de que diferentes facções, pondo-se de parte "interesses políticos": especialmente quando há fotogarfias e ofertas à mistura! 


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